Descoberto o mais antigo ancestral dos animais herbívoros terrestres
Fóssil encontrado nos Estados Unidos permitiu descrição da espécie. Esqueleto apresentava características ligadas à linhagem de herbívoros.
Paleontólogos descobriram o mais antigo ancestral dos herbívoros terrestres, com 300 milhões de anos. O espécime ajuda a esclarecer o aparecimento dessa forma de alimentação no mundo animal, determinante para a evolução do ecossistema terrestre atual.
O fóssil parcial deste animal, denominado Eocasea martini, que tinha menos de 20 centímetros de comprimento, representa "o primeiro vínculo entre os carnívoros e os herbívoros", disse à AFP o paleontólogo Robert Reisz, professor da Universidade de Toronto, no Canadá, principal responsável pela descoberta, divulgada em artigo publicado nesta quarta-feira (16) na revista americana "PLOS ONE".
O esqueleto do Eocasea, ainda um carnívoro, apresentava certas características estreitamente relacionadas a uma linhagem de herbívoros, acrescentou Reisz, indicando que apenas uma parte do crânio, o essencial da coluna vertebral, a pélvis e uma pata traseira foram recuperados no Kansas.
Este animal, que viveu 80 milhões de anos antes do aparecimento dos dinossauros, fazia parte da classe Synapsida, que inclui os primeiros herbívoros terrestres e os grandes predadores, ancestrais dos mamíferos modernos.
Antes da emergência dos herbívoros, um pouco depois do Eocasea, os animais terrestres, todos carnívoros, alimentavam-se uns dos outros, ou comiam insetos. O aparecimento dos herbívoros "foi uma revolução da vida sobre a Terra, porque significou que os vertebrados puderam ter acesso diretamente a vastos recursos alimentares oferecidos pelos vegetais", destacou o pesquisador.
Os herbívoros, que se multiplicaram e cresceram, por sua vez, viraram uma fonte importante de nutrição para os grandes predadores, completou.
Assim, o Eocasea foi o primeiro animal a ativar um processo que resultou no ecossistema terrestre atual, no qual um grande número de herbívoros assegura o aporte alimentar de um número cada vez menor de grandes predadores, observou o professor Reisz.
Este fenômeno ocorre depois separadamente em outros grupos de animais, em pelo menos cinco ocasiões, afirmou.
"Uma vez que a via para o mundo da alimentação herbívora foi aberta pelo Eocasea (...), vários grupos de animais continuaram evoluindo para desenvolver os mesmos traços", permitindo-lhes digerir a celulose, um glicídio que é a principal fonte de energia fornecida pelas plantas.
"Os primeiros dinossauros eram todos carnívoros antes que um grande número se tornasse herbívoro" no curso da evolução, revelou o cientista. Mas, ele admitiu, "não compreendemos porque essa evolução de carnívoro para herbívoro não aconteceu mais cedo, nem as razões pelas quais ela ocorreu separadamente em várias linhagens animais".
Fonte: G1
Fóssil encontrado nos Estados Unidos permitiu descrição da espécie. Esqueleto apresentava características ligadas à linhagem de herbívoros.
Paleontólogos descobriram o mais antigo ancestral dos herbívoros terrestres, com 300 milhões de anos. O espécime ajuda a esclarecer o aparecimento dessa forma de alimentação no mundo animal, determinante para a evolução do ecossistema terrestre atual.
O fóssil parcial deste animal, denominado Eocasea martini, que tinha menos de 20 centímetros de comprimento, representa "o primeiro vínculo entre os carnívoros e os herbívoros", disse à AFP o paleontólogo Robert Reisz, professor da Universidade de Toronto, no Canadá, principal responsável pela descoberta, divulgada em artigo publicado nesta quarta-feira (16) na revista americana "PLOS ONE".
O esqueleto do Eocasea, ainda um carnívoro, apresentava certas características estreitamente relacionadas a uma linhagem de herbívoros, acrescentou Reisz, indicando que apenas uma parte do crânio, o essencial da coluna vertebral, a pélvis e uma pata traseira foram recuperados no Kansas.
Este animal, que viveu 80 milhões de anos antes do aparecimento dos dinossauros, fazia parte da classe Synapsida, que inclui os primeiros herbívoros terrestres e os grandes predadores, ancestrais dos mamíferos modernos.
Antes da emergência dos herbívoros, um pouco depois do Eocasea, os animais terrestres, todos carnívoros, alimentavam-se uns dos outros, ou comiam insetos. O aparecimento dos herbívoros "foi uma revolução da vida sobre a Terra, porque significou que os vertebrados puderam ter acesso diretamente a vastos recursos alimentares oferecidos pelos vegetais", destacou o pesquisador.
Os herbívoros, que se multiplicaram e cresceram, por sua vez, viraram uma fonte importante de nutrição para os grandes predadores, completou.
Assim, o Eocasea foi o primeiro animal a ativar um processo que resultou no ecossistema terrestre atual, no qual um grande número de herbívoros assegura o aporte alimentar de um número cada vez menor de grandes predadores, observou o professor Reisz.
Este fenômeno ocorre depois separadamente em outros grupos de animais, em pelo menos cinco ocasiões, afirmou.
"Uma vez que a via para o mundo da alimentação herbívora foi aberta pelo Eocasea (...), vários grupos de animais continuaram evoluindo para desenvolver os mesmos traços", permitindo-lhes digerir a celulose, um glicídio que é a principal fonte de energia fornecida pelas plantas.
"Os primeiros dinossauros eram todos carnívoros antes que um grande número se tornasse herbívoro" no curso da evolução, revelou o cientista. Mas, ele admitiu, "não compreendemos porque essa evolução de carnívoro para herbívoro não aconteceu mais cedo, nem as razões pelas quais ela ocorreu separadamente em várias linhagens animais".
Fonte: G1
Inseto fêmea encontrado no Brasil tem pênis e penetra macho
Em descoberta rara, cientistas japoneses identificaram o primeiro animal do sexo feminino com órgão masculino.
O órgão erétil feminino é inserido no macho para sugar esperma e comida (Foto: Kazuniro Yoshizawa/BBC/Divulgação)
Cientistas japoneses afirmam ter descoberto no Brasil um inseto fêmea com pênis. Esta é a primeira vez que especialistas identificaram um animal do sexo feminino que também carrega o órgão masculino.
Já os machos possuem aberturas parecidas com vaginas e são penetrados pela fêmea, que suga esperma e alimento (fluidos seminais nutritivos).
O acasalamento dura de 40 a 70 horas, relatam os pesquisadores na revista "Current Biology".
"Apesar da inversão do papel sexual já ter sido identificada em vários animais, o Neotrogla é o único exemplo em que o órgão sexual também é trocado", disse o principal autor do estudo, Kazunori Yoshizawa, da Universidade de Hokkaido, no Japão.
Os insetos – de quatro espécies distintas do gênero Neotrogla – foram encontrados em cavernas de Minas Gerais, da Bahia e do Tocantins. O pênis da fêmea foi apelidado de "gynosome".
Uma vez dentro do macho, a parte membranosa do "gynosome" se infla e, com inúmeros espinhos, mantém os dois insetos grudados.
Quando os pesquisadores tentaram separar o macho da fêmea, o abdômen dele foi arrancado do tórax sem quebrar o acoplamento genital.
Essa inversão incomum de papéis pode ter sido impulsionada pelo ambiente pobre de recursos em que os animais vivem, especulam os pesquisadores. Nesse caso, a fêmea aproveita o acasalamento também para se alimentar.
Esses insetos curiosos oferecem novas oportunidades para testar ideias sobre seleção sexual, conflitos entre os sexos e evolução dessa "novidade".
"Será importante desvendar por que, entre tantos animais com papéis sexuais invertidos, apenas os insetos Neotrogla desenvolveram um pênis feminino elaborado", disse Yoshitaka Kamimura, da Universidade de Keio, também no Japão.
Agora, a primeira tarefa dos cientistas será estabelecer uma população saudável desses insetos em laboratório.
Fonte: G1
Em descoberta rara, cientistas japoneses identificaram o primeiro animal do sexo feminino com órgão masculino.
O órgão erétil feminino é inserido no macho para sugar esperma e comida (Foto: Kazuniro Yoshizawa/BBC/Divulgação)
Cientistas japoneses afirmam ter descoberto no Brasil um inseto fêmea com pênis. Esta é a primeira vez que especialistas identificaram um animal do sexo feminino que também carrega o órgão masculino.
Já os machos possuem aberturas parecidas com vaginas e são penetrados pela fêmea, que suga esperma e alimento (fluidos seminais nutritivos).
O acasalamento dura de 40 a 70 horas, relatam os pesquisadores na revista "Current Biology".
"Apesar da inversão do papel sexual já ter sido identificada em vários animais, o Neotrogla é o único exemplo em que o órgão sexual também é trocado", disse o principal autor do estudo, Kazunori Yoshizawa, da Universidade de Hokkaido, no Japão.
Os insetos – de quatro espécies distintas do gênero Neotrogla – foram encontrados em cavernas de Minas Gerais, da Bahia e do Tocantins. O pênis da fêmea foi apelidado de "gynosome".
Uma vez dentro do macho, a parte membranosa do "gynosome" se infla e, com inúmeros espinhos, mantém os dois insetos grudados.
Quando os pesquisadores tentaram separar o macho da fêmea, o abdômen dele foi arrancado do tórax sem quebrar o acoplamento genital.
Essa inversão incomum de papéis pode ter sido impulsionada pelo ambiente pobre de recursos em que os animais vivem, especulam os pesquisadores. Nesse caso, a fêmea aproveita o acasalamento também para se alimentar.
Esses insetos curiosos oferecem novas oportunidades para testar ideias sobre seleção sexual, conflitos entre os sexos e evolução dessa "novidade".
"Será importante desvendar por que, entre tantos animais com papéis sexuais invertidos, apenas os insetos Neotrogla desenvolveram um pênis feminino elaborado", disse Yoshitaka Kamimura, da Universidade de Keio, também no Japão.
Agora, a primeira tarefa dos cientistas será estabelecer uma população saudável desses insetos em laboratório.
Fonte: G1
Grupos de hipopótamos e crocodilos 'rivais' se encontram em rio da África
Mamíferos recuaram após perceberem que répteis eram maioria. Registro foi feito por fotógrafo durante sobrevoo em Zâmbia.
Durante um sobrevoo de helicóptero, um fotógrafo clicou o momento em que exemplares de dois dos mais temidos animais de rios da África, os hipopótamos e os crocodilos, se encontram em um curso d'água de Zâmbia.
Marc Mol, acostumado a fotografar a vida selvagem, disse que se surpreendeu ao testemunhar a retirada “vergonhosa” de hipopótamos das águas quando se depararam com dezenas de crocodilos.
O motivo da “saída pela tangente” dos mamíferos fica claro quando se observa a imagem com atenção: além de serem minoria, os répteis já avançavam sobre uma carcaça de hipopótamo na margem do rio. Certamente, ninguém ali queria ser mais uma presa
Fonte: G1
Mamíferos recuaram após perceberem que répteis eram maioria. Registro foi feito por fotógrafo durante sobrevoo em Zâmbia.
Durante um sobrevoo de helicóptero, um fotógrafo clicou o momento em que exemplares de dois dos mais temidos animais de rios da África, os hipopótamos e os crocodilos, se encontram em um curso d'água de Zâmbia.
Marc Mol, acostumado a fotografar a vida selvagem, disse que se surpreendeu ao testemunhar a retirada “vergonhosa” de hipopótamos das águas quando se depararam com dezenas de crocodilos.
O motivo da “saída pela tangente” dos mamíferos fica claro quando se observa a imagem com atenção: além de serem minoria, os répteis já avançavam sobre uma carcaça de hipopótamo na margem do rio. Certamente, ninguém ali queria ser mais uma presa
Fonte: G1
Contra veneno de cobra
Poderoso antídoto para lesões causadas pela mordida de algumas serpentes do Centro-oeste brasileiro é encontrado na casca do ipê-amarelo nativo do Pantanal. A descoberta confirma uma antiga tradição do interior.
Jararaca (Bothrops jararaca), boca-de-sapo (Bothrops neuwiedi) e caiçaca (Bothrops moojeni) são temidas serpentes do centro-oeste brasileiro. Venenosas, suas mordidas podem arruinar muitas vidas. Ainda que nem sempre levem um ser humano à morte, costumam causar graves estragos no corpo das vítimas – severas inflamações, edemas, hemorragias... E até necrose dos tecidos no local onde foi inoculado o veneno. Não são raros os casos de amputação decorrentes desses impiedosos ataques.
Mas já dizia uma música do violeiro paulista Renato Teixeira: “As plantinhas do mato / Curam caxumba / Quebranto e lumbago / Veneno de cobra / Bronquite, pigarro”.
Parece ser esse o caso. Estudos da farmacologista Mônica Kadri, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), confirmaram que uma ‘plantinha’ guarda poderoso antídoto contra lesões causadas pelo veneno de algumas serpentes. Estamos falando do ipê-amarelo (Tabebuia aurea) nativo do Pantanal.
O segredo já é velho conhecido dos pantaneiros. Para amenizar os efeitos da mordida das temíveis cobras da região, eles usam há gerações a casca desse tipo de ipê.
“Na região do Pantanal, antes de sair para o campo a trabalho, muitos ribeirinhos mascam a casca do ipê-amarelo, tomam infusões feitas com ela ou fazem garrafadas com a planta”, conta a pesquisadora da UFMS.
Para a ‘garrafada’, eles pegam a casca da árvore e colocam-na em uma solução alcoólica – que muitas vezes é pinga. Ingerida a poção, estarão prontos para enfrentar o dia. “Assim, se a cobra picar, o estrago não é tão grande”, garantem os pantaneiros.
A ciência e a tradição pantaneira
Diante dos relatos, a equipe da UFMS resolveu testar a premissa. “Após três anos de testes laboratoriais com camundongos, confirmamos que o extrato da casca do ipê-amarelo do Pantanal tem, de fato, propriedades anti-inflamatórias e cicatrizantes contra o veneno de serpentes como a jararaca, a boca-de-sapo e a caiçaca”, diz Kadri, que não analisou ipês de outras regiões. “Os resultados foram muito promissores.”
Testes apontaram para uma melhora significativa dos animais tratados com o composto. “Notamos diminuição dos quadros de inflamação, edema e hemorragia”, conta a pesquisadora. Segundo ela, substâncias da classe química dos iridoides são as prováveis responsáveis pelo poder do antídoto. “Devemos agora fazer ensaios com o produto isolado.”
Mas o antídoto do ipê-amarelo não substitui o tratamento convencional à base de soro antiofídico. “Uma mordida de jararaca pode matar não porque lesiona os tecidos do local atingido; mas sim porque seu veneno é hipotensor, isto é, pode levar a pressão sanguínea da vítima a zero”, explica Kadri. O soro evita esse quadro. Mas não impede lesão nos tecidos – efeito que pode ser diminuído pelo antídoto do ipê-amarelo. É o antídoto que poderá evitar, por exemplo, a amputação de um membro.
O processo de extração do antídoto já está sendo patenteado. Mas ainda não há previsões para comercialização do produto. Em geral, pesquisas desse tipo levam no mínimo uma década – é o tempo necessário para que pesquisadores realizem testes de toxicologia, por exemplo, exigidos antes que a substância possa ser testada em humanos.
O grupo da UFMS dedicará os próximos três anos de trabalho à detecção de possíveis efeitos tóxicos do antídoto para o organismo. No melhor dos cenários, testes clínicos deverão ser iniciados a partir de 2017.
Cuidado com a cobra
No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, as serpentes do gênero Bothrops são responsáveis por mais de 80% dos acidentes ofídicos – ou, em linguagem popular, mordidas de cobra. A maioria dos casos é registrada em estados do Centro-oeste.
Acidentes em áreas rurais são bastante comuns. Mas em áreas urbanas eles têm se tornado cada vez mais frequentes também. Com a redução da área dos ecossistemas naturais que abrigam as cobras, elas acabam buscando outros lugares para viver e vão parar nas cidades – onde a abundância de ratos, por exemplo, é um prato cheio para garantir sua sobrevivência.
Fonte: Ciência Hoje On-line
Poderoso antídoto para lesões causadas pela mordida de algumas serpentes do Centro-oeste brasileiro é encontrado na casca do ipê-amarelo nativo do Pantanal. A descoberta confirma uma antiga tradição do interior.
Jararaca (Bothrops jararaca), boca-de-sapo (Bothrops neuwiedi) e caiçaca (Bothrops moojeni) são temidas serpentes do centro-oeste brasileiro. Venenosas, suas mordidas podem arruinar muitas vidas. Ainda que nem sempre levem um ser humano à morte, costumam causar graves estragos no corpo das vítimas – severas inflamações, edemas, hemorragias... E até necrose dos tecidos no local onde foi inoculado o veneno. Não são raros os casos de amputação decorrentes desses impiedosos ataques.
Mas já dizia uma música do violeiro paulista Renato Teixeira: “As plantinhas do mato / Curam caxumba / Quebranto e lumbago / Veneno de cobra / Bronquite, pigarro”.
Parece ser esse o caso. Estudos da farmacologista Mônica Kadri, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), confirmaram que uma ‘plantinha’ guarda poderoso antídoto contra lesões causadas pelo veneno de algumas serpentes. Estamos falando do ipê-amarelo (Tabebuia aurea) nativo do Pantanal.
O segredo já é velho conhecido dos pantaneiros. Para amenizar os efeitos da mordida das temíveis cobras da região, eles usam há gerações a casca desse tipo de ipê.
“Na região do Pantanal, antes de sair para o campo a trabalho, muitos ribeirinhos mascam a casca do ipê-amarelo, tomam infusões feitas com ela ou fazem garrafadas com a planta”, conta a pesquisadora da UFMS.
Para a ‘garrafada’, eles pegam a casca da árvore e colocam-na em uma solução alcoólica – que muitas vezes é pinga. Ingerida a poção, estarão prontos para enfrentar o dia. “Assim, se a cobra picar, o estrago não é tão grande”, garantem os pantaneiros.
A ciência e a tradição pantaneira
Diante dos relatos, a equipe da UFMS resolveu testar a premissa. “Após três anos de testes laboratoriais com camundongos, confirmamos que o extrato da casca do ipê-amarelo do Pantanal tem, de fato, propriedades anti-inflamatórias e cicatrizantes contra o veneno de serpentes como a jararaca, a boca-de-sapo e a caiçaca”, diz Kadri, que não analisou ipês de outras regiões. “Os resultados foram muito promissores.”
Testes apontaram para uma melhora significativa dos animais tratados com o composto. “Notamos diminuição dos quadros de inflamação, edema e hemorragia”, conta a pesquisadora. Segundo ela, substâncias da classe química dos iridoides são as prováveis responsáveis pelo poder do antídoto. “Devemos agora fazer ensaios com o produto isolado.”
Mas o antídoto do ipê-amarelo não substitui o tratamento convencional à base de soro antiofídico. “Uma mordida de jararaca pode matar não porque lesiona os tecidos do local atingido; mas sim porque seu veneno é hipotensor, isto é, pode levar a pressão sanguínea da vítima a zero”, explica Kadri. O soro evita esse quadro. Mas não impede lesão nos tecidos – efeito que pode ser diminuído pelo antídoto do ipê-amarelo. É o antídoto que poderá evitar, por exemplo, a amputação de um membro.
O processo de extração do antídoto já está sendo patenteado. Mas ainda não há previsões para comercialização do produto. Em geral, pesquisas desse tipo levam no mínimo uma década – é o tempo necessário para que pesquisadores realizem testes de toxicologia, por exemplo, exigidos antes que a substância possa ser testada em humanos.
O grupo da UFMS dedicará os próximos três anos de trabalho à detecção de possíveis efeitos tóxicos do antídoto para o organismo. No melhor dos cenários, testes clínicos deverão ser iniciados a partir de 2017.
Cuidado com a cobra
No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, as serpentes do gênero Bothrops são responsáveis por mais de 80% dos acidentes ofídicos – ou, em linguagem popular, mordidas de cobra. A maioria dos casos é registrada em estados do Centro-oeste.
Acidentes em áreas rurais são bastante comuns. Mas em áreas urbanas eles têm se tornado cada vez mais frequentes também. Com a redução da área dos ecossistemas naturais que abrigam as cobras, elas acabam buscando outros lugares para viver e vão parar nas cidades – onde a abundância de ratos, por exemplo, é um prato cheio para garantir sua sobrevivência.
Fonte: Ciência Hoje On-line
O alerta dos sapos
Estudo em Rondônia revela alteração genética de espécies pela poluição, com riscos para os humanos. Os animais podem ser usados no monitoramento da contaminação dos ambientes em que vivem.
O ‘Leptodactylus petersii’ vive em qualquer fragmento de vegetação e pode ser encontrado até em áreas urbanas. O animal é um bom indicador de contaminação do ambiente. (foto: Francisco Carlos da Silva)
Desde o início da civilização, as cidades são construídas em locais ricos em recursos hídricos, devido à necessidade constante de água para o consumo direto da população e para as atividades humanas. Nos centros urbanos, porém, é gerado um grande volume de lixo, com muitos materiais e fluidos poluentes, e nem sempre os mananciais que fornecem a água estão protegidos desses resíduos, descartados sem cuidado. A conta acaba sendo paga pelos ambientes naturais.
Cientes do problema, pesquisadores do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná (Ceulji), em Rondônia, ligado à Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), estão realizando testes em material biológico do anfíbio Leptodactylus petersii para detectar lesões causadas ao animal pela poluição e avaliar como o ambiente, e os humanos que ali vivem, são afetados.
A técnica pode revelar alterações genéticas, que ocorrem quando o pequeno sapo entra em contato com a poluição Na pesquisa, liderada pelo biólogo Francisco Carlos da Silva, é extraída uma pequena fração de células da epiderme dos animais, para a realização do chamado teste de micronúcleo. Essa técnica pode revelar alterações genéticas, que ocorrem quando o pequeno sapo entra em contato com a poluição.
Como o L. petersii vive em qualquer fragmento de vegetação, é muito comum encontrar a espécie mesmo em áreas urbanas, desde que existam pequenas regiões alagadiças. As áreas de preservação permanente situadas no perímetro urbano de Ji-Paraná seriam o ambiente ideal para esses animais. Entretanto, essas áreas, onde está sendo realizada a pesquisa, vêm sofrendo despejo de esgoto irregular. Como os anfíbios, como o nome indica, vivem tanto em terra quanto dentro da água, eles ficam expostos diretamente à poluição. Por isso, são considerados bons indicadores ambientais.
Embora a pesquisa esteja no início, já apresenta alguns resultados. As análises das primeiras amostras de pele dos sapos constataram a presença de micronúcleos nas células. Estes se formam quando, nos cromossomos, fragmentos alterados por poluentes tóxicos são ‘cortados’ por mecanismos genéticos capazes de corrigir erros no processo de divisão das células. Os fragmentos permanecem na célula, envolvidos por uma membrana, e se parecem com pequenos núcleos. Sua existência, portanto, revela que a poluição já está causando alterações genéticas nos anfíbios.
Da Silva chama a atenção para o perigo de as alterações atingirem as células reprodutivas dos animais. “Se agentes genotóxicos presentes nesses ambientes atingirem as células germinativas (gametas), provocarão a formação de genes defeituosos. Nesse caso, podem nascer indivíduos com anomalias, que seriam transmitidas aos seus descendentes”, explica.
Biomonitoramento ampliado
O grupo de pesquisa pretende expandir o biomonitoramento ambiental. A ideia é realizar as análises não só nos anfíbios, mas também em espécies da vegetação e de peixes nas áreas estudadas. Uma das linhas de estudo, já em andamento, é a germinação de sementes de cebola na água dos mananciais, para verificar se ocorre alguma anomalia em seu desenvolvimento.
Os peixes são importantes porque é por meio deles que o problema pode atingir a população humana. Na região, peixes fazem parte da dieta habitual dos moradores, e o consumo da carne contaminada pode levar a problemas de saúde. Como já foram confirmados os danos genéticos na espécie L. petersii, que vive na mesma área e compartilha a mesma água, os pesquisadores acreditam que os peixes também possam sofrer o mesmo impacto.
As mutações e seus efeitos na vida dos animais podem abalar o ecossistema. Os sapos, por exemplo, são essenciais para o equilíbrio biológico do ambiente, pois, em condições normais, se alimentam de grande quantidade de insetos. Se as mutações levarem à redução da população de sapos, poderia ocorrer a proliferação excessiva de mosquitos, formigas, baratas, entre outros insetos.
Da Silva lembra que o estudo é feito em Rondônia, mas o perigo existe em todo o Brasil, em especial nas grandes cidades. “Quanto mais poluição, provavelmente maior é a interferência na formação genética dos seres que vivem no ambiente”, alerta.
Segundo o biólogo, o principal objetivo da pesquisa é, com o biomonitoramento, mostrar a importância da preservação ambiental não apenas para a população, mas também para as grandes empresas e o governo, que têm a capacidade de investir no tratamento dos resíduos, evitando seu descarte na natureza.
Fonte: Ciência Hoje On-line
Estudo em Rondônia revela alteração genética de espécies pela poluição, com riscos para os humanos. Os animais podem ser usados no monitoramento da contaminação dos ambientes em que vivem.
O ‘Leptodactylus petersii’ vive em qualquer fragmento de vegetação e pode ser encontrado até em áreas urbanas. O animal é um bom indicador de contaminação do ambiente. (foto: Francisco Carlos da Silva)
Desde o início da civilização, as cidades são construídas em locais ricos em recursos hídricos, devido à necessidade constante de água para o consumo direto da população e para as atividades humanas. Nos centros urbanos, porém, é gerado um grande volume de lixo, com muitos materiais e fluidos poluentes, e nem sempre os mananciais que fornecem a água estão protegidos desses resíduos, descartados sem cuidado. A conta acaba sendo paga pelos ambientes naturais.
Cientes do problema, pesquisadores do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná (Ceulji), em Rondônia, ligado à Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), estão realizando testes em material biológico do anfíbio Leptodactylus petersii para detectar lesões causadas ao animal pela poluição e avaliar como o ambiente, e os humanos que ali vivem, são afetados.
A técnica pode revelar alterações genéticas, que ocorrem quando o pequeno sapo entra em contato com a poluição Na pesquisa, liderada pelo biólogo Francisco Carlos da Silva, é extraída uma pequena fração de células da epiderme dos animais, para a realização do chamado teste de micronúcleo. Essa técnica pode revelar alterações genéticas, que ocorrem quando o pequeno sapo entra em contato com a poluição.
Como o L. petersii vive em qualquer fragmento de vegetação, é muito comum encontrar a espécie mesmo em áreas urbanas, desde que existam pequenas regiões alagadiças. As áreas de preservação permanente situadas no perímetro urbano de Ji-Paraná seriam o ambiente ideal para esses animais. Entretanto, essas áreas, onde está sendo realizada a pesquisa, vêm sofrendo despejo de esgoto irregular. Como os anfíbios, como o nome indica, vivem tanto em terra quanto dentro da água, eles ficam expostos diretamente à poluição. Por isso, são considerados bons indicadores ambientais.
Embora a pesquisa esteja no início, já apresenta alguns resultados. As análises das primeiras amostras de pele dos sapos constataram a presença de micronúcleos nas células. Estes se formam quando, nos cromossomos, fragmentos alterados por poluentes tóxicos são ‘cortados’ por mecanismos genéticos capazes de corrigir erros no processo de divisão das células. Os fragmentos permanecem na célula, envolvidos por uma membrana, e se parecem com pequenos núcleos. Sua existência, portanto, revela que a poluição já está causando alterações genéticas nos anfíbios.
Da Silva chama a atenção para o perigo de as alterações atingirem as células reprodutivas dos animais. “Se agentes genotóxicos presentes nesses ambientes atingirem as células germinativas (gametas), provocarão a formação de genes defeituosos. Nesse caso, podem nascer indivíduos com anomalias, que seriam transmitidas aos seus descendentes”, explica.
Biomonitoramento ampliado
O grupo de pesquisa pretende expandir o biomonitoramento ambiental. A ideia é realizar as análises não só nos anfíbios, mas também em espécies da vegetação e de peixes nas áreas estudadas. Uma das linhas de estudo, já em andamento, é a germinação de sementes de cebola na água dos mananciais, para verificar se ocorre alguma anomalia em seu desenvolvimento.
Os peixes são importantes porque é por meio deles que o problema pode atingir a população humana. Na região, peixes fazem parte da dieta habitual dos moradores, e o consumo da carne contaminada pode levar a problemas de saúde. Como já foram confirmados os danos genéticos na espécie L. petersii, que vive na mesma área e compartilha a mesma água, os pesquisadores acreditam que os peixes também possam sofrer o mesmo impacto.
As mutações e seus efeitos na vida dos animais podem abalar o ecossistema. Os sapos, por exemplo, são essenciais para o equilíbrio biológico do ambiente, pois, em condições normais, se alimentam de grande quantidade de insetos. Se as mutações levarem à redução da população de sapos, poderia ocorrer a proliferação excessiva de mosquitos, formigas, baratas, entre outros insetos.
Da Silva lembra que o estudo é feito em Rondônia, mas o perigo existe em todo o Brasil, em especial nas grandes cidades. “Quanto mais poluição, provavelmente maior é a interferência na formação genética dos seres que vivem no ambiente”, alerta.
Segundo o biólogo, o principal objetivo da pesquisa é, com o biomonitoramento, mostrar a importância da preservação ambiental não apenas para a população, mas também para as grandes empresas e o governo, que têm a capacidade de investir no tratamento dos resíduos, evitando seu descarte na natureza.
Fonte: Ciência Hoje On-line
Os animais são capazes de pressentir desastres naturais?
Testemunhas que sobreviveram ao tsunami de 2004, no Oceano Índico — que atingiu oito países asiáticos —, relataram que animais selvagens, como elefantes e macacos, se deslocaram para lugares mais altos pouco antes do desastre acontecer. Há relatos também de que bois, cães e outros animais domésticos pareciam angustiados e ansiosos nesse período.Porém, será verdade que os animais são capazes de pressentir os desastres naturais? De fato, os animais selvagens precisam ter excelentes olfato, visão, audição e até mesmo a capacidade de sentir vibrações, porque esses sentidos os ajudam a sobreviver.
Além disso, muitas espécies são capazes de perceber e usar os campos eletromagnéticos, que são imperceptíveis para os seres humanos, para navegar ou encontrar presas. Porém, a previsão de catástrofes naturais é ainda uma suposição, que pode ser comprovada ou não. Algumas pesquisas já estão estudando as habilidades dos animais em detectar este tipo de desastre para, quem sabe, serem usadas como um sistema de alerta precoce.
Sentidos aguçados
Os animais têm sentidos aguçados que os ajudam a evitar predadores ou a localizar presas. E a crença de que os animais conseguem prever os terremotos e tsunamis é difundida, pois, realmente, eles demonstram algumas alterações de comportamento. Mas isso não quer dizer que eles saibam que um acontecimento destruidor está para chegar.
Embora esteja claro que os animais tenham capacidades sensoriais diferentes ou até mais aguçadas em comparação com os seres humanos, são muito poucos os cientistas que apoiam a ideia de que animais e insetos possuam um sexto sentido biologicamente determinado que lhes permitiria pressagiar problemas.
Detecção de ondas
No caso dos elefantes, que supostamente teriam ido para áreas mais altas antes do tsunami, uma teoria é que eles detectaram ondas infrassônicas geradas pelo tremor. Estas ondas têm uma frequência fundamental de 20 Hz ou menos e não são percebidas pela audição humana.
As ondas infrassônicas podem ser geradas por ocorrências intensamente energéticas como terremotos, erupções vulcânicas, avalanches, raios, meteoros e quebras de icebergs. Os elefantes, rinocerontes, hipopótamos, baleias, felinos, cães e muitas aves dependem de infrassons tanto para comunicação quanto para se locomover.
Quando os elefantes do Sri Lanka detectaram as vibrações de baixa frequência iniciais provenientes do Oceano Índico, não era como se tivessem sentido que um tsunami estava se aproximando: eles apenas instintivamente se afastaram da origem do som, o que, neste caso, passou a ser a decisão certa.
Teorias
Existem duas teorias sobre o modo como os animais podem ser capazes de detectar sismos. Uma teoria diz que eles sentem as vibrações da Terra. A outra afirma que eles podem detectar mudanças no ar ou gases liberados pelo solo.
Não houve nenhuma evidência conclusiva sobre a forma como os bichos podem ser capazes de prever terremotos. Mesmo assim, existem pesquisas nesse campo para verificar se existe a possibilidade de aproveitar alguns dos sentidos dos animais para prever os desastres, mas há a dificuldade de desenvolver um estudo controlado que possa conectar um comportamento animal específico à ocorrência de terremotos.
O United States Geological Survey afirma oficialmente: “Mudanças no comportamento animal não podem ser usadas para prever terremotos. Mesmo que já existam casos documentados de comportamento animal estranho antes de terremotos, uma conexão reprodutível entre um comportamento específico e a ocorrência de um terremoto não foi feita”.
Fonte: Mental Floss e Discovery - Animal Planet
Testemunhas que sobreviveram ao tsunami de 2004, no Oceano Índico — que atingiu oito países asiáticos —, relataram que animais selvagens, como elefantes e macacos, se deslocaram para lugares mais altos pouco antes do desastre acontecer. Há relatos também de que bois, cães e outros animais domésticos pareciam angustiados e ansiosos nesse período.Porém, será verdade que os animais são capazes de pressentir os desastres naturais? De fato, os animais selvagens precisam ter excelentes olfato, visão, audição e até mesmo a capacidade de sentir vibrações, porque esses sentidos os ajudam a sobreviver.
Além disso, muitas espécies são capazes de perceber e usar os campos eletromagnéticos, que são imperceptíveis para os seres humanos, para navegar ou encontrar presas. Porém, a previsão de catástrofes naturais é ainda uma suposição, que pode ser comprovada ou não. Algumas pesquisas já estão estudando as habilidades dos animais em detectar este tipo de desastre para, quem sabe, serem usadas como um sistema de alerta precoce.
Sentidos aguçados
Os animais têm sentidos aguçados que os ajudam a evitar predadores ou a localizar presas. E a crença de que os animais conseguem prever os terremotos e tsunamis é difundida, pois, realmente, eles demonstram algumas alterações de comportamento. Mas isso não quer dizer que eles saibam que um acontecimento destruidor está para chegar.
Embora esteja claro que os animais tenham capacidades sensoriais diferentes ou até mais aguçadas em comparação com os seres humanos, são muito poucos os cientistas que apoiam a ideia de que animais e insetos possuam um sexto sentido biologicamente determinado que lhes permitiria pressagiar problemas.
Detecção de ondas
No caso dos elefantes, que supostamente teriam ido para áreas mais altas antes do tsunami, uma teoria é que eles detectaram ondas infrassônicas geradas pelo tremor. Estas ondas têm uma frequência fundamental de 20 Hz ou menos e não são percebidas pela audição humana.
As ondas infrassônicas podem ser geradas por ocorrências intensamente energéticas como terremotos, erupções vulcânicas, avalanches, raios, meteoros e quebras de icebergs. Os elefantes, rinocerontes, hipopótamos, baleias, felinos, cães e muitas aves dependem de infrassons tanto para comunicação quanto para se locomover.
Quando os elefantes do Sri Lanka detectaram as vibrações de baixa frequência iniciais provenientes do Oceano Índico, não era como se tivessem sentido que um tsunami estava se aproximando: eles apenas instintivamente se afastaram da origem do som, o que, neste caso, passou a ser a decisão certa.
Teorias
Existem duas teorias sobre o modo como os animais podem ser capazes de detectar sismos. Uma teoria diz que eles sentem as vibrações da Terra. A outra afirma que eles podem detectar mudanças no ar ou gases liberados pelo solo.
Não houve nenhuma evidência conclusiva sobre a forma como os bichos podem ser capazes de prever terremotos. Mesmo assim, existem pesquisas nesse campo para verificar se existe a possibilidade de aproveitar alguns dos sentidos dos animais para prever os desastres, mas há a dificuldade de desenvolver um estudo controlado que possa conectar um comportamento animal específico à ocorrência de terremotos.
O United States Geological Survey afirma oficialmente: “Mudanças no comportamento animal não podem ser usadas para prever terremotos. Mesmo que já existam casos documentados de comportamento animal estranho antes de terremotos, uma conexão reprodutível entre um comportamento específico e a ocorrência de um terremoto não foi feita”.
Fonte: Mental Floss e Discovery - Animal Planet
Saiu pra namorar e teve um dia ruim: sapo congela em salto mortal
As temperaturas ultracongelantes do inverno no Hemisfério Norte têm proporcionado imagens surpreendentes que estão correndo a internet. Você já conferiu as imagens impressionantes de Chicago (Estados Unidos) com sua paisagem totalmente congelada, além da pick-up de gelo no Canadá e outros temas curiosos, como o rapaz que foi testar o que acontece quando se faz xixi nas temperaturas supernegativas.
Agora, a imagem da vez foi registrada por um norueguês com um flagrante incrível em um lago congelado de Oslo. Enquanto patinava no Lago Bindingsvann, o fotógrafo Svein Nordrum encontrou por acaso um sapo congelado.
Porém, o que mais impressionou Svein foi a posição que o anfíbio estava quando teve seu fim pelo congelamento: ele estava saltando e foi tomado pelo gelo, tornando-se uma escultura da natureza.
Os biólogos que conferiram a imagem acreditam que um aumento repentino nas temperaturas enganou o sapo, que estava hibernando e se aventurou pelo lago para encontrar uma namorada para acasalar. No entanto, como a temperatura caiu bastante durante a noite, o lago congelou. Com isso, o anfíbio teria retornado à hibernação em campo aberto no gelo, e morreu por causa do frio.
"Eu estava patinando por algumas horas e, de repente, avistei alguma coisa sobre a superfície do gelo. Quando eu vi que era um sapo, duro e congelado, fiquei bastante chocado. Foi uma coisa triste de ver, mas, ao mesmo tempo era muito bonito”, disse o fotógrafo.
Silviu Perovan, coordenadora de conservação da entidade Froglife no Reino Unido, disse: "É bastante comum ver sapos que atravessam áreas cobertas de neve. Algumas rãs hibernam na água, mas a maioria hiberna em terra nas proximidades de uma área com água. Houve provavelmente um período ligeiramente mais quente que levou o sapo a se tornar ativo para a reprodução”.
Fonte: Daily Mail
As temperaturas ultracongelantes do inverno no Hemisfério Norte têm proporcionado imagens surpreendentes que estão correndo a internet. Você já conferiu as imagens impressionantes de Chicago (Estados Unidos) com sua paisagem totalmente congelada, além da pick-up de gelo no Canadá e outros temas curiosos, como o rapaz que foi testar o que acontece quando se faz xixi nas temperaturas supernegativas.
Agora, a imagem da vez foi registrada por um norueguês com um flagrante incrível em um lago congelado de Oslo. Enquanto patinava no Lago Bindingsvann, o fotógrafo Svein Nordrum encontrou por acaso um sapo congelado.
Porém, o que mais impressionou Svein foi a posição que o anfíbio estava quando teve seu fim pelo congelamento: ele estava saltando e foi tomado pelo gelo, tornando-se uma escultura da natureza.
Os biólogos que conferiram a imagem acreditam que um aumento repentino nas temperaturas enganou o sapo, que estava hibernando e se aventurou pelo lago para encontrar uma namorada para acasalar. No entanto, como a temperatura caiu bastante durante a noite, o lago congelou. Com isso, o anfíbio teria retornado à hibernação em campo aberto no gelo, e morreu por causa do frio.
"Eu estava patinando por algumas horas e, de repente, avistei alguma coisa sobre a superfície do gelo. Quando eu vi que era um sapo, duro e congelado, fiquei bastante chocado. Foi uma coisa triste de ver, mas, ao mesmo tempo era muito bonito”, disse o fotógrafo.
Silviu Perovan, coordenadora de conservação da entidade Froglife no Reino Unido, disse: "É bastante comum ver sapos que atravessam áreas cobertas de neve. Algumas rãs hibernam na água, mas a maioria hiberna em terra nas proximidades de uma área com água. Houve provavelmente um período ligeiramente mais quente que levou o sapo a se tornar ativo para a reprodução”.
Fonte: Daily Mail
Estrelas-do-mar podem enxergar
A frase " vendo estrelas " tem uma conotação totalmente nova : A pesquisa sugere que as estrelas do mar , um tipo de estrela de cinco patas , que geralmente aparece na cor azul , pode ver as imagens com os pequenos olhos compostos nas extremidades de suas pernas. Os olhos não são muito poderosos , no entanto, e é improvável que ver as coisas além de 4 metros (13 pés). Mas as estrelas do mar podem usar sua visão para navegar para os corais de recife, que anteriormente não haviam sido mostradas , de acordo com um estudo publicado 08 de janeiro na revista Proceedings, revista da Royal Society B.
Os olhos dos estrelas falta de uma lente como os olhos compostos dos insetos , não pode processar movimentos rápidos , e não podem sentir as cores, para que eles não são susceptíveis de ser utilizados para encontrar comida ou evitar predadores. Para saber se eles poderiam sentir objetos grandes, como os corais de recife, os cientistas colocaram as estrelas do mar , a uma distância de 1 , 2 e 4 metros ( 3,24 , 6,5 e 13 pés) a partir dos corais. Aqueles mais próximos do que 4 metros rapidamente voltou ao recife , enquanto que os de 4 metros movido em direções aleatórias . Eles também pré-formada a experiência com estrelas do mar cego, os olhos do que tinha sido picado para fora. ( Ouch. Desculpe, estrelas do mar .) Todos estes animais deslocados ao acaso, sugerindo que eles não podiam ver para onde estavam indo .
Para perceber objetos grandes, escrevem os pesquisadores , os olhos 'deve ser capaz de formar uma imagem, em vez de apenas a luz de detecção, e, portanto, são capazes de rudimentar " vista". Isso define estrela do mar os olhos para além de manchas oculares , estruturas mais primitivas encontradas em animais como platelmintos que detectam a luz, mas não podem formar imagens , acrescentaram.
As estrelas do mar, Linckia laevigata , podem cortar seus próprios braços se eles estão enlaçados por um predador , e , em seguida, voltar a crescer -los , ou seja, eles também têm a capacidade de regenerar seus olhos. Pense nisso na próxima vez que você encontrar-se ponderar que os caminhos que você é superior a uma estrela do mar.
Fonte: Discover Magazine
A frase " vendo estrelas " tem uma conotação totalmente nova : A pesquisa sugere que as estrelas do mar , um tipo de estrela de cinco patas , que geralmente aparece na cor azul , pode ver as imagens com os pequenos olhos compostos nas extremidades de suas pernas. Os olhos não são muito poderosos , no entanto, e é improvável que ver as coisas além de 4 metros (13 pés). Mas as estrelas do mar podem usar sua visão para navegar para os corais de recife, que anteriormente não haviam sido mostradas , de acordo com um estudo publicado 08 de janeiro na revista Proceedings, revista da Royal Society B.
Os olhos dos estrelas falta de uma lente como os olhos compostos dos insetos , não pode processar movimentos rápidos , e não podem sentir as cores, para que eles não são susceptíveis de ser utilizados para encontrar comida ou evitar predadores. Para saber se eles poderiam sentir objetos grandes, como os corais de recife, os cientistas colocaram as estrelas do mar , a uma distância de 1 , 2 e 4 metros ( 3,24 , 6,5 e 13 pés) a partir dos corais. Aqueles mais próximos do que 4 metros rapidamente voltou ao recife , enquanto que os de 4 metros movido em direções aleatórias . Eles também pré-formada a experiência com estrelas do mar cego, os olhos do que tinha sido picado para fora. ( Ouch. Desculpe, estrelas do mar .) Todos estes animais deslocados ao acaso, sugerindo que eles não podiam ver para onde estavam indo .
Para perceber objetos grandes, escrevem os pesquisadores , os olhos 'deve ser capaz de formar uma imagem, em vez de apenas a luz de detecção, e, portanto, são capazes de rudimentar " vista". Isso define estrela do mar os olhos para além de manchas oculares , estruturas mais primitivas encontradas em animais como platelmintos que detectam a luz, mas não podem formar imagens , acrescentaram.
As estrelas do mar, Linckia laevigata , podem cortar seus próprios braços se eles estão enlaçados por um predador , e , em seguida, voltar a crescer -los , ou seja, eles também têm a capacidade de regenerar seus olhos. Pense nisso na próxima vez que você encontrar-se ponderar que os caminhos que você é superior a uma estrela do mar.
Fonte: Discover Magazine
Análises genéticas revelam um novo gato brasileiro
Manaus, AM – Esses dois gatos-do-mato são tão parecidos que durante séculos foram considerados populações diferentes de uma única espécie. Só agora, graças a análises genéticas, foi possível confirmar a distinção entre o Leopardus trigrinus, que vive mais ao norte, do Leopardus guttulus, encontrado principalmente em estados do Sul e Sudeste do país. Os estudos que distinguem esses dois felinos foram publicados esta semana na revista científica Current Biology, por pesquisadores brasileiros.
Com peso médio de 2,4 quilos, eles são um pouco maiores do que um gato doméstico. Ambos têm coloração amarelada, com manchas escuras. Mas existem diferenças sutis entre eles. "As manchas, ou rosetas, têm forma e tamanho levemente diferenciados e a cor do fundo também é diferenciada", afirma o biólogo Tadeu Gomes de Oliveira, coordenador do projeto Gato-do-Mato.
A equipe analisou amostras de gatos-do-mato desde o Rio Grande do Sul até o Maranhão e descobriram que as diferenças entre as populações encontradas ao norte e ao sul do país são tão grandes que determinam a existência de duas espécies. Descobriram também que, embora existam híbridos com outras espécies de gatos-do-mato, essas duas espécies tão semelhantes não produzem descendentes férteis.
"Todos os gatos-do-mato do norte eram geneticamente diferentes das populações do Sul e Sudeste, com um detalhe, todos os indivíduos do norte tinham mistura com o DNA de outra espécie de gato-do-mato, o gato-palheiro (Leopardus colocolo)", conta Tadeu de Oliveira. No sul, também ocorre essa miscelânea genética, mas com outra espécie, explica. No Rio Grande do Sul, havia a mistura com o Leopardus geoffroyi, conhecido como gato-do-mato-grande.
Em 38% dos gatos-do-mato do sul encontrou-se material genético do L. geoffroyi. Tadeu de Oliveira destaca que as duas espécies foram encontradas dividindo a mesma área apenas em Goiás, mas não havia híbridos entre eles. Tadeu de Oliveira destaca uma curiosidade: "Eles se misturam com espécies que sempre foram reconhecidas como distintas, mas não entre eles, que eram considerados a mesma espécie".
As duas espécies de gatos-do-mato preferem habitats distintos, embora isso seja resultado das características das regiões onde ocorrem. Enquanto o tigrinus é encontrado principalmente em ambientes naturais mais abertos do cerrado e da caatinga, o guttulus está mais associado às remanescentes de florestas. Um dos ganhos de descobrir que se tratam de espécies distintas é poder refletir melhor sobre a estratégia de protegê-los.
Outra consequência: saber que são duas espécies distintas revela que ambas estão mais susceptíveis a desaparecer do que quando se imaginava serem o mesmo animal. O Leopardus trigrinus é classificado com vulnerável na Lista Vermelha da IUCN. Na natureza, é um animal encontrado em baixas densidades, cerca de 0,24 indivíduos por km². Para fazer uma comparação, a densidade de jaguatiricas é de um indivíduo por km², em ambientes naturais.
fonte: O Eco
Manaus, AM – Esses dois gatos-do-mato são tão parecidos que durante séculos foram considerados populações diferentes de uma única espécie. Só agora, graças a análises genéticas, foi possível confirmar a distinção entre o Leopardus trigrinus, que vive mais ao norte, do Leopardus guttulus, encontrado principalmente em estados do Sul e Sudeste do país. Os estudos que distinguem esses dois felinos foram publicados esta semana na revista científica Current Biology, por pesquisadores brasileiros.
Com peso médio de 2,4 quilos, eles são um pouco maiores do que um gato doméstico. Ambos têm coloração amarelada, com manchas escuras. Mas existem diferenças sutis entre eles. "As manchas, ou rosetas, têm forma e tamanho levemente diferenciados e a cor do fundo também é diferenciada", afirma o biólogo Tadeu Gomes de Oliveira, coordenador do projeto Gato-do-Mato.
A equipe analisou amostras de gatos-do-mato desde o Rio Grande do Sul até o Maranhão e descobriram que as diferenças entre as populações encontradas ao norte e ao sul do país são tão grandes que determinam a existência de duas espécies. Descobriram também que, embora existam híbridos com outras espécies de gatos-do-mato, essas duas espécies tão semelhantes não produzem descendentes férteis.
"Todos os gatos-do-mato do norte eram geneticamente diferentes das populações do Sul e Sudeste, com um detalhe, todos os indivíduos do norte tinham mistura com o DNA de outra espécie de gato-do-mato, o gato-palheiro (Leopardus colocolo)", conta Tadeu de Oliveira. No sul, também ocorre essa miscelânea genética, mas com outra espécie, explica. No Rio Grande do Sul, havia a mistura com o Leopardus geoffroyi, conhecido como gato-do-mato-grande.
Em 38% dos gatos-do-mato do sul encontrou-se material genético do L. geoffroyi. Tadeu de Oliveira destaca que as duas espécies foram encontradas dividindo a mesma área apenas em Goiás, mas não havia híbridos entre eles. Tadeu de Oliveira destaca uma curiosidade: "Eles se misturam com espécies que sempre foram reconhecidas como distintas, mas não entre eles, que eram considerados a mesma espécie".
As duas espécies de gatos-do-mato preferem habitats distintos, embora isso seja resultado das características das regiões onde ocorrem. Enquanto o tigrinus é encontrado principalmente em ambientes naturais mais abertos do cerrado e da caatinga, o guttulus está mais associado às remanescentes de florestas. Um dos ganhos de descobrir que se tratam de espécies distintas é poder refletir melhor sobre a estratégia de protegê-los.
Outra consequência: saber que são duas espécies distintas revela que ambas estão mais susceptíveis a desaparecer do que quando se imaginava serem o mesmo animal. O Leopardus trigrinus é classificado com vulnerável na Lista Vermelha da IUCN. Na natureza, é um animal encontrado em baixas densidades, cerca de 0,24 indivíduos por km². Para fazer uma comparação, a densidade de jaguatiricas é de um indivíduo por km², em ambientes naturais.
fonte: O Eco
Cochilo durante a tarde aumenta capacidade de aprendizado
Hora de descanso melhora coordenação motora e capacidade de atenção, segundo pesquisa
Se depois do almoço você fica com aquela vontade de tirar um cochilo, vá em frente. Segundo uma pesquisa publicada na edição de março da revista científica Current Biology, dormir durante a tarde aumenta a capacidade de aprendizado das pessoas.
Pesquisadores da Universidade da Califórnia analisaram o comportamento de 44 estudantes universitários em dois períodos diferentes do dia - ao meio-dia e por volta de 18h. Metade do grupo poderia cochilar das 14h às 15h40 e a outra metade do grupo ficou acordada durante o dia inteiro.
Os universitários eram testados nos dois horários pré-determinados - 12h e 18h - e deveriam realizar testes de memória, teste de atenção e de coordenação motora. O grupo que tirava um cochilo durante a tarde conseguiu realizar as tarefas com muito mais qualidade, durante o teste das 18h, do que o grupo que não dormiu ao longo do dia.
Embora os resultados sugerem que um cochilo no meio da tarde melhora o aprendizado, é provável que os cientistas ainda terão de realizar mais pesquisas para desvendar os motivos que causam o aumento na capacidade das pessoas.
Fonte: http://revistagalileu.globo.com
Hora de descanso melhora coordenação motora e capacidade de atenção, segundo pesquisa
Se depois do almoço você fica com aquela vontade de tirar um cochilo, vá em frente. Segundo uma pesquisa publicada na edição de março da revista científica Current Biology, dormir durante a tarde aumenta a capacidade de aprendizado das pessoas.
Pesquisadores da Universidade da Califórnia analisaram o comportamento de 44 estudantes universitários em dois períodos diferentes do dia - ao meio-dia e por volta de 18h. Metade do grupo poderia cochilar das 14h às 15h40 e a outra metade do grupo ficou acordada durante o dia inteiro.
Os universitários eram testados nos dois horários pré-determinados - 12h e 18h - e deveriam realizar testes de memória, teste de atenção e de coordenação motora. O grupo que tirava um cochilo durante a tarde conseguiu realizar as tarefas com muito mais qualidade, durante o teste das 18h, do que o grupo que não dormiu ao longo do dia.
Embora os resultados sugerem que um cochilo no meio da tarde melhora o aprendizado, é provável que os cientistas ainda terão de realizar mais pesquisas para desvendar os motivos que causam o aumento na capacidade das pessoas.
Fonte: http://revistagalileu.globo.com
Enzima pode reforçar memória, segundo estudo
Pesquisa abre caminho para recuperação de lembranças perdidas
Mesmo muito tempo depois de formada, uma memória em ratos pode ser melhorada ou eliminada apenas com a adição ou subtração de uma enzima do cérebro, segundo pesquisadores. "Nosso estudo é o primeiro a demonstrar que, no contexto de um funcionamento cerebral normal, uma única molécula, a PKMzeta, é suficiente para manter a memória de longo prazo", afirmou Todd Sector, pesquisador do Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Undidos. O relatório da pesquisa de Sacktor foi publicado na última sexta-feira na revista científica Science.
Ao contrário de outras abordagens para melhorar a memória, o mecanismo que aplica PKMzeta parece funcionar a qualquer momento. Ele não depende da exploração de momentos limitados, como quando a memória fica temporariamente frágil e mutável - logo após o aprendizado, por exemplo.
"Este importante mecanismo pode ajudar na criação de tratamentos que ajudem a gerenciar as memórias debilitadas por transtornos de ansiedade ou perda de memória no envelhecimento, por exemplo", explicou o diretor do Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Undidos, Thomas R. Insel.
A equipe de Sacktor conseguiu determinar que aumentar os níveis de PKMzeta nos neurônios dos ratos ajudava os animais a se lembrarem de experiências e sensações que eles tiveram anteriormente.
Para chegarem aos resultados, os pesquisadores deram água muito doce para os ratos, que ficaram doentes. Uma semana depois, eles receberam injeções que bloqueavam ou aumentavam as atividades da enzima PKMzeta. Os ratos com a enzima abundante se lembravam que a água doce causava doença e não beberam do recipiente. Enquanto isso, ratos com atividade reduzida de PKMzeta beberam novamente o líquido e passaram mal.
Fonte: http://revistagalileu.globo.com
Pesquisa abre caminho para recuperação de lembranças perdidas
Mesmo muito tempo depois de formada, uma memória em ratos pode ser melhorada ou eliminada apenas com a adição ou subtração de uma enzima do cérebro, segundo pesquisadores. "Nosso estudo é o primeiro a demonstrar que, no contexto de um funcionamento cerebral normal, uma única molécula, a PKMzeta, é suficiente para manter a memória de longo prazo", afirmou Todd Sector, pesquisador do Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Undidos. O relatório da pesquisa de Sacktor foi publicado na última sexta-feira na revista científica Science.
Ao contrário de outras abordagens para melhorar a memória, o mecanismo que aplica PKMzeta parece funcionar a qualquer momento. Ele não depende da exploração de momentos limitados, como quando a memória fica temporariamente frágil e mutável - logo após o aprendizado, por exemplo.
"Este importante mecanismo pode ajudar na criação de tratamentos que ajudem a gerenciar as memórias debilitadas por transtornos de ansiedade ou perda de memória no envelhecimento, por exemplo", explicou o diretor do Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Undidos, Thomas R. Insel.
A equipe de Sacktor conseguiu determinar que aumentar os níveis de PKMzeta nos neurônios dos ratos ajudava os animais a se lembrarem de experiências e sensações que eles tiveram anteriormente.
Para chegarem aos resultados, os pesquisadores deram água muito doce para os ratos, que ficaram doentes. Uma semana depois, eles receberam injeções que bloqueavam ou aumentavam as atividades da enzima PKMzeta. Os ratos com a enzima abundante se lembravam que a água doce causava doença e não beberam do recipiente. Enquanto isso, ratos com atividade reduzida de PKMzeta beberam novamente o líquido e passaram mal.
Fonte: http://revistagalileu.globo.com
Brócolis ajudam a limpar os pulmões
Pesquisadores descobrem que substância do vegetal pode restaurar pulmões de fumantes por New Scientist Mais uma razão para comer verduras, além de ajudar a prevenir câncer, os brócolis podem ajudar o sistema imunológico a retirar bactérias prejudiciais dos pulmões. Uma substância encontrada no vegetal é testada como tratamento para pessoas com doenças pulmonares.
Pesquisadores da Universidade Johns Hopkins descobriram que algumas reações químicas nos pulmões envolvidas na ativação das células de defesa são quebradas pela ação do cigarro. Mas eles também descobriram que uma substância chamada “sulphoraphane”, encontrada nos brócolis, couve-flor e outros vegetais crucíferos, quando mastigados, podem restaurar essas reações químicas.
Para manter o bom funcionamento dos pulmões, as células de defesa do corpo removem os resíduos e bactérias que podem se acumular nos pulmões e causar infecções. Mas esse sistema não funciona bem em fumantes e pessoas com doenças pulmonares crônicas.
Os cientistas colocaram ratos em contato com fumaça por períodos de tempo variados e viram que os pulmões dos animais apresentavam uma concentração maior de bactérias do que o normal, como o de pessoas com doença pulmonar crônica. Os ratos depois foram tratados com o “sulphoraphane” e a substância pareceu ativar mais células de defesa, melhorar o funcionamento das que já estavam presentes e, como resultado, os pulmões ficaram mais limpos.
Mais pesquisas ainda são necessárias para saber se a substância dos brócolis teria o mesmo efeito em pessoas e, ainda, se a ingestão diária do alimento bastaria para garantir o benefício.
Fonte: http://revistagalileu.globo.com
Pesquisadores descobrem que substância do vegetal pode restaurar pulmões de fumantes por New Scientist Mais uma razão para comer verduras, além de ajudar a prevenir câncer, os brócolis podem ajudar o sistema imunológico a retirar bactérias prejudiciais dos pulmões. Uma substância encontrada no vegetal é testada como tratamento para pessoas com doenças pulmonares.
Pesquisadores da Universidade Johns Hopkins descobriram que algumas reações químicas nos pulmões envolvidas na ativação das células de defesa são quebradas pela ação do cigarro. Mas eles também descobriram que uma substância chamada “sulphoraphane”, encontrada nos brócolis, couve-flor e outros vegetais crucíferos, quando mastigados, podem restaurar essas reações químicas.
Para manter o bom funcionamento dos pulmões, as células de defesa do corpo removem os resíduos e bactérias que podem se acumular nos pulmões e causar infecções. Mas esse sistema não funciona bem em fumantes e pessoas com doenças pulmonares crônicas.
Os cientistas colocaram ratos em contato com fumaça por períodos de tempo variados e viram que os pulmões dos animais apresentavam uma concentração maior de bactérias do que o normal, como o de pessoas com doença pulmonar crônica. Os ratos depois foram tratados com o “sulphoraphane” e a substância pareceu ativar mais células de defesa, melhorar o funcionamento das que já estavam presentes e, como resultado, os pulmões ficaram mais limpos.
Mais pesquisas ainda são necessárias para saber se a substância dos brócolis teria o mesmo efeito em pessoas e, ainda, se a ingestão diária do alimento bastaria para garantir o benefício.
Fonte: http://revistagalileu.globo.com
Aloe vera pode causar tumor, diz estudo
O extrato da planta, chamada de babosa pelos brasileiros, causou tumores em ratos que o consumiram durante dois anos
A Aloe vera – conhecida no Brasil como babosa – é comumente usada para fins medicinais e estéticos, por conta de seus diversos nutrientes. Por outro lado, o Programa Nacional de Toxicologia (NTP), dos Estados Unidos, fez um estudo em que ratos desenvolveram tumores após receber água fortificada com extrato da planta, segundo reportagem da New Scientist.
No experimento, os roedores receberam durante dois anos uma mistura de 1,5% de extrato de folhas de Aloe barbadensis e o restante de água. Depois, foi constatado que, entre estes ratos, 39% das fêmeas e 74% dos machos apresentavam tumores malignos ou benignos em seu intestino. Já entre os ratos que beberam água potável pura, nenhum desenvolveu qualquer tipo de tumor.
Ainda assim, não é claro o que esses resultados podem significar para o consumo de produtos que contenham Aloe Vera por seres humanos.
“Estamos procurando desenvolver uma próxima rodada de experiências. Queremos relacionar os resultados com os produtos comerciais que estão lá fora.”, afirma Daniel Fabricant, da Administração de Alimentação e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos, que contribuiu com a pesquisa.
Fonte: http://revistagalileu.globo.com
O extrato da planta, chamada de babosa pelos brasileiros, causou tumores em ratos que o consumiram durante dois anos
A Aloe vera – conhecida no Brasil como babosa – é comumente usada para fins medicinais e estéticos, por conta de seus diversos nutrientes. Por outro lado, o Programa Nacional de Toxicologia (NTP), dos Estados Unidos, fez um estudo em que ratos desenvolveram tumores após receber água fortificada com extrato da planta, segundo reportagem da New Scientist.
No experimento, os roedores receberam durante dois anos uma mistura de 1,5% de extrato de folhas de Aloe barbadensis e o restante de água. Depois, foi constatado que, entre estes ratos, 39% das fêmeas e 74% dos machos apresentavam tumores malignos ou benignos em seu intestino. Já entre os ratos que beberam água potável pura, nenhum desenvolveu qualquer tipo de tumor.
Ainda assim, não é claro o que esses resultados podem significar para o consumo de produtos que contenham Aloe Vera por seres humanos.
“Estamos procurando desenvolver uma próxima rodada de experiências. Queremos relacionar os resultados com os produtos comerciais que estão lá fora.”, afirma Daniel Fabricant, da Administração de Alimentação e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos, que contribuiu com a pesquisa.
Fonte: http://revistagalileu.globo.com
Protetor solar para comer
Substância que vem das algas vai virar comprimido para proteger a pele
Depois de mergulhar na simbiose entre os seres que habitam a Grande Barreira de Corais na Austrália, pesquisadores do King’s College de Londres emergiram com uma ideia: transformar uma propriedade natural de algas e corais em produto contra queimaduras de pele.
Esses seres marinhos possuem o aminoácido micosporina (MAA), que absorve os raios ultravioleta e os protege contra o sol. A substância é conhecida há 25 anos, mas agora os cientistas descobriram que, quando ingerida, pode provocar o mesmo efeito em outras espécies.
Segundo Paul Long, líder da pesquisa, peixes que se alimentam desses corais possuem MAA na pele e nos olhos. A proposta é que possamos literalmente comer esse aminoácido em concentrações bem maiores que as encontradas nas algas e ficarmos mais protegidos do sol. Como a dieta japonesa inclui alimentos como o Nori, um tipo de papel de algas verdes usado no sushi, que também contém MAA, Long imagina que a substância não seja tóxica para os humanos.
A ideia dos cientistas é sintetizar o aminoácido em laboratório e usá-lo na fabricação de um protetor solar em comprimido. “Esperamos estar prontos para testar a substância em 5 anos”, afirma o pesquisador. Apesar do fator de proteção da cápsula ainda não ser definido, testes anteriores feitos por pesquisadores brasileiros mostram que o espectro de absorção desses aminoácidos é muito próximo ao das loções que estão hoje no mercado.
Os pesquisadores esperam ainda que a descoberta possa ser aproveitada na agricultura. Modificando geneticamente os vegetais muito sensíveis à luz solar, será possível protegê-los contra o aquecimento global.
Fonte: http://revistagalileu.globo.com
Substância que vem das algas vai virar comprimido para proteger a pele
Depois de mergulhar na simbiose entre os seres que habitam a Grande Barreira de Corais na Austrália, pesquisadores do King’s College de Londres emergiram com uma ideia: transformar uma propriedade natural de algas e corais em produto contra queimaduras de pele.
Esses seres marinhos possuem o aminoácido micosporina (MAA), que absorve os raios ultravioleta e os protege contra o sol. A substância é conhecida há 25 anos, mas agora os cientistas descobriram que, quando ingerida, pode provocar o mesmo efeito em outras espécies.
Segundo Paul Long, líder da pesquisa, peixes que se alimentam desses corais possuem MAA na pele e nos olhos. A proposta é que possamos literalmente comer esse aminoácido em concentrações bem maiores que as encontradas nas algas e ficarmos mais protegidos do sol. Como a dieta japonesa inclui alimentos como o Nori, um tipo de papel de algas verdes usado no sushi, que também contém MAA, Long imagina que a substância não seja tóxica para os humanos.
A ideia dos cientistas é sintetizar o aminoácido em laboratório e usá-lo na fabricação de um protetor solar em comprimido. “Esperamos estar prontos para testar a substância em 5 anos”, afirma o pesquisador. Apesar do fator de proteção da cápsula ainda não ser definido, testes anteriores feitos por pesquisadores brasileiros mostram que o espectro de absorção desses aminoácidos é muito próximo ao das loções que estão hoje no mercado.
Os pesquisadores esperam ainda que a descoberta possa ser aproveitada na agricultura. Modificando geneticamente os vegetais muito sensíveis à luz solar, será possível protegê-los contra o aquecimento global.
Fonte: http://revistagalileu.globo.com
Brasil testa vacina contra dengue
Vacinação pode começar em 2018; testes feitos nos EUA mostraram resultados positivos, seguros e sem efeitos colaterais para os pacientes
Em 2018, a essa mesma hora, postos de saúde brasileiros poderão estar repletos de gente interessada em se vacinar contra a dengue. Isso será possível se os testes realizados atualmente pelo Instituto Butantan, em parceria com a Universidade de São Paulo, correrem bem. A primeira bateria de testes em humanos acontece nesta semana, mas será necessário o sucesso em outras duas etapas. Se a Anvisa aprovar a vacina, a doença, que hoje representa um caso endêmico no Brasil, poderá ser um dos menores dos problemas da saúde pública nacional.
Em desenvolvimento desde 2006 nos Institutos Nacionais de Saúde (NIH) dos Estados Unidos, onde já foi testada em cerca de 600 pessoas, a vacina (na verdade, os vírus) está desde 2010 nas mãos dos pesquisadores brasileiros que esperam aplicá-la em uma dose única, que seria suficiente para combater os quatro tipos da doença transmitida pelo mosquito aedes aegypti. O vírus atenuado (modificado) será inoculado no paciente, vítima anterior da doença ou não, e causará a produção dos anticorpos necessários.
Os testes feitos nos EUA mostraram resultados positivos, seguros e sem efeitos colaterais para os pacientes, apesar da observação de dores de cabeça e dor no local da aplicação. Os testes a serem realizados no Brasil têm maior importância por se tratar de um país que sofre a endemia da doença. Aqui, vacinas serão aplicadas em voluntários sem histórico da doença, mas também ineditamente em pessoas que já a contraíram, sem a expectativa de que haja qualquer risco para estes.
Por aqui, os testes serão feitos primeiramente em 50 pessoas na cidade de São Paulo, sem histórico de dengue, nos quais serão aplicadas duas doses com um intervalo de seis meses. Em seguida, serão 250 voluntários em São Paulo e no interior, em Ribeirão Preto (onde se localiza uma das faculdades de Medicina da USP), que já tenham contraído a doença. Nestes, será aplicada apenas uma dose concentrada. A terceira fase será composta por pessoas de diferentes regiões do País, com idades diversas. Só depois dos resultados deste teste, a vacina poderá receber aprovação e começar a ser distribuída. A previsão é de que isso aconteça em até cinco anos.
“Essa previsão pode ser até otimista demais, sabia?”, diz Roberto Sena Rocha, diretor da Fiocruz de Minas Gerais, que acha que a vacina só chega em 2018 “se as coisas andarem muito bem”. Rocha explica que o processo de aprovação de uma vacina é demorado e uma etapa do teste não se inicia sem a anterior ter sido concluída e, por isso, as avaliações podem levar bastante tempo. “Quem for distribuir tem de ter todas as garantias de que isso pode ser largamente aplicado na população. Para isso, é preciso fazer os testes e acompanhar as pessoas envolvidas por bastante tempo.”
Segundo o pesquisador, isso evita a existência de efeitos colaterais não previstos e também é fundamental para a determinação do prazo de validade e se será necessário reforço, ou seja, novas aplicações a serem feitas periodicamente. Sobre a viabilidade econômica da vacina, o diretor da Fiocruz explica que antes mesmo de se dar prosseguimento a uma pesquisa dessa natureza, estudos de viabilidade já são feitos, inclusive com estudos de público-alvo, e que se a vacina já está em testes ela provavelmente será viável de ser distribuída em massa quando chegar a hora.
“Isso é um problema quando se trata de empresas privadas, pois se a doença afeta pouca gente, e ainda se essa pouca gente tem pouco poder aquisitivo, eles simplesmente não fazem o remédio. É aí que entra o Estado”, diz.
Independente do prazo e do preço, para Rocha, o importante é que a vacina chegue à população. “A Dengue é um dos problemas mais graves hoje no Brasil. Ela mata. Uma epidemia de dengue gera caos, trata-se de um problema muito sério de saúde pública”, avalia.
Calcula-se que nos últimos 50 anos, a incidência da doença aumentou em cerca de 30 vezes. Atualmente, conta-se algo em torno de 50 milhões de casos de infecção por ano. Só entre março de 2012 e 2013, o número de casos praticamente triplicou no Brasil, passando de 204 mil para 70 mil, sendo os estados mais afetados o Mato Grosso do Sul (42 mil casos), Minas Gerais (35 mil), Goiás (27 mil), São Paulo (21 mil) e Rio de Janeiro (15 mil). Considerando os Estados com endemia (300 casos para cada 100 mil habitantes), fazem parte da lista o Mato Grosso do Sul, Goiás, Acre, Mato Grosso, Tocantins e Espírito Santo.
Fonte: http://revistagalileu.globo.com
Vacinação pode começar em 2018; testes feitos nos EUA mostraram resultados positivos, seguros e sem efeitos colaterais para os pacientes
Em 2018, a essa mesma hora, postos de saúde brasileiros poderão estar repletos de gente interessada em se vacinar contra a dengue. Isso será possível se os testes realizados atualmente pelo Instituto Butantan, em parceria com a Universidade de São Paulo, correrem bem. A primeira bateria de testes em humanos acontece nesta semana, mas será necessário o sucesso em outras duas etapas. Se a Anvisa aprovar a vacina, a doença, que hoje representa um caso endêmico no Brasil, poderá ser um dos menores dos problemas da saúde pública nacional.
Em desenvolvimento desde 2006 nos Institutos Nacionais de Saúde (NIH) dos Estados Unidos, onde já foi testada em cerca de 600 pessoas, a vacina (na verdade, os vírus) está desde 2010 nas mãos dos pesquisadores brasileiros que esperam aplicá-la em uma dose única, que seria suficiente para combater os quatro tipos da doença transmitida pelo mosquito aedes aegypti. O vírus atenuado (modificado) será inoculado no paciente, vítima anterior da doença ou não, e causará a produção dos anticorpos necessários.
Os testes feitos nos EUA mostraram resultados positivos, seguros e sem efeitos colaterais para os pacientes, apesar da observação de dores de cabeça e dor no local da aplicação. Os testes a serem realizados no Brasil têm maior importância por se tratar de um país que sofre a endemia da doença. Aqui, vacinas serão aplicadas em voluntários sem histórico da doença, mas também ineditamente em pessoas que já a contraíram, sem a expectativa de que haja qualquer risco para estes.
Por aqui, os testes serão feitos primeiramente em 50 pessoas na cidade de São Paulo, sem histórico de dengue, nos quais serão aplicadas duas doses com um intervalo de seis meses. Em seguida, serão 250 voluntários em São Paulo e no interior, em Ribeirão Preto (onde se localiza uma das faculdades de Medicina da USP), que já tenham contraído a doença. Nestes, será aplicada apenas uma dose concentrada. A terceira fase será composta por pessoas de diferentes regiões do País, com idades diversas. Só depois dos resultados deste teste, a vacina poderá receber aprovação e começar a ser distribuída. A previsão é de que isso aconteça em até cinco anos.
“Essa previsão pode ser até otimista demais, sabia?”, diz Roberto Sena Rocha, diretor da Fiocruz de Minas Gerais, que acha que a vacina só chega em 2018 “se as coisas andarem muito bem”. Rocha explica que o processo de aprovação de uma vacina é demorado e uma etapa do teste não se inicia sem a anterior ter sido concluída e, por isso, as avaliações podem levar bastante tempo. “Quem for distribuir tem de ter todas as garantias de que isso pode ser largamente aplicado na população. Para isso, é preciso fazer os testes e acompanhar as pessoas envolvidas por bastante tempo.”
Segundo o pesquisador, isso evita a existência de efeitos colaterais não previstos e também é fundamental para a determinação do prazo de validade e se será necessário reforço, ou seja, novas aplicações a serem feitas periodicamente. Sobre a viabilidade econômica da vacina, o diretor da Fiocruz explica que antes mesmo de se dar prosseguimento a uma pesquisa dessa natureza, estudos de viabilidade já são feitos, inclusive com estudos de público-alvo, e que se a vacina já está em testes ela provavelmente será viável de ser distribuída em massa quando chegar a hora.
“Isso é um problema quando se trata de empresas privadas, pois se a doença afeta pouca gente, e ainda se essa pouca gente tem pouco poder aquisitivo, eles simplesmente não fazem o remédio. É aí que entra o Estado”, diz.
Independente do prazo e do preço, para Rocha, o importante é que a vacina chegue à população. “A Dengue é um dos problemas mais graves hoje no Brasil. Ela mata. Uma epidemia de dengue gera caos, trata-se de um problema muito sério de saúde pública”, avalia.
Calcula-se que nos últimos 50 anos, a incidência da doença aumentou em cerca de 30 vezes. Atualmente, conta-se algo em torno de 50 milhões de casos de infecção por ano. Só entre março de 2012 e 2013, o número de casos praticamente triplicou no Brasil, passando de 204 mil para 70 mil, sendo os estados mais afetados o Mato Grosso do Sul (42 mil casos), Minas Gerais (35 mil), Goiás (27 mil), São Paulo (21 mil) e Rio de Janeiro (15 mil). Considerando os Estados com endemia (300 casos para cada 100 mil habitantes), fazem parte da lista o Mato Grosso do Sul, Goiás, Acre, Mato Grosso, Tocantins e Espírito Santo.
Fonte: http://revistagalileu.globo.com
Proteína pode estimular autocura do coração
Pesquisa concluiu que Oncostatina M é capaz de regenerar células cardíacas, fazendo com que o coração volte a funcionar normalmente mesmo depois de um infarto
Pesquisa do Instituto Max Planck, na Alemanha, identificou uma proteína – Oncostatina M – que possui grande poder de regeneração das células cardíacas. Os cientistas responsáveis acreditam que aumentar a concentração dessa proteína no órgão pode melhorar a capacidade de autocura do coração.
Ao observarem amostras de tecido cardíaco de pacientes que sofrem de infarto do miocárdio, os pesquisadores notaram grande acúmulo de Oncostatina M. Assim, passaram a cultivar em laboratório células do músculo do coração juntamente à proteína e, com ajuda do microscópio, conseguiram registrar a regeneração dessas células.
Quando uma pessoa sofre um ataque cardíaco, por exemplo, as células musculares danificadas devem ser substituídas por novas, para que o músculo cardíaco também se regenere. Mas não há um mecanismo de reparo que exerça essa função nos seres humanos, como existe em vertebrados mais simples.
As células do músculo cardíaco da salamandra, por exemplo, regridem ao estado embrionário, e novas células são produzidas. A função cardíaca é assim restaurada por meio da remodelação do tecido muscular. A ideia dos cientistas alemães é utilizar a Oncostatina M para fazer o mesmo tipo de reparo, mas em mamíferos. Em outras palavras, fazer o coração voltar a funcionar normalmente mesmo depois de grandes lesões.
Fonte: http://revistagalileu.globo.com/
Pesquisa concluiu que Oncostatina M é capaz de regenerar células cardíacas, fazendo com que o coração volte a funcionar normalmente mesmo depois de um infarto
Pesquisa do Instituto Max Planck, na Alemanha, identificou uma proteína – Oncostatina M – que possui grande poder de regeneração das células cardíacas. Os cientistas responsáveis acreditam que aumentar a concentração dessa proteína no órgão pode melhorar a capacidade de autocura do coração.
Ao observarem amostras de tecido cardíaco de pacientes que sofrem de infarto do miocárdio, os pesquisadores notaram grande acúmulo de Oncostatina M. Assim, passaram a cultivar em laboratório células do músculo do coração juntamente à proteína e, com ajuda do microscópio, conseguiram registrar a regeneração dessas células.
Quando uma pessoa sofre um ataque cardíaco, por exemplo, as células musculares danificadas devem ser substituídas por novas, para que o músculo cardíaco também se regenere. Mas não há um mecanismo de reparo que exerça essa função nos seres humanos, como existe em vertebrados mais simples.
As células do músculo cardíaco da salamandra, por exemplo, regridem ao estado embrionário, e novas células são produzidas. A função cardíaca é assim restaurada por meio da remodelação do tecido muscular. A ideia dos cientistas alemães é utilizar a Oncostatina M para fazer o mesmo tipo de reparo, mas em mamíferos. Em outras palavras, fazer o coração voltar a funcionar normalmente mesmo depois de grandes lesões.
Fonte: http://revistagalileu.globo.com/
Nova espécie de tubarão é identificada em Galápagos
O animal, que vive em águas profundas, tem aproximadamente 40 centímetros de comprimento
Cientistas da Academia de Ciências da Califórnia, nos Estados Unidos, identificaram uma nova espécie de tubarão. Ela foi encontrada na região das ilhas Galápagos, vivendo em águas profundas - entre 400 a 600 metros abaixo da superfície. A espécie recém-descrita (Bythaelurus giddingsi) foi apresentada na edição de 5 de março da revista Zootaxa.
O animal tem aproximadamente 40 centímetros de comprimento e uma coloração marrom, com pequenas manchas pálidas, irregularmente distribuídas em seu corpo, lembrando a pele de uma onça-pintada. Os padrões, segundo os pesquisadores, parecem ser únicos para cada indivíduo. Ele pertence à família Scyliorhinidae, a mesma do tubarão conhecido no Brasil como pata-roxa (Scyliorhinus canicula), uma das menores e mais abundantes no Atlântico.
"A descoberta de uma nova espécie de tubarão é sempre interessante, especialmente neste momento em que os tubarões estão enfrentando uma incrível pressão", conta John McCosker, presidente do setor de Biologia Aquática da Academia e coordenador da pesquisa. "Muitas espécies se tornaram localmente raras e outras estão em vias de extinção devido a intensa captura de animais para abastecer o comércio de barbatanas", diz.
A primeira expedição científica da Academia de Ciências da Califórnia pelas ilhas Galápagos ocorreu em 1905. Desde então, diversas viagens foram realizadas. Como resultado, a instituição hoje é lar da maior coleção do mundo de espécimes científicos originários dessa região. Dezenas de novas espécies marinhas foram descobertas pela Academia nas últimas décadas.
Nos anos 1990, McCosker realizou uma série de mergulhos a bordo do veículo submersível Johnson Sea Link para explorar a vida marinha no arquipélago. Estes submarinos permitem aos cientistas explorarem uma vasta parte de Galápagos que não era acessível a Charles Darwin, por exemplo, que esteve na região quando viajou pelo mundo no navio Beagle, de 1831 a 1836. McCosker coletou sete exemplares do novo animal em expedições realizadas no local em 1995 e 1998, mas só conseguiu identificá-los como uma espécie inédita agora.
Fonte: http://veja.abril.com.br
O animal, que vive em águas profundas, tem aproximadamente 40 centímetros de comprimento
Cientistas da Academia de Ciências da Califórnia, nos Estados Unidos, identificaram uma nova espécie de tubarão. Ela foi encontrada na região das ilhas Galápagos, vivendo em águas profundas - entre 400 a 600 metros abaixo da superfície. A espécie recém-descrita (Bythaelurus giddingsi) foi apresentada na edição de 5 de março da revista Zootaxa.
O animal tem aproximadamente 40 centímetros de comprimento e uma coloração marrom, com pequenas manchas pálidas, irregularmente distribuídas em seu corpo, lembrando a pele de uma onça-pintada. Os padrões, segundo os pesquisadores, parecem ser únicos para cada indivíduo. Ele pertence à família Scyliorhinidae, a mesma do tubarão conhecido no Brasil como pata-roxa (Scyliorhinus canicula), uma das menores e mais abundantes no Atlântico.
"A descoberta de uma nova espécie de tubarão é sempre interessante, especialmente neste momento em que os tubarões estão enfrentando uma incrível pressão", conta John McCosker, presidente do setor de Biologia Aquática da Academia e coordenador da pesquisa. "Muitas espécies se tornaram localmente raras e outras estão em vias de extinção devido a intensa captura de animais para abastecer o comércio de barbatanas", diz.
A primeira expedição científica da Academia de Ciências da Califórnia pelas ilhas Galápagos ocorreu em 1905. Desde então, diversas viagens foram realizadas. Como resultado, a instituição hoje é lar da maior coleção do mundo de espécimes científicos originários dessa região. Dezenas de novas espécies marinhas foram descobertas pela Academia nas últimas décadas.
Nos anos 1990, McCosker realizou uma série de mergulhos a bordo do veículo submersível Johnson Sea Link para explorar a vida marinha no arquipélago. Estes submarinos permitem aos cientistas explorarem uma vasta parte de Galápagos que não era acessível a Charles Darwin, por exemplo, que esteve na região quando viajou pelo mundo no navio Beagle, de 1831 a 1836. McCosker coletou sete exemplares do novo animal em expedições realizadas no local em 1995 e 1998, mas só conseguiu identificá-los como uma espécie inédita agora.
Fonte: http://veja.abril.com.br
Técnica poderá ajudar na recuperação de nervos rompidos
Condutor biodegradável guia o crescimento de nervos acidentados e poderá ajudar no tratamento de lesões na medula espinhal
Cientistas desenvolveram um método para ajudar nervos rompidos a se recuperarem naturalmente. A pesquisa pode aumentar as chances de pessoas que sofreram acidentes recobrarem a sensação e o movimento de membros. O estudo foi publicado nesta segunda-feira no periódico Biofabrication.
Pacientes com lesões nervosas graves sofrem de grande perda de sensação e movimento no membro afetado. Normalmente, quando possível, os médicos dão pontos ou fazem um enxerto ligando as pontas dos nervos lesionados. Contudo, esse tipo de cirurgia dificilmente resulta em recuperação completa.
Agora, uma equipe de cientistas da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, desenvolveu um novo método para produzir dispositivos médicos chamados NGC (condutores-guia de nervos, na sigla em inglês). O novo condutor é feito de material biodegradável e foi desenvolvido para guiar os nervos rompidos para crescerem novamente através de pequenos canais. Quando o nervo termina de crescer, o NGC naturalmente se degrada.
O experimento já deu certo no laboratório usando células nervosas de seres humanos. A equipe está preparando testes clínicos com pacientes. Os especialistas esperam que essa abordagem aumente significativamente a recuperação de nervos em uma série de tipos de acidente. "O objetivo é ajudar no tratamento de lesões na medula espinhal", disse Frederik Claeyssens, chefe da pesquisa.
Fonte: http://veja.abril.com.br
Condutor biodegradável guia o crescimento de nervos acidentados e poderá ajudar no tratamento de lesões na medula espinhal
Cientistas desenvolveram um método para ajudar nervos rompidos a se recuperarem naturalmente. A pesquisa pode aumentar as chances de pessoas que sofreram acidentes recobrarem a sensação e o movimento de membros. O estudo foi publicado nesta segunda-feira no periódico Biofabrication.
Pacientes com lesões nervosas graves sofrem de grande perda de sensação e movimento no membro afetado. Normalmente, quando possível, os médicos dão pontos ou fazem um enxerto ligando as pontas dos nervos lesionados. Contudo, esse tipo de cirurgia dificilmente resulta em recuperação completa.
Agora, uma equipe de cientistas da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, desenvolveu um novo método para produzir dispositivos médicos chamados NGC (condutores-guia de nervos, na sigla em inglês). O novo condutor é feito de material biodegradável e foi desenvolvido para guiar os nervos rompidos para crescerem novamente através de pequenos canais. Quando o nervo termina de crescer, o NGC naturalmente se degrada.
O experimento já deu certo no laboratório usando células nervosas de seres humanos. A equipe está preparando testes clínicos com pacientes. Os especialistas esperam que essa abordagem aumente significativamente a recuperação de nervos em uma série de tipos de acidente. "O objetivo é ajudar no tratamento de lesões na medula espinhal", disse Frederik Claeyssens, chefe da pesquisa.
Fonte: http://veja.abril.com.br
Ministério publica diretrizes sobre a prática de eutanásia em animais Regras são aplicadas a animais de experimentação, feridos ou idosos.
Normas visam a diminuir o sofrimento dos bichos na hora da morte.
O Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal, órgão do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, divulgou nesta quinta-feira (26) as diretrizes que devem ser seguidas na prática de eutanásia em animais de experimentação ou animais gravemente feridos, com doença terminal ou idosos.
O objetivo das regras é estabelecer procedimentos que provoquem o mínimo de dor e de sofrimento para os bichos. Segundo a resolução, o método de eutanásia deve ser específico para cada animal e, em todos os casos, um médico veterinário deve ser consultado para determinar a técnica mais adequada.Ao discorrer sobre os métodos de eutanásia, as diretrizes afirmam que um método adequado “deve garantir a perda de consciência de forma rápida, irreversível e desprovida de experiência emocional ou física desagradável” para que o animal não apresente dor, estresse, apreensão ou ansiedade.
A resolução determina todos os métodos autorizados para a eutanásia no Brasil, como a exposição a determinados gases, a injeção de anestésicos ou outras substâncias, além de métodos físicos como o deslocamento cervical ou o tiro por arma de fogo. Métodos que não aparecem citados no texto não são permitidos.
As normas determinam inclusive que os animais devem ser mortos em ambiente silencioso, limpo e longe de outros animais: um animal não deve assistir à eutanásia do outro.
As diretrizes abordam ainda o sofrimento do profissional que realiza o procedimento de eutanásia e determinam que, para realizar o procedimento, “é preciso ter qualificação específica, formação técnica, ética e humanitária”.
Fonte: G1
Normas visam a diminuir o sofrimento dos bichos na hora da morte.
O Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal, órgão do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, divulgou nesta quinta-feira (26) as diretrizes que devem ser seguidas na prática de eutanásia em animais de experimentação ou animais gravemente feridos, com doença terminal ou idosos.
O objetivo das regras é estabelecer procedimentos que provoquem o mínimo de dor e de sofrimento para os bichos. Segundo a resolução, o método de eutanásia deve ser específico para cada animal e, em todos os casos, um médico veterinário deve ser consultado para determinar a técnica mais adequada.Ao discorrer sobre os métodos de eutanásia, as diretrizes afirmam que um método adequado “deve garantir a perda de consciência de forma rápida, irreversível e desprovida de experiência emocional ou física desagradável” para que o animal não apresente dor, estresse, apreensão ou ansiedade.
A resolução determina todos os métodos autorizados para a eutanásia no Brasil, como a exposição a determinados gases, a injeção de anestésicos ou outras substâncias, além de métodos físicos como o deslocamento cervical ou o tiro por arma de fogo. Métodos que não aparecem citados no texto não são permitidos.
As normas determinam inclusive que os animais devem ser mortos em ambiente silencioso, limpo e longe de outros animais: um animal não deve assistir à eutanásia do outro.
As diretrizes abordam ainda o sofrimento do profissional que realiza o procedimento de eutanásia e determinam que, para realizar o procedimento, “é preciso ter qualificação específica, formação técnica, ética e humanitária”.
Fonte: G1
Queda de CO2 na atmosfera formou gelo da Antártida
Descoberta de queda de 40% de dióxido de carbono, há 34 milhões de anos, confirma seu poder de alterar clima global A queda dos níveis de gás carbônico (CO2) na atmosfera justifica a formação da camada de gelo da Antártida há 34 milhões de anos, segundo um estudo de um cientista australiano.
O estudo de Willem Sijp, cientista do Centro de Pesquisa de Mudança Climática da Universidade de Nova Gales do Sul, publicado no periódico científico Science, destaca que houve uma forte queda de 40% nos níveis de gás carbônico 3 milhões de anos antes e durante a formação do gelo na Antártida.
“O novo relatório contradiz trabalhos anteriores baseados nas amostras rochosas do Mar do Sul, que aparentemente indicam que os níveis de dióxido de carbono aumentaram quando a Antártida estava congelando”, declarou Sijp à emissora australiana “ABC”.
O pesquisador disse que seu trabalho levou em conta o deslocamento continental, que separou a Antártida do resto dos continentes e mudou as correntes de ar e dos oceanos, assim como as remodelações da órbita da Terra.
“Os cálculos prévios não levaram esses elementos em consideração, o que confundiu os números, mostrando um aumento dos níveis de dióxido de carbono, quando na realidade estavam diminuindo”, apontou o cientista.
A pesquisa examinou os índices do carbono contido nas algas que morreram e caíram no fundo do mar há 34 milhões de anos.
“Quando calculamos novamente o CO2 atmosférico, constatamos que o congelamento da Antártida ocorreu após uma queda dos níveis de dióxido de carbono”, afirmou Sjip.
Segundo ele, a glaciação da Antártida se deu entre as épocas geológicas do Eoceno e Oligoceno, fase marcada por “mudanças dramáticas” como a modificação do eixo da Terra e sua órbita, que “fizeram com que os verões no hemisfério sul fossem mais frios”.
“Isso permitiu que as camadas de gelo se mantivessem durante todo o ano e aumentassem de altura. Com seu aumento de tamanho, o ar ao redor se voltou mais glacial e contribuiu para um círculo positivo mais frio”, concluiu Sijp.
Fonte: Ig Ciência
Descoberta de queda de 40% de dióxido de carbono, há 34 milhões de anos, confirma seu poder de alterar clima global A queda dos níveis de gás carbônico (CO2) na atmosfera justifica a formação da camada de gelo da Antártida há 34 milhões de anos, segundo um estudo de um cientista australiano.
O estudo de Willem Sijp, cientista do Centro de Pesquisa de Mudança Climática da Universidade de Nova Gales do Sul, publicado no periódico científico Science, destaca que houve uma forte queda de 40% nos níveis de gás carbônico 3 milhões de anos antes e durante a formação do gelo na Antártida.
“O novo relatório contradiz trabalhos anteriores baseados nas amostras rochosas do Mar do Sul, que aparentemente indicam que os níveis de dióxido de carbono aumentaram quando a Antártida estava congelando”, declarou Sijp à emissora australiana “ABC”.
O pesquisador disse que seu trabalho levou em conta o deslocamento continental, que separou a Antártida do resto dos continentes e mudou as correntes de ar e dos oceanos, assim como as remodelações da órbita da Terra.
“Os cálculos prévios não levaram esses elementos em consideração, o que confundiu os números, mostrando um aumento dos níveis de dióxido de carbono, quando na realidade estavam diminuindo”, apontou o cientista.
A pesquisa examinou os índices do carbono contido nas algas que morreram e caíram no fundo do mar há 34 milhões de anos.
“Quando calculamos novamente o CO2 atmosférico, constatamos que o congelamento da Antártida ocorreu após uma queda dos níveis de dióxido de carbono”, afirmou Sjip.
Segundo ele, a glaciação da Antártida se deu entre as épocas geológicas do Eoceno e Oligoceno, fase marcada por “mudanças dramáticas” como a modificação do eixo da Terra e sua órbita, que “fizeram com que os verões no hemisfério sul fossem mais frios”.
“Isso permitiu que as camadas de gelo se mantivessem durante todo o ano e aumentassem de altura. Com seu aumento de tamanho, o ar ao redor se voltou mais glacial e contribuiu para um círculo positivo mais frio”, concluiu Sijp.
Fonte: Ig Ciência
Diagnóstico inovador para Síndrome de Down
Exame de sangue que vê síndrome de Down em feto chega ao Brasil
Um exame de sangue destinado a mulheres grávidas para detectar anomalias nos cromossomos dos fetos começa a ser oferecido no Brasil. O teste, que será analisado nos EUA, pode ser feito a partir da nona semana de gestação e serve para identificar síndromes como Down, Klinefelter, Turner, Edwards, Patau e triplo X. O resultado se baseia em uma comparação das cópias dos cromossomos do filho, da mãe e, se necessário, do pai. Aproximadamente 5% do DNA do feto circulante no sangue da mulher já é suficiente para observar possíveis alterações. Para ter mais precisão, além do sangue da mãe, o teste pode ser feito com uma amostra adicional da mucosa interna da bochecha do pai.
Atualmente, o diagnóstico de síndromes como Down é dado, por meio de um exame de ultrassom ou da coleta de líquido amniótico com uma agulha na barriga da mãe. As principais técnicas já são desenvolvidas no país há quase 30 anos. O problema é que, no caso da coleta de âminion, o procedimento é feito apenas a partir do quarto mês de gestação, é mais invasivo e tem 0,5% de chance de aborto – o que não acontece no novo teste. O novo método é semelhante à uma coleta normal de sangue e não existe nenhum risco.
Quanto mais cedo os pais tiverem um diagnóstico correto, mais tempo têm para se preparar, mudar de planos, informar-se, conhecer associações e crianças na mesma situação. Todo diagnóstico precoce facilita um eventual tratamento. Por isso, quanto mais cedo o obstetra souber que o bebê tem síndrome de Down ou outra anomalia cromossômica, pode acompanhar o desenvolvimento dessas alterações, planejar o parto e avisar o pediatra que cuidará da criança.
Há apenas quatro casos em que a mulher não pode fazer o exame:
- Gravidez de gêmeos ou múltiplos
- Gravidez gerada pelo uso de óvulo de mulher doadora
- Caso a paciente tenha passado por transplante de medula óssea
- Obesidade, com peso acima de 120 kg
Nos três primeiros casos, isso ocorre porque há um número maior de DNAs no sangue, o que dificulta a análise. Já em pacientes obesas, a quantidade de DNA livre no sangue diminui, o que também prejudica o diagnóstico.
Fonte: Biologando | Globo Saúde
Exame de sangue que vê síndrome de Down em feto chega ao Brasil
Um exame de sangue destinado a mulheres grávidas para detectar anomalias nos cromossomos dos fetos começa a ser oferecido no Brasil. O teste, que será analisado nos EUA, pode ser feito a partir da nona semana de gestação e serve para identificar síndromes como Down, Klinefelter, Turner, Edwards, Patau e triplo X. O resultado se baseia em uma comparação das cópias dos cromossomos do filho, da mãe e, se necessário, do pai. Aproximadamente 5% do DNA do feto circulante no sangue da mulher já é suficiente para observar possíveis alterações. Para ter mais precisão, além do sangue da mãe, o teste pode ser feito com uma amostra adicional da mucosa interna da bochecha do pai.
Atualmente, o diagnóstico de síndromes como Down é dado, por meio de um exame de ultrassom ou da coleta de líquido amniótico com uma agulha na barriga da mãe. As principais técnicas já são desenvolvidas no país há quase 30 anos. O problema é que, no caso da coleta de âminion, o procedimento é feito apenas a partir do quarto mês de gestação, é mais invasivo e tem 0,5% de chance de aborto – o que não acontece no novo teste. O novo método é semelhante à uma coleta normal de sangue e não existe nenhum risco.
Quanto mais cedo os pais tiverem um diagnóstico correto, mais tempo têm para se preparar, mudar de planos, informar-se, conhecer associações e crianças na mesma situação. Todo diagnóstico precoce facilita um eventual tratamento. Por isso, quanto mais cedo o obstetra souber que o bebê tem síndrome de Down ou outra anomalia cromossômica, pode acompanhar o desenvolvimento dessas alterações, planejar o parto e avisar o pediatra que cuidará da criança.
- Resultado rápido e contra indicações
Há apenas quatro casos em que a mulher não pode fazer o exame:
- Gravidez de gêmeos ou múltiplos
- Gravidez gerada pelo uso de óvulo de mulher doadora
- Caso a paciente tenha passado por transplante de medula óssea
- Obesidade, com peso acima de 120 kg
Nos três primeiros casos, isso ocorre porque há um número maior de DNAs no sangue, o que dificulta a análise. Já em pacientes obesas, a quantidade de DNA livre no sangue diminui, o que também prejudica o diagnóstico.
- Fatores para problemas genéticos
Fonte: Biologando | Globo Saúde
Achado na China possível ancestral das aves
Fóssil achado na China é candidato a mais antigo ancestral das aves
A descoberta de um esqueleto intacto e bem preservado do que pode ser o mais antigo ancestral das aves, batizado de Aurornis xui e cuja idade está em torno de 160 milhões de anos, é relatada por pesquisadores belgas na revista “Nature”.
Os autores do estudo, liderados por Pascal Godefroit, do Instituto Real de Ciências Naturais da Bélgica, defendem no mesmo artigo uma reclassificação do Archaeopteryx, criatura pré-histórica de 150 milhões de anos descoberta no século 19 e por muito tempo vista como a mais antiga ave.
Recentemente, novos fósseis descobertos por cientistas chineses levaram a um questionamento dessa classificação. A ave primitiva foi, então, colocada entre os dinossauros com penas.
Agora, a nova pesquisa propõe retornar o Archaeopteryx ao grupo dos ancestrais das aves. O fóssil, descoberto na Alemanha, tinha asas e penas como as das aves, mas patas, dentes e cauda longa e ossuda como os de um dinossauro.
Fonte: Folha Ciência / Biologando.com.br
Fóssil achado na China é candidato a mais antigo ancestral das aves
A descoberta de um esqueleto intacto e bem preservado do que pode ser o mais antigo ancestral das aves, batizado de Aurornis xui e cuja idade está em torno de 160 milhões de anos, é relatada por pesquisadores belgas na revista “Nature”.
Os autores do estudo, liderados por Pascal Godefroit, do Instituto Real de Ciências Naturais da Bélgica, defendem no mesmo artigo uma reclassificação do Archaeopteryx, criatura pré-histórica de 150 milhões de anos descoberta no século 19 e por muito tempo vista como a mais antiga ave.
Recentemente, novos fósseis descobertos por cientistas chineses levaram a um questionamento dessa classificação. A ave primitiva foi, então, colocada entre os dinossauros com penas.
Agora, a nova pesquisa propõe retornar o Archaeopteryx ao grupo dos ancestrais das aves. O fóssil, descoberto na Alemanha, tinha asas e penas como as das aves, mas patas, dentes e cauda longa e ossuda como os de um dinossauro.
Fonte: Folha Ciência / Biologando.com.br
Pesquisadores desvendam por que a infecção por Bacillus anthracis é tão mortal
O Bacillus anthracis é o agente etiológico do antraz ou carbúnculo (zoonose). É uma bactéria Gram positiva, aeróbica e formadora de esporos. É o único patógeno obrigatório do gênero Bacillus. Há três formas de adquirir a infecção: inalação dos esporos, ingestão de alimentos contaminados com esporos ou picada de insetos infectados.
Todos os três tipos de infecção podem ser mortais, mas a rota pela pele é mais branda (20% de mortalidade), segundo o CDC. A doença pela inalação dos esporos tem uma taxa de mortalidade de 75%, já a infecção gastrointestinal mata cerca de 60% dos infectados, mesmo com tratamento.
Devido a essa alta taxa de letalidade, é um microrganismo utilizado no bioterrorismo.
Não são as bactérias propriamente ditas responsáveis pela doença: são as toxinas que elas produzem. Pode-se tratar o paciente com antibióticos e matá-las (eles são muito efetivos contra a infecção), mas as toxinas produzidas continuam no corpo, destruindo as células.
Existem toxinas responsáveis pela morte celular (hemorragia, edema e necrose), mas achava-se que seus efeitos nas células endoteliais, como vasos linfáticos e sanguíneos, eram o que tornava a doença tão letal.
No estudo, foi encontrado que as toxinas parecem agir nas células do músculo cardíaco e fígado.
As toxinas ligam-se na proteína CMG2. Os pesquisadores aplicaram doses das toxinas em camundongos sem a CMG2 em suas células endoteliais e os animais morreram. Quando aplicaram em camundongos sem a CMG2, em suas células cardíacas e hepáticas, os animais conseguiram sobreviver.
Ainda não é claro se o mesmo acontece com o ser humano e futuros experimentos em primatas serão realizados
Fonte: http://www.biomedicinapadrao.com
O Bacillus anthracis é o agente etiológico do antraz ou carbúnculo (zoonose). É uma bactéria Gram positiva, aeróbica e formadora de esporos. É o único patógeno obrigatório do gênero Bacillus. Há três formas de adquirir a infecção: inalação dos esporos, ingestão de alimentos contaminados com esporos ou picada de insetos infectados.
Todos os três tipos de infecção podem ser mortais, mas a rota pela pele é mais branda (20% de mortalidade), segundo o CDC. A doença pela inalação dos esporos tem uma taxa de mortalidade de 75%, já a infecção gastrointestinal mata cerca de 60% dos infectados, mesmo com tratamento.
Devido a essa alta taxa de letalidade, é um microrganismo utilizado no bioterrorismo.
Não são as bactérias propriamente ditas responsáveis pela doença: são as toxinas que elas produzem. Pode-se tratar o paciente com antibióticos e matá-las (eles são muito efetivos contra a infecção), mas as toxinas produzidas continuam no corpo, destruindo as células.
Existem toxinas responsáveis pela morte celular (hemorragia, edema e necrose), mas achava-se que seus efeitos nas células endoteliais, como vasos linfáticos e sanguíneos, eram o que tornava a doença tão letal.
No estudo, foi encontrado que as toxinas parecem agir nas células do músculo cardíaco e fígado.
As toxinas ligam-se na proteína CMG2. Os pesquisadores aplicaram doses das toxinas em camundongos sem a CMG2 em suas células endoteliais e os animais morreram. Quando aplicaram em camundongos sem a CMG2, em suas células cardíacas e hepáticas, os animais conseguiram sobreviver.
Ainda não é claro se o mesmo acontece com o ser humano e futuros experimentos em primatas serão realizados
Fonte: http://www.biomedicinapadrao.com
Os lagartos peçonhentos foram reavaliados: Agora são seis espécies no mundo!
O tema “lagartos peçonhentos” já foi apresentado pelo menos duas vezes no blog do NUROF-UFC. Especificamente, quando tratamos dos potenciais riscos à saúde humana causados por alguns lagartos brasileiros (“Lagartos brasileiros: peçonhentos não, mas nem tão inofensivos!”) e quando apresentamos as espécies de lagartos viventes verdadeiramente peçonhentas (“Lagartos peçonhentos”).
No último mês (Julho de 2013), uma equipe de pesquisadores norte-americanos publicou no periódico “Amphibian & Reptile Conservation” uma pesquisa que trouxe à tona uma grande descoberta para a herpetologia mundial. Neste trabalho, os autores reavaliaram a classificação taxonômica do “Lagarto de Contas” (Heloderma horridum), uma das espécies verdadeiramente peçonhentas previamente conhecidas, e descobriram que, sob este nome científico, existiam outras três espécies até então desconhecidas pela ciência.
Com base em informações morfológicas (folidose e coloração), moleculares (DNA mitocondrial e nuclear) e biogeográficas, as três novas espécies foram então nomeadas como: Heloderma alvarezi, Heloderma charlesbogerti e Heloderma exasperatum. De acordo com os autores do artigo recém publicado, as quatro espécies divergiram de um ancestral comum há cerca de 35 milhões de anos.
Portanto, após esses novos achados, o número de espécies de lagartos peçonhentos foi elevado para seis, sendo três destas já previamente conhecidas (“Dragão de Komodo” – Varanus komodoensis, “Lagarto de Contas Mexicano” – Heloderma horridum e o “Monstro de Gila” – Heloderma suspectum), além das outras três espécies de “Lagartos de Contas” recém descritas (Heloderma alvarezi, Heloderma charlesbogerti e Heloderma exasperatum).
Figura Acima à esquerda. Detalhe das quatro espécies viventes de Lagartos de Contas. Fonte: Reiserer et al., 2013.
Heloderma alvarezi (acima à esquerda, foto por Thomas Wiewandt),
Heloderma charlesbogerti (acima à direita, foto por Daniel Ariano-Sánchez),
Heloderma exasperatum (abaixo à esquerda, foto por Stephanie Meyer) e
Heloderma horridum (abaixo à direita, foto por Javier Alvarado).
Fonte: http://blogdonurof.wordpress.com/2013/08/28/os-lagartos-peconhentos-foram-reavaliados-agora-sao-seis-especies-no-mundo/
O tema “lagartos peçonhentos” já foi apresentado pelo menos duas vezes no blog do NUROF-UFC. Especificamente, quando tratamos dos potenciais riscos à saúde humana causados por alguns lagartos brasileiros (“Lagartos brasileiros: peçonhentos não, mas nem tão inofensivos!”) e quando apresentamos as espécies de lagartos viventes verdadeiramente peçonhentas (“Lagartos peçonhentos”).
No último mês (Julho de 2013), uma equipe de pesquisadores norte-americanos publicou no periódico “Amphibian & Reptile Conservation” uma pesquisa que trouxe à tona uma grande descoberta para a herpetologia mundial. Neste trabalho, os autores reavaliaram a classificação taxonômica do “Lagarto de Contas” (Heloderma horridum), uma das espécies verdadeiramente peçonhentas previamente conhecidas, e descobriram que, sob este nome científico, existiam outras três espécies até então desconhecidas pela ciência.
Com base em informações morfológicas (folidose e coloração), moleculares (DNA mitocondrial e nuclear) e biogeográficas, as três novas espécies foram então nomeadas como: Heloderma alvarezi, Heloderma charlesbogerti e Heloderma exasperatum. De acordo com os autores do artigo recém publicado, as quatro espécies divergiram de um ancestral comum há cerca de 35 milhões de anos.
Portanto, após esses novos achados, o número de espécies de lagartos peçonhentos foi elevado para seis, sendo três destas já previamente conhecidas (“Dragão de Komodo” – Varanus komodoensis, “Lagarto de Contas Mexicano” – Heloderma horridum e o “Monstro de Gila” – Heloderma suspectum), além das outras três espécies de “Lagartos de Contas” recém descritas (Heloderma alvarezi, Heloderma charlesbogerti e Heloderma exasperatum).
Figura Acima à esquerda. Detalhe das quatro espécies viventes de Lagartos de Contas. Fonte: Reiserer et al., 2013.
Heloderma alvarezi (acima à esquerda, foto por Thomas Wiewandt),
Heloderma charlesbogerti (acima à direita, foto por Daniel Ariano-Sánchez),
Heloderma exasperatum (abaixo à esquerda, foto por Stephanie Meyer) e
Heloderma horridum (abaixo à direita, foto por Javier Alvarado).
Fonte: http://blogdonurof.wordpress.com/2013/08/28/os-lagartos-peconhentos-foram-reavaliados-agora-sao-seis-especies-no-mundo/
Notícia: Três novas espécies de salamandra são descobertas no Brasil
Agora, com as outras duas espécies registradas de forma correta, o Brasil passa a ter cinco salamandras reconhecidas
Três novas espécies de salamandra foram descobertas recentemente por pesquisadores do Pará. A descrição dos animais, junto ao registro corrigido de outras duas já existentes (antes consideradas sendo a mesma pela Ciência), foi publicada na edição de julho da revista internacional Zootaxa. Resultado: o Brasil, que antes tinha apenas uma salamandra reconhecida, agora passou a ter cinco.
O estudo, que durou cerca de dois anos, foi a conclusão da dissertação de mestrado da bióloga Isabela Carvalho Brcko, na Universidade Federal do Pará (UFPA), em parceria com o Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG). Teve a orientação dos pesquisadores Marinus Hoogmoed (do Museu Paraense Emilio Goeldi) e Selvino Neckel de Oliveira (da Universidade Federal de Santa Catarina).
Segundo Brcko, por quase 40 anos as salamandra Bolitoglossa paraensis e Bolitoglossa altamazonica eram tidas pela Ciência como uma única espécie. Essa sinonímia se dava graças à grande semelhança morfológica entre as duas e à escassez de material depositado em coleções.
“Porém, nos últimos 30 anos, um novo material de Bolitoglossa foi coletado em vários locais da Amazônia brasileira – incluindo a localidade tipo de B. paraensis, que é Santa Isabel do Pará. Dessa forma, foi possível redefinir a espécie B. paraensis e corrigir as interpretações equivocadas sobre quantas espécies do gênero Bolitoglossa ocorrem na Amazônia brasileira”, explica.
imagem acima à esquerda: Bolitoglossa caldwellae, uma das três novas espécies de salamandra descritas para o Brasil. Fotografia de Pedro Peloso.
fonte: http://blogdonurof.wordpress.com
Agora, com as outras duas espécies registradas de forma correta, o Brasil passa a ter cinco salamandras reconhecidas
Três novas espécies de salamandra foram descobertas recentemente por pesquisadores do Pará. A descrição dos animais, junto ao registro corrigido de outras duas já existentes (antes consideradas sendo a mesma pela Ciência), foi publicada na edição de julho da revista internacional Zootaxa. Resultado: o Brasil, que antes tinha apenas uma salamandra reconhecida, agora passou a ter cinco.
O estudo, que durou cerca de dois anos, foi a conclusão da dissertação de mestrado da bióloga Isabela Carvalho Brcko, na Universidade Federal do Pará (UFPA), em parceria com o Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG). Teve a orientação dos pesquisadores Marinus Hoogmoed (do Museu Paraense Emilio Goeldi) e Selvino Neckel de Oliveira (da Universidade Federal de Santa Catarina).
Segundo Brcko, por quase 40 anos as salamandra Bolitoglossa paraensis e Bolitoglossa altamazonica eram tidas pela Ciência como uma única espécie. Essa sinonímia se dava graças à grande semelhança morfológica entre as duas e à escassez de material depositado em coleções.
“Porém, nos últimos 30 anos, um novo material de Bolitoglossa foi coletado em vários locais da Amazônia brasileira – incluindo a localidade tipo de B. paraensis, que é Santa Isabel do Pará. Dessa forma, foi possível redefinir a espécie B. paraensis e corrigir as interpretações equivocadas sobre quantas espécies do gênero Bolitoglossa ocorrem na Amazônia brasileira”, explica.
imagem acima à esquerda: Bolitoglossa caldwellae, uma das três novas espécies de salamandra descritas para o Brasil. Fotografia de Pedro Peloso.
fonte: http://blogdonurof.wordpress.com
Cientistas criam bactéria que come o CO2 do ar
Micro-organismo criado em laboratório pode frear as mudanças climáticas - ou mergulhar a humanidade numa era glacial
Ironicamente, a solução para o aquecimento global pode estar numa criatura que adora calor: a bactéria Pyrococcus furiosus, que vive dentro de vulcões submarinos onde a temperatura chega a 100 graus. Numa experiência feita pela Universidade da Geórgia, nos EUA, esse micróbio recebeu cinco genes de outra bactéria subaquática, a Metallosphaera sedula. E dessa mistura saiu uma criatura capaz de algo muito útil: alimentar-se de CO2.
Exatamente como as plantas (que absorvem luz e CO2), mas com uma vantagem: a bactéria é mais eficiente, ou seja, se multiplica mais rápido e absorve mais CO2 do ar. "Agora podemos retirar o gás diretamente da atmosfera, sem ter de esperar as plantas crescerem", diz o bioquímico Michael Adams, autor do estudo. Seria possível criar usinas de absorção de CO2, que cultivariam o micróbio em grande escala, para frear o aquecimento global. Depois de comer o gás, ele excreta ácido 3-hidroxipropiônico - que serve para fazer acrílico e é um dos compostos mais usados na indústria química.
Se a bactéria transgênica escapar e se reproduzir de forma descontrolada, poderia consumir CO2 em excesso e esfriar demais a atmosfera. Existe um mecanismo de segurança natural contra isso: ela só consegue comer o gás se a temperatura for de 70 graus (que seria mantida artificialmente nas usinas). Mas sempre existe a possibilidade de que a bactéria sofra uma mutação, supere esse bloqueio - e mergulhe a Terra numa nova era glacial. Talvez seja melhor deixar as plantas cuidando do CO2.
fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/
Micro-organismo criado em laboratório pode frear as mudanças climáticas - ou mergulhar a humanidade numa era glacial
Ironicamente, a solução para o aquecimento global pode estar numa criatura que adora calor: a bactéria Pyrococcus furiosus, que vive dentro de vulcões submarinos onde a temperatura chega a 100 graus. Numa experiência feita pela Universidade da Geórgia, nos EUA, esse micróbio recebeu cinco genes de outra bactéria subaquática, a Metallosphaera sedula. E dessa mistura saiu uma criatura capaz de algo muito útil: alimentar-se de CO2.
Exatamente como as plantas (que absorvem luz e CO2), mas com uma vantagem: a bactéria é mais eficiente, ou seja, se multiplica mais rápido e absorve mais CO2 do ar. "Agora podemos retirar o gás diretamente da atmosfera, sem ter de esperar as plantas crescerem", diz o bioquímico Michael Adams, autor do estudo. Seria possível criar usinas de absorção de CO2, que cultivariam o micróbio em grande escala, para frear o aquecimento global. Depois de comer o gás, ele excreta ácido 3-hidroxipropiônico - que serve para fazer acrílico e é um dos compostos mais usados na indústria química.
Se a bactéria transgênica escapar e se reproduzir de forma descontrolada, poderia consumir CO2 em excesso e esfriar demais a atmosfera. Existe um mecanismo de segurança natural contra isso: ela só consegue comer o gás se a temperatura for de 70 graus (que seria mantida artificialmente nas usinas). Mas sempre existe a possibilidade de que a bactéria sofra uma mutação, supere esse bloqueio - e mergulhe a Terra numa nova era glacial. Talvez seja melhor deixar as plantas cuidando do CO2.
fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/
Descoberto novo mamífero da família dos guaxinins na América do Sul
Bicho parece 'cruzamento de gato com urso de pelúcia', diz instituição.
Há 35 anos, animal carnívoro não era descoberto no Hemisfério Ocidental.
Artigo publicado no jornal científico “Zookeys” nesta quinta-feira (15) aponta a descoberta de uma nova espécie animal, o olinguito. Cientistas do Instituto Smithsonian, de Washington, afirmam que este é o primeiro mamífero da ordem Carnivora descoberto no Hemisfério Ocidental em 35 anos. Em nota, a instituição afirma que o bicho parece um cruzamento de "gato doméstico com urso de pelúcia".
O olinguito (Bassaricyon neblina) pertence à mesma família dos guaxinins, olingos e quatis, e pode ser encontrado na Colômbia e no Peru. O mamífero tem pelo marrom alaranjado, hábitos noturnos e gestação de um filhote por vez. Ele pertence à ordem Carnivora, mas sua principal fonte de alimen tação são as frutas.
“A descoberta do olinguito mostra que o mundo ainda não está completamente explorado e seus segredos ainda não foram revelados”, diz Kristofer Helgen, líder da pesquisa que durou aproximadamente dez anos.
Os cientistas também comentam que a descoberta não era o objetivo original do trabalho, que pretendia enumerar todas as espécies de olingo existentes no mundo. Pesquisas em catálogos de museus e testes de DNA mostraram que o olinguito tem crânio e dentes menores que os olingos, além de habitar uma área diferente.
A constatação foi seguida de uma expedição de três semanas à América do Sul para descobrir se o novo mamífero ainda existe na natureza. Os olinguitos foram encontrados nas chamadas florestas nubladas, próximas aos Andes, e os pesquisadores preocuparam-se em prestar atenção a todos os detalhes do comportamento e do habitat do animal em busca de informações sobre a espécie.
Fonte: G1
Bicho parece 'cruzamento de gato com urso de pelúcia', diz instituição.
Há 35 anos, animal carnívoro não era descoberto no Hemisfério Ocidental.
Artigo publicado no jornal científico “Zookeys” nesta quinta-feira (15) aponta a descoberta de uma nova espécie animal, o olinguito. Cientistas do Instituto Smithsonian, de Washington, afirmam que este é o primeiro mamífero da ordem Carnivora descoberto no Hemisfério Ocidental em 35 anos. Em nota, a instituição afirma que o bicho parece um cruzamento de "gato doméstico com urso de pelúcia".
O olinguito (Bassaricyon neblina) pertence à mesma família dos guaxinins, olingos e quatis, e pode ser encontrado na Colômbia e no Peru. O mamífero tem pelo marrom alaranjado, hábitos noturnos e gestação de um filhote por vez. Ele pertence à ordem Carnivora, mas sua principal fonte de alimen tação são as frutas.
“A descoberta do olinguito mostra que o mundo ainda não está completamente explorado e seus segredos ainda não foram revelados”, diz Kristofer Helgen, líder da pesquisa que durou aproximadamente dez anos.
Os cientistas também comentam que a descoberta não era o objetivo original do trabalho, que pretendia enumerar todas as espécies de olingo existentes no mundo. Pesquisas em catálogos de museus e testes de DNA mostraram que o olinguito tem crânio e dentes menores que os olingos, além de habitar uma área diferente.
A constatação foi seguida de uma expedição de três semanas à América do Sul para descobrir se o novo mamífero ainda existe na natureza. Os olinguitos foram encontrados nas chamadas florestas nubladas, próximas aos Andes, e os pesquisadores preocuparam-se em prestar atenção a todos os detalhes do comportamento e do habitat do animal em busca de informações sobre a espécie.
Fonte: G1
Mata Atlântica pode ajudar a prever efeito das mudanças climáticas
Pólen preservado em sedimentos de lagos pode ajudar cientistas a entender como alterações do clima no passado impactaram o meio ambiente e como animais e plantas reagirão às futuras mudanças ambientais
Apesar de ter apenas 7% da área de suas primeiras descrições, no século 16, a Mata Atlântica abriga oito mil espécies de plantas e animais – mais de 530 delas estão ameaçadas de extinção. Além de sua rica biodiversidade conferir ao bioma importância internacional, estudos mostram que a floresta tropical brasileira pode ajudar a prever o impacto das mudanças climáticas.
Isso porque pesquisadores das Universidades de São Paulo e de Edimburgo se dedicam a estudar mais de 140 tipos de pólen de árvores e ervas, preservados em sedimentos de lagos da Mata Atlântica brasileira. As amostras podem ajudá-los a entender como alterações do clima no passado impactaram o meio ambiente e como as plantas e animais reagirão às futuras mudanças ambientais.
Para os cientistas, a sobrevivência de certo tipos de pólen por milhares de anos sugere que, pelos últimos 7 mil anos, a região de Linhares da Mata Atlântica teve verões cada vez mais chuvosos e invernos cada vez mais secos, o que alterou os tipos de planta encontrados na floresta.
Os verões mais quentes e úmidos podem ter sido causados por uma mudança no eixo de rotação da Terra, que ocorre a cada 20 mil anos e afeta o clima do planeta, acreditam os pesquisadores. Isso pode ter acarretado no desenvolvimento de um microclima que serviu de hábitat para plantas e animais quando outras partes do bioma ficaram sem árvores.
A expectativa dos cientistas é que a pesquisa alerte para a importância de criar e proteger corredores de vegetação do bioma, que permitem que plantas e animais se dispersem entre áreas isoladas da floresta e ajudam a manter a biodiversidade.
Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/
Pólen preservado em sedimentos de lagos pode ajudar cientistas a entender como alterações do clima no passado impactaram o meio ambiente e como animais e plantas reagirão às futuras mudanças ambientais
Apesar de ter apenas 7% da área de suas primeiras descrições, no século 16, a Mata Atlântica abriga oito mil espécies de plantas e animais – mais de 530 delas estão ameaçadas de extinção. Além de sua rica biodiversidade conferir ao bioma importância internacional, estudos mostram que a floresta tropical brasileira pode ajudar a prever o impacto das mudanças climáticas.
Isso porque pesquisadores das Universidades de São Paulo e de Edimburgo se dedicam a estudar mais de 140 tipos de pólen de árvores e ervas, preservados em sedimentos de lagos da Mata Atlântica brasileira. As amostras podem ajudá-los a entender como alterações do clima no passado impactaram o meio ambiente e como as plantas e animais reagirão às futuras mudanças ambientais.
Para os cientistas, a sobrevivência de certo tipos de pólen por milhares de anos sugere que, pelos últimos 7 mil anos, a região de Linhares da Mata Atlântica teve verões cada vez mais chuvosos e invernos cada vez mais secos, o que alterou os tipos de planta encontrados na floresta.
Os verões mais quentes e úmidos podem ter sido causados por uma mudança no eixo de rotação da Terra, que ocorre a cada 20 mil anos e afeta o clima do planeta, acreditam os pesquisadores. Isso pode ter acarretado no desenvolvimento de um microclima que serviu de hábitat para plantas e animais quando outras partes do bioma ficaram sem árvores.
A expectativa dos cientistas é que a pesquisa alerte para a importância de criar e proteger corredores de vegetação do bioma, que permitem que plantas e animais se dispersem entre áreas isoladas da floresta e ajudam a manter a biodiversidade.
Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/
Lista inédita revela todos os animais ameaçados do Brasil
Pela primeira vez, as cerca de 10 mil espécies conhecidas de animais que vivem em território brasileiro serão avaliadas pelo ICMBio. A intenção é descobrir o grau de vulnerabilidade de cada uma na natureza e traçar estratégias mais eficientes de proteção e conservação
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão ambiental do governo brasileiro, está elaborando uma nova lista oficial dos animais que vivem em território nacional e estão ameaçados de extinção.
Dessa vez, no entanto, a relação promete avaliar todas as espécies de bichos conhecidas, o que significa que o grau de vulnerabilidade de cerca de 10 mil animais será analisado pelo ICMBio, com base em critérios da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN), que foram adaptados à realidade brasileira.
Na atual lista nacional de bichos ameaçados de extinção, publicada em 2002, apenas uma amostra com espécies mais conhecidas de cada grupo animal - como mamíferos, aves e peixes - foi avaliada, o que dificulta os estudos a respeito da real dimensão do problema de extinção da fauna brasileira.
Prevista para ser divulgada em 2014, a nova lista será mais realista e ajudará a traçar estratégias mais eficientes para a proteção e conservação dos animais ameaçados, segundo o ICMBio. Para se tornar oficial, no entanto, a lista ainda precisará ser submetida à Comissão Nacional da Biodiversidade (Conabio) e publicada pelo Ministério do Meio Ambiente na forma de uma instrução normativa.
Por enquanto, cerca de 1.790 espécies de animais foram avaliadas pela equipe do ICMBio. Destas, 331 são classificadas como ameaçadas. Entre elas, a toninha, o soldadinho-do-araripe, a onça-pintada e várias espécies de tubarão-martelo.
Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br
Pela primeira vez, as cerca de 10 mil espécies conhecidas de animais que vivem em território brasileiro serão avaliadas pelo ICMBio. A intenção é descobrir o grau de vulnerabilidade de cada uma na natureza e traçar estratégias mais eficientes de proteção e conservação
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão ambiental do governo brasileiro, está elaborando uma nova lista oficial dos animais que vivem em território nacional e estão ameaçados de extinção.
Dessa vez, no entanto, a relação promete avaliar todas as espécies de bichos conhecidas, o que significa que o grau de vulnerabilidade de cerca de 10 mil animais será analisado pelo ICMBio, com base em critérios da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN), que foram adaptados à realidade brasileira.
Na atual lista nacional de bichos ameaçados de extinção, publicada em 2002, apenas uma amostra com espécies mais conhecidas de cada grupo animal - como mamíferos, aves e peixes - foi avaliada, o que dificulta os estudos a respeito da real dimensão do problema de extinção da fauna brasileira.
Prevista para ser divulgada em 2014, a nova lista será mais realista e ajudará a traçar estratégias mais eficientes para a proteção e conservação dos animais ameaçados, segundo o ICMBio. Para se tornar oficial, no entanto, a lista ainda precisará ser submetida à Comissão Nacional da Biodiversidade (Conabio) e publicada pelo Ministério do Meio Ambiente na forma de uma instrução normativa.
Por enquanto, cerca de 1.790 espécies de animais foram avaliadas pela equipe do ICMBio. Destas, 331 são classificadas como ameaçadas. Entre elas, a toninha, o soldadinho-do-araripe, a onça-pintada e várias espécies de tubarão-martelo.
Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br
Tecnologia permite identificar espécies de animais pelo som
Pesquisadores desenvolveram equipamento capaz de gravar sons emitidos em regiões isoladas e identificar quais animais estão presentes no local
O sapo Eleutherodactylus juanariveroi foi descoberto pelos cientistas apenas em 2005, vivendo nas florestas tropicais de Porto Rico, na América Central. Desde então, sua população vem diminuindo ano a ano, por causa da destruição de seu habitat. Os esforços de conservação dos governos e ambientalistas locais pareciam não surtir efeito nenhum, levando a espécie à beira da extinção. Em setembro de 2012, no entanto, os pesquisadores perceberam um repentino salto populacional, mostrando que a espécie estava conseguindo se recuperar. Ao contrário do que se poderia esperar, nenhum dos cientistas ou habitantes locais viu a população do sapo aumentar — eles apenas ouviram seu barulho.
O coaxar foi gravado por um equipamento simples — composto por um microfone plugado em um iPod — instalado na floresta, e transmitido para a Universidade de Porto Rico, onde pesquisadores analisaram o som. O resultado, além de mostrar que os sapos E. juanariveroi seriam capazes de sobreviver, confirmou que a tecnologia desenvolvida pelos cientistas era capaz de registrar mudanças na população de espécies selvagens. A pesquisa que descreve a técnica foi publicada nesta terça-feira na revista PeerJ.
Monitorar os animais presentes em regiões isoladas de florestas tropicais é uma parte importante do trabalho dos biólogos. A abundância ou ausência de determinadas espécies pode indicar mudanças irreversíveis na fauna local, com consequências imprevisíveis para o ecossistema. “Para entender os impactos da deflorestação e das mudanças climáticas, nós precisamos de dados confiáveis de longo prazo da fauna ao redor do mundo”, diz Mitchell Aide, pesquisador da Universidade de Porto Rico envolvido no estudo.
Esse monitoramento, no entanto, costuma ser muito difícil, pois exige o envio de equipes completas de pesquisadores para acompanhar, diariamente, populações animais em regiões longínquas. “Métodos tradicionais, que enviam biólogos para o campo, são muito caros e muitas vezes resultam em bancos de dados incompletos e limitados, porque é impossível manter pesquisadores trabalhando 24 horas por dia ao longo de um ano”, afirma o pesquisador.
A nova tecnologia descrita no estudo utiliza equipamentos baratos e de fácil obtenção para realizar gravações acústicas em tempo real dessas regiões selvagens, permitindo aos pesquisadores identificarem posteriormente — do conforto de seus laboratórios — as espécies de animais presentes no local. A técnica foi testada em milhares de gravações, que capturaram sons de pássaros, sapos, macacos e insetos em florestas tropicais, e os pesquisadores conseguiram identificar espécies específicas em meio ao caos sonoro.
CONHEÇA A PESQUISA
Título original: Real-time bioacoustics monitoring and automated species identification
Onde foi divulgada: periódico PeerJ
Quem fez: T. Mitchell Aide, Carlos Corrada-Bravo, Marconi Campos-Cerqueira, Carlos Milan, Giovany Vega, Rafael Alvarez
Instituição: Universidade de Porto Rico
Resultado: Os pesquisadores desenvolveram um equipamento capaz de realizar gravações acústicas de um minuto em regiões isoladas de florestas tropicais e transmiti-las em tempo real para servidores. As gravações podem ser, então, analisadas, usando softwares desenvolvidos pelos cientistas, em busca de espécies de animais que podem habitar o local.
BARULHO ANIMAL
Os pesquisadores da Universidade de Porto Rico desenvolveram todo o software e hardware utilizados no equipamento. Por meio de um aplicativo especial, eles programaram o iPod para realizar seis gravações de um minuto de duração a cada hora, que são transmitidas, em tempo real, para uma estação de pesquisa instalada a 40 quilômetros de distância.
As gravações realizadas em diversas regiões de floresta são, então, enviadas para os servidores da Universidade, onde são processadas. Em menos de um minuto, elas estão disponibilizadas para o resto do mundo no site do projeto.
Além da tecnologia para realizar e transmitir as gravações, os pesquisadores criaram uma técnica que ajuda outros cientistas a procurar, em meio à cacofonia sonora, os sons da espécie que pretendem estudar. Por meio de um tutorial online, eles fornecem as ferramentas necessárias para cada especialista criar seu próprio programa para procurar pelo animal desejado. Quando finalizado, o software é capaz de analisar mais de 100 mil gravações em menos de uma hora.
O estudo publicado na revista PeerJ relata a utilização da técnica para procurar por oito espécies de animais em florestas de Porto Rico e da Costa Rica, entre 2008 e 2013. Além de conseguirem encontrar as espécies desejadas, os pesquisadores demonstraram que a capacidade de medir mudanças de uma população no longo prazo é essencial para entender sua dinâmica no ecossitema. Durante os primeiro quatro anos da pesquisa, por exemplo, a atividade vocal do sapo E. juanariveroi diminuiu sensivelmente, mas recuperou o nível original a partir do quinto ano — mostrando que ela não estava se encaminhando para a extinção. Conseguir o mesmo banco de dados a partir de observações humanas seria impossível.
Segundo os pesquisadores, um dos principais atrativos da tecnologia é o fato de criar um registro permanente das espécies que habitam as florestas no presente. “Cada gravação é o equivalente a uma peça de museu, que pode ser analisada com as tecnologias de hoje, mas estará armazenada permanentemente para que os biólogos do futuro também possam estudá-la”, diz Carlos Corrada-Bravo, pesquisador que também esteve envolvido no estudo.
Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br
Pesquisadores desenvolveram equipamento capaz de gravar sons emitidos em regiões isoladas e identificar quais animais estão presentes no local
O sapo Eleutherodactylus juanariveroi foi descoberto pelos cientistas apenas em 2005, vivendo nas florestas tropicais de Porto Rico, na América Central. Desde então, sua população vem diminuindo ano a ano, por causa da destruição de seu habitat. Os esforços de conservação dos governos e ambientalistas locais pareciam não surtir efeito nenhum, levando a espécie à beira da extinção. Em setembro de 2012, no entanto, os pesquisadores perceberam um repentino salto populacional, mostrando que a espécie estava conseguindo se recuperar. Ao contrário do que se poderia esperar, nenhum dos cientistas ou habitantes locais viu a população do sapo aumentar — eles apenas ouviram seu barulho.
O coaxar foi gravado por um equipamento simples — composto por um microfone plugado em um iPod — instalado na floresta, e transmitido para a Universidade de Porto Rico, onde pesquisadores analisaram o som. O resultado, além de mostrar que os sapos E. juanariveroi seriam capazes de sobreviver, confirmou que a tecnologia desenvolvida pelos cientistas era capaz de registrar mudanças na população de espécies selvagens. A pesquisa que descreve a técnica foi publicada nesta terça-feira na revista PeerJ.
Monitorar os animais presentes em regiões isoladas de florestas tropicais é uma parte importante do trabalho dos biólogos. A abundância ou ausência de determinadas espécies pode indicar mudanças irreversíveis na fauna local, com consequências imprevisíveis para o ecossistema. “Para entender os impactos da deflorestação e das mudanças climáticas, nós precisamos de dados confiáveis de longo prazo da fauna ao redor do mundo”, diz Mitchell Aide, pesquisador da Universidade de Porto Rico envolvido no estudo.
Esse monitoramento, no entanto, costuma ser muito difícil, pois exige o envio de equipes completas de pesquisadores para acompanhar, diariamente, populações animais em regiões longínquas. “Métodos tradicionais, que enviam biólogos para o campo, são muito caros e muitas vezes resultam em bancos de dados incompletos e limitados, porque é impossível manter pesquisadores trabalhando 24 horas por dia ao longo de um ano”, afirma o pesquisador.
A nova tecnologia descrita no estudo utiliza equipamentos baratos e de fácil obtenção para realizar gravações acústicas em tempo real dessas regiões selvagens, permitindo aos pesquisadores identificarem posteriormente — do conforto de seus laboratórios — as espécies de animais presentes no local. A técnica foi testada em milhares de gravações, que capturaram sons de pássaros, sapos, macacos e insetos em florestas tropicais, e os pesquisadores conseguiram identificar espécies específicas em meio ao caos sonoro.
CONHEÇA A PESQUISA
Título original: Real-time bioacoustics monitoring and automated species identification
Onde foi divulgada: periódico PeerJ
Quem fez: T. Mitchell Aide, Carlos Corrada-Bravo, Marconi Campos-Cerqueira, Carlos Milan, Giovany Vega, Rafael Alvarez
Instituição: Universidade de Porto Rico
Resultado: Os pesquisadores desenvolveram um equipamento capaz de realizar gravações acústicas de um minuto em regiões isoladas de florestas tropicais e transmiti-las em tempo real para servidores. As gravações podem ser, então, analisadas, usando softwares desenvolvidos pelos cientistas, em busca de espécies de animais que podem habitar o local.
BARULHO ANIMAL
Os pesquisadores da Universidade de Porto Rico desenvolveram todo o software e hardware utilizados no equipamento. Por meio de um aplicativo especial, eles programaram o iPod para realizar seis gravações de um minuto de duração a cada hora, que são transmitidas, em tempo real, para uma estação de pesquisa instalada a 40 quilômetros de distância.
As gravações realizadas em diversas regiões de floresta são, então, enviadas para os servidores da Universidade, onde são processadas. Em menos de um minuto, elas estão disponibilizadas para o resto do mundo no site do projeto.
Além da tecnologia para realizar e transmitir as gravações, os pesquisadores criaram uma técnica que ajuda outros cientistas a procurar, em meio à cacofonia sonora, os sons da espécie que pretendem estudar. Por meio de um tutorial online, eles fornecem as ferramentas necessárias para cada especialista criar seu próprio programa para procurar pelo animal desejado. Quando finalizado, o software é capaz de analisar mais de 100 mil gravações em menos de uma hora.
O estudo publicado na revista PeerJ relata a utilização da técnica para procurar por oito espécies de animais em florestas de Porto Rico e da Costa Rica, entre 2008 e 2013. Além de conseguirem encontrar as espécies desejadas, os pesquisadores demonstraram que a capacidade de medir mudanças de uma população no longo prazo é essencial para entender sua dinâmica no ecossitema. Durante os primeiro quatro anos da pesquisa, por exemplo, a atividade vocal do sapo E. juanariveroi diminuiu sensivelmente, mas recuperou o nível original a partir do quinto ano — mostrando que ela não estava se encaminhando para a extinção. Conseguir o mesmo banco de dados a partir de observações humanas seria impossível.
Segundo os pesquisadores, um dos principais atrativos da tecnologia é o fato de criar um registro permanente das espécies que habitam as florestas no presente. “Cada gravação é o equivalente a uma peça de museu, que pode ser analisada com as tecnologias de hoje, mas estará armazenada permanentemente para que os biólogos do futuro também possam estudá-la”, diz Carlos Corrada-Bravo, pesquisador que também esteve envolvido no estudo.
Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br
Aumento da temperatura faz trópicos emitirem mais carbono
Manaus, AM – O aumento de apenas um grau Celsius na temperatura do ar perto da superfície nos trópicos pode elevar as taxas de emissão de carbono para a atmosfera de 3 a 5 bilhões de toneladas, o equivalente a um terço da soma das emissões anuais por queima de combustíveis fósseis e por desmatamento. O cálculo foi feito por uma equipe internacional de cientistas, que inclui nomes da Agência Espacial Americana (Nasa) e do Projeto Carbono Global (GCP, em inglês).
“O que nós temos é uma forte e robusta junção entre variações sazonais no aumento do dióxido de carbono na atmosfera e temperaturas tropicais dos últimos 50 anos e isso nos fornece uma ferramenta importante para nos ajudar a compreender o ciclo global de carbono”, afirma o biólogo Pep Canadell, diretor-executivo do GCP e um dos autores do estudo, publicado na edição de quarta-feira (24 de julho) da revista científica Proceedings of the Nacional Academy of Sciences.
Os cientistas descobriram que, diferente de outras partes do planeta, as mudanças anuais na temperatura dos trópicos afeta tanto a fotossíntese (que absorve carbono) quanto a respiração (que emite carbono), dois importantes mecanismos que regulam as concentrações de dióxido de carbono na atmosfera. A elevação na temperatura em regiões tropicais resulta em um declínio da fotossíntese acompanhada de aumento na emissão de carbono por meio da respiração, amplificando os efeitos da temperatura no ciclo de carbono.
O estudo contribui para a hipótese de que o aumento da temperatura irá acelerar as emissões de dióxido de carbono da vegetação e do solo para a atmosfera, proposta por muitos cientistas. Apesar de outros fatores contribuírem para mudanças nas taxas de concentração de CO2, como secas e cheias, os cientistas afirmam que a descoberta publicada esta semana demonstra que as temperaturas observadas são um fator mais importante para o ciclo do carbono do que alterações no regime de chuvas.
“O que nós aprendemos e que, apesar das secas, cheias, erupções vulcânicas, El Niño e outros eventos, o sistema Terra tem sido notavelmente consistente em regular as variações ano a ano dos níveis de dióxido de carbono na atmosfera”, diz o autor principal do estudo, Weile Wang, pesquisador do Centro de Pesquisas Ames da Nasa.
O cálculo foi possível graças ao uso de recursos da plataforma Earth Exchance (NEX) da Nasa, que combina supercomputadores, modelos matemáticos e dados remotos. Os pesquisadores puderam analisar uma grande quantidade de dados disponíveis sobre concentrações de dióxido de carbono e temperaturas globais entre 1959 e 2011 e ao mesmo tempo estudar resultados de modelos dinâmicos sobre a vegetação ao redor do mundo.
Os cientistas estão certos de que as mudanças climáticas vão levar a um aquecimento dos trópicos, o que implica na aceleração das emissões de dióxido de carbono. “O Estudo realmente destaca a importância das observações de longo tempo para aumentar nossa compreensão do sistema Terra”, acredita Rama Nemani, cientista-chefe do projeto NEX, “As conclusões das análises de registros de tempo mais curto podem ser enganosas”.
Fonte: http://www.oeco.org.br
Manaus, AM – O aumento de apenas um grau Celsius na temperatura do ar perto da superfície nos trópicos pode elevar as taxas de emissão de carbono para a atmosfera de 3 a 5 bilhões de toneladas, o equivalente a um terço da soma das emissões anuais por queima de combustíveis fósseis e por desmatamento. O cálculo foi feito por uma equipe internacional de cientistas, que inclui nomes da Agência Espacial Americana (Nasa) e do Projeto Carbono Global (GCP, em inglês).
“O que nós temos é uma forte e robusta junção entre variações sazonais no aumento do dióxido de carbono na atmosfera e temperaturas tropicais dos últimos 50 anos e isso nos fornece uma ferramenta importante para nos ajudar a compreender o ciclo global de carbono”, afirma o biólogo Pep Canadell, diretor-executivo do GCP e um dos autores do estudo, publicado na edição de quarta-feira (24 de julho) da revista científica Proceedings of the Nacional Academy of Sciences.
Os cientistas descobriram que, diferente de outras partes do planeta, as mudanças anuais na temperatura dos trópicos afeta tanto a fotossíntese (que absorve carbono) quanto a respiração (que emite carbono), dois importantes mecanismos que regulam as concentrações de dióxido de carbono na atmosfera. A elevação na temperatura em regiões tropicais resulta em um declínio da fotossíntese acompanhada de aumento na emissão de carbono por meio da respiração, amplificando os efeitos da temperatura no ciclo de carbono.
O estudo contribui para a hipótese de que o aumento da temperatura irá acelerar as emissões de dióxido de carbono da vegetação e do solo para a atmosfera, proposta por muitos cientistas. Apesar de outros fatores contribuírem para mudanças nas taxas de concentração de CO2, como secas e cheias, os cientistas afirmam que a descoberta publicada esta semana demonstra que as temperaturas observadas são um fator mais importante para o ciclo do carbono do que alterações no regime de chuvas.
“O que nós aprendemos e que, apesar das secas, cheias, erupções vulcânicas, El Niño e outros eventos, o sistema Terra tem sido notavelmente consistente em regular as variações ano a ano dos níveis de dióxido de carbono na atmosfera”, diz o autor principal do estudo, Weile Wang, pesquisador do Centro de Pesquisas Ames da Nasa.
O cálculo foi possível graças ao uso de recursos da plataforma Earth Exchance (NEX) da Nasa, que combina supercomputadores, modelos matemáticos e dados remotos. Os pesquisadores puderam analisar uma grande quantidade de dados disponíveis sobre concentrações de dióxido de carbono e temperaturas globais entre 1959 e 2011 e ao mesmo tempo estudar resultados de modelos dinâmicos sobre a vegetação ao redor do mundo.
Os cientistas estão certos de que as mudanças climáticas vão levar a um aquecimento dos trópicos, o que implica na aceleração das emissões de dióxido de carbono. “O Estudo realmente destaca a importância das observações de longo tempo para aumentar nossa compreensão do sistema Terra”, acredita Rama Nemani, cientista-chefe do projeto NEX, “As conclusões das análises de registros de tempo mais curto podem ser enganosas”.
Fonte: http://www.oeco.org.br
Conheça Kenny, o primeiro tigre albino com síndrome similar à de Down
Nascido de cruzamentos consanguíneos para atender à demanda do comércio de parques e zoológicos, o animal sofre com diversos problemas motores e mentais.
É de conhecimento mundial que a ação do homem na natureza tem gerado problemas graves, tanto nas florestas quanto nas espécies animais. Em uma dessas tentativas de mudar o curso natural da reprodução de tigres albinos, nasceu Kenny, o primeiro de sua espécie com uma falha cromossômica que resultou em uma síndrome similar à de Down.
Kenny foi resgatado em um cativeiro particular nos Estados Unidos, onde o criador estava cruzando tigres irmãos para a reprodução.
De acordo com o LiveLeak, a demanda por animais considerados exóticos — como os tigres brancos — para colecionadores, zoológicos e parques tem aumentado a cada dia, e os criadores arriscam a reprodução dos animais ideais da espécie, com focinho grande, olhos azuis e pelos brancos.
Riscos ignorados
Entretanto, o resultado pode não ser o esperado e até triste, como aconteceu no caso de Kenny, pois os tigres brancos nascidos em cativeiro já possuem uma genética limitada devido aos seus genes recessivos. Dessa forma, o cruzamento desses animais pode gerar filhotes com uma taxa surpreendentemente alta de deformidades e problemas de saúde.
No caso de Kenny, esse risco foi ainda maior, pois ele é resultado de cruzamentos entre irmãos no cativeiro; por isso, o animal tem limitações físicas e mentais importantes, sendo considerado o primeiro tigre com uma síndrome similar à de Down, nos seres humanos. Além disso, Kenny tem o focinho mais curto e achatado, olhos afastados, cabeça mais larga e dentição deformada.
Fonte:LiveLeak
Nascido de cruzamentos consanguíneos para atender à demanda do comércio de parques e zoológicos, o animal sofre com diversos problemas motores e mentais.
É de conhecimento mundial que a ação do homem na natureza tem gerado problemas graves, tanto nas florestas quanto nas espécies animais. Em uma dessas tentativas de mudar o curso natural da reprodução de tigres albinos, nasceu Kenny, o primeiro de sua espécie com uma falha cromossômica que resultou em uma síndrome similar à de Down.
Kenny foi resgatado em um cativeiro particular nos Estados Unidos, onde o criador estava cruzando tigres irmãos para a reprodução.
De acordo com o LiveLeak, a demanda por animais considerados exóticos — como os tigres brancos — para colecionadores, zoológicos e parques tem aumentado a cada dia, e os criadores arriscam a reprodução dos animais ideais da espécie, com focinho grande, olhos azuis e pelos brancos.
Riscos ignorados
Entretanto, o resultado pode não ser o esperado e até triste, como aconteceu no caso de Kenny, pois os tigres brancos nascidos em cativeiro já possuem uma genética limitada devido aos seus genes recessivos. Dessa forma, o cruzamento desses animais pode gerar filhotes com uma taxa surpreendentemente alta de deformidades e problemas de saúde.
No caso de Kenny, esse risco foi ainda maior, pois ele é resultado de cruzamentos entre irmãos no cativeiro; por isso, o animal tem limitações físicas e mentais importantes, sendo considerado o primeiro tigre com uma síndrome similar à de Down, nos seres humanos. Além disso, Kenny tem o focinho mais curto e achatado, olhos afastados, cabeça mais larga e dentição deformada.
Fonte:LiveLeak
De que forma a Lua afeta o comportamento dos animais?
Confira algumas mudanças interessantes que ocorrem com os animais de acordo com o ciclo lunar.
Há muitos mitos e fábulas associados aos efeitos da Lua no comportamento de animais, especialmente na sugestão de que certas espécies ficam um pouco loucas em períodos de lua cheia, por exemplo. Todo mundo já escutou histórias de como os animais se modificam de acordo com as fases do astro, podendo ficar mais agressivos ou entrar em ciclos reprodutivos.
Pesquisadores interessados nesses hábitos diferenciados dos animais tentam entender quais são as relações possíveis entre essas mudanças comportamentais e o ciclo lunar. Em geral, o que se descobriu é que há sim uma correlação direta entre os eventos, mas por motivos bem menos sobrenaturais do que gostaríamos de escutar.
A lua cheia fornece uma iluminação noturna mais forte que é assimilada e traduzida de diferentes formas por cada espécie. Para alguns animais, o evento pode marcar o tempo para sincronização de ciclos (reprodutivos ou de caça). Para outros, a luz da lua cheia pode facilitar a comunicação visual à noite, o que pode ser útil para predadores e um temor para suas presas.
Confira algumas das mudanças mais interessantes do comportamento animal causadas pelo ciclo lunar:
1. Leões matam mais após a lua cheia
Leões e outros predadores atacam mais na semana seguinte a uma lua cheia. Isso ocorre porque as primeiras horas da noite são mais escuras na semana depois da lua cheia e os leões estão mais famintos devido ao fracasso na caça durante as noites anteriores, mais iluminadas.
2. Texugos fazem mais xixi na lua nova
Com o aumento da escuridão da lua nova, quando a Lua está entre a Terra e o Sol de tal forma que a face voltada para nós não recebe luz solar diretamente, os texugos aproveitam para se acasalarem com mais segurança. E a maneira como eles se preparam para esse momento é marcando territórios com xixi. É, portanto, durante essa fase lunar que eles erguem as patinhas com mais frequência.
3. Morcegos atacam menos na lua cheia
Morcegos, inclusive a espécie de morcegos-vampiros que se alimentam de sangue, atacam menos nas noites de alta luminosidade. Isso ocorre como forma de preservação, pois eles estariam mais visíveis aos predadores em dias de lua cheia.
4. Corais se reproduzem em uma noite específica de dezembro
Todo ano no mês de dezembro, os corais ao longo da costa da Austrália sincronizam o maior lançamento de ovos e esperma da Terra. Embora uma variedade de fatores ambientais também influencie o evento, como a temperatura, a salinidade e a disponibilidade de alimento nas águas, os pesquisadores descobriram que o nível de irradiação lunar tem papel fundamental.
5. Espécies de pássaros caçam melhor na lua cheia
Os bacuraus, também conhecidos como curiangos, são pássaros que dependem fundamentalmente da visão para encontrar suas presas (insetos em geral). Por essa razão, eles enxergam melhor em noites de lua cheia e evitam sair em dias de maior escuridão.
6. Escorpiões brilham de acordo com a intensidade do luar
Um dos fenômenos mais interessantes relacionados ao comportamento dos animais e ao ciclo lunar ocorre com os escorpiões. Esses aracnídeos brilham conforme a intensidade da luz da Lua. Como são caçadores noturnos, essa particularidade da espécie serve como instrumento para os escorpiões saberem se há segurança para saírem de suas tocas.
Fonte: http://www.livescience.com
Confira algumas mudanças interessantes que ocorrem com os animais de acordo com o ciclo lunar.
Há muitos mitos e fábulas associados aos efeitos da Lua no comportamento de animais, especialmente na sugestão de que certas espécies ficam um pouco loucas em períodos de lua cheia, por exemplo. Todo mundo já escutou histórias de como os animais se modificam de acordo com as fases do astro, podendo ficar mais agressivos ou entrar em ciclos reprodutivos.
Pesquisadores interessados nesses hábitos diferenciados dos animais tentam entender quais são as relações possíveis entre essas mudanças comportamentais e o ciclo lunar. Em geral, o que se descobriu é que há sim uma correlação direta entre os eventos, mas por motivos bem menos sobrenaturais do que gostaríamos de escutar.
A lua cheia fornece uma iluminação noturna mais forte que é assimilada e traduzida de diferentes formas por cada espécie. Para alguns animais, o evento pode marcar o tempo para sincronização de ciclos (reprodutivos ou de caça). Para outros, a luz da lua cheia pode facilitar a comunicação visual à noite, o que pode ser útil para predadores e um temor para suas presas.
Confira algumas das mudanças mais interessantes do comportamento animal causadas pelo ciclo lunar:
1. Leões matam mais após a lua cheia
Leões e outros predadores atacam mais na semana seguinte a uma lua cheia. Isso ocorre porque as primeiras horas da noite são mais escuras na semana depois da lua cheia e os leões estão mais famintos devido ao fracasso na caça durante as noites anteriores, mais iluminadas.
2. Texugos fazem mais xixi na lua nova
Com o aumento da escuridão da lua nova, quando a Lua está entre a Terra e o Sol de tal forma que a face voltada para nós não recebe luz solar diretamente, os texugos aproveitam para se acasalarem com mais segurança. E a maneira como eles se preparam para esse momento é marcando territórios com xixi. É, portanto, durante essa fase lunar que eles erguem as patinhas com mais frequência.
3. Morcegos atacam menos na lua cheia
Morcegos, inclusive a espécie de morcegos-vampiros que se alimentam de sangue, atacam menos nas noites de alta luminosidade. Isso ocorre como forma de preservação, pois eles estariam mais visíveis aos predadores em dias de lua cheia.
4. Corais se reproduzem em uma noite específica de dezembro
Todo ano no mês de dezembro, os corais ao longo da costa da Austrália sincronizam o maior lançamento de ovos e esperma da Terra. Embora uma variedade de fatores ambientais também influencie o evento, como a temperatura, a salinidade e a disponibilidade de alimento nas águas, os pesquisadores descobriram que o nível de irradiação lunar tem papel fundamental.
5. Espécies de pássaros caçam melhor na lua cheia
Os bacuraus, também conhecidos como curiangos, são pássaros que dependem fundamentalmente da visão para encontrar suas presas (insetos em geral). Por essa razão, eles enxergam melhor em noites de lua cheia e evitam sair em dias de maior escuridão.
6. Escorpiões brilham de acordo com a intensidade do luar
Um dos fenômenos mais interessantes relacionados ao comportamento dos animais e ao ciclo lunar ocorre com os escorpiões. Esses aracnídeos brilham conforme a intensidade da luz da Lua. Como são caçadores noturnos, essa particularidade da espécie serve como instrumento para os escorpiões saberem se há segurança para saírem de suas tocas.
Fonte: http://www.livescience.com
Pesquisa mostra que os peixes também têm comportamento de "trairagem"
Na ameaça de um predador, algumas espécies colidem propositalmente com um de seus semelhantes para deixá-lo fraco e distrair o inimigo.
O hábito de passar a perna em um indivíduo mais fraco (ou apenas distraído) pode não ser apenas humano. Algumas espécies de peixes também podem aderir à famosa “trairagem” com seus semelhantes, dando um jeito de atirar um deles para o inimigo a fim de distraí-lo para ter mais tempo para se safar.
A descoberta desse fato foi feita por acaso pelos pesquisadores Robert Young, da Universidade de Salford, e pelo brasileiro Vinícius Goulart, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Os dois profissionais estavam investigando algumas formas de como impedir os peixes de entrarem nos maquinários de usinas hidrelétricas quando descobriram esse comportamento dos seres aquáticos.
Ação traiçoeira
Os peixes estudados são da espécie Astyanax, mais conhecido como Lambari e muito comum em lagos, rios e represas do Brasil. Neste último local, os peixes causam problemas em usinas ao entrar nas turbinas e máquinas. E foi com o objetivo de solucionar esse problema que os pesquisadores partiram para alguns estudos que revelaram outra faceta dos lambarizinhos.
Para os testes, os pesquisadores organizaram provas de ataques de predadores e descobriram que essa espécie sul-americana tinha sempre como alvo um peixe azarado que era atingido por outro com uma colisão seguida de uma mordida.
Essa forma de “bullying” faz com que os outros peixes também o ataquem, deixando o escolhido fraco e intimidado, que o torna uma presa perfeita para o predador e livra os outros peixes para a fuga. Uma atitude que os pesquisadores identificaram como reconhecidamente egoísta, mas pela sobrevivência.
Os pesquisadores dividiram os peixes em oito grupos de oito “participantes”, garantindo que todos eles tivessem o mesmo tamanho. Em seguida, eles foram expostos a três ataques simulados e um de controle.
Em um dos testes, os pesquisadores imitaram um ataque de predador, levando para perto dos lambaris uma réplica de resina de um peixe de caça chamado — coincidentemente — de traíra.
No outro, o predador falso foi escondido em um tubo de plástico para simular uma emboscada. No terceiro teste simulado, uma garça foi usada para tentar bicar os peixes fora da água. Finalmente, o experimento de controle envolveu uma caixa de plástico que foi gentilmente colocada no tanque de peixes.
Bullying aquático
Os resultados mostraram que, quando confrontados com o ataque de predador, o lambari “elegeu” um peixe no seu grupo como um alvo para os outros perseguirem. Um deles se chocava com o alvo e o mordia. Com isso, o azarado fugia e nadava sozinho por alguns segundos antes de voltar ao grupo. Isso faz com que ele se torne uma isca fácil para o inimigo.
Entretanto, nos outros testes, incluindo o controle, essa resposta não aconteceu. Os pesquisadores afirmam que é porque os pássaros e predadores de emboscada não têm como alvo os membros mais fracos do cardume. Nesses casos, eles atacam qualquer peixe que estiver mais próximo. Assim, nessas situações, o lambari não vê vantagem em atacar o semelhante.
Fonte: New Scientist
Na ameaça de um predador, algumas espécies colidem propositalmente com um de seus semelhantes para deixá-lo fraco e distrair o inimigo.
O hábito de passar a perna em um indivíduo mais fraco (ou apenas distraído) pode não ser apenas humano. Algumas espécies de peixes também podem aderir à famosa “trairagem” com seus semelhantes, dando um jeito de atirar um deles para o inimigo a fim de distraí-lo para ter mais tempo para se safar.
A descoberta desse fato foi feita por acaso pelos pesquisadores Robert Young, da Universidade de Salford, e pelo brasileiro Vinícius Goulart, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Os dois profissionais estavam investigando algumas formas de como impedir os peixes de entrarem nos maquinários de usinas hidrelétricas quando descobriram esse comportamento dos seres aquáticos.
Ação traiçoeira
Os peixes estudados são da espécie Astyanax, mais conhecido como Lambari e muito comum em lagos, rios e represas do Brasil. Neste último local, os peixes causam problemas em usinas ao entrar nas turbinas e máquinas. E foi com o objetivo de solucionar esse problema que os pesquisadores partiram para alguns estudos que revelaram outra faceta dos lambarizinhos.
Para os testes, os pesquisadores organizaram provas de ataques de predadores e descobriram que essa espécie sul-americana tinha sempre como alvo um peixe azarado que era atingido por outro com uma colisão seguida de uma mordida.
Essa forma de “bullying” faz com que os outros peixes também o ataquem, deixando o escolhido fraco e intimidado, que o torna uma presa perfeita para o predador e livra os outros peixes para a fuga. Uma atitude que os pesquisadores identificaram como reconhecidamente egoísta, mas pela sobrevivência.
Os pesquisadores dividiram os peixes em oito grupos de oito “participantes”, garantindo que todos eles tivessem o mesmo tamanho. Em seguida, eles foram expostos a três ataques simulados e um de controle.
Em um dos testes, os pesquisadores imitaram um ataque de predador, levando para perto dos lambaris uma réplica de resina de um peixe de caça chamado — coincidentemente — de traíra.
No outro, o predador falso foi escondido em um tubo de plástico para simular uma emboscada. No terceiro teste simulado, uma garça foi usada para tentar bicar os peixes fora da água. Finalmente, o experimento de controle envolveu uma caixa de plástico que foi gentilmente colocada no tanque de peixes.
Bullying aquático
Os resultados mostraram que, quando confrontados com o ataque de predador, o lambari “elegeu” um peixe no seu grupo como um alvo para os outros perseguirem. Um deles se chocava com o alvo e o mordia. Com isso, o azarado fugia e nadava sozinho por alguns segundos antes de voltar ao grupo. Isso faz com que ele se torne uma isca fácil para o inimigo.
Entretanto, nos outros testes, incluindo o controle, essa resposta não aconteceu. Os pesquisadores afirmam que é porque os pássaros e predadores de emboscada não têm como alvo os membros mais fracos do cardume. Nesses casos, eles atacam qualquer peixe que estiver mais próximo. Assim, nessas situações, o lambari não vê vantagem em atacar o semelhante.
Fonte: New Scientist
Cientistas encontram nova espécie de primata que tem mordida tóxica
Mamífero conhecido como lóris foi encontrado na ilha indonésia de Bornéu.
Apesar de venenosa, espécie está ameaçada de extinção na natureza.
Cientistas da Universidade de Missouri Columbia, nos Estados Unidos, identificaram na região de Bornéu, na Indonésia, uma nova espécie de primata do gênero Nycticebus, conhecido como lóris lento e que tem uma mordida venenosa.
Durante um trabalho de identificação de primatas, os cientistas conseguiram diferenciar quatro espécies de lóris lento ao analisar a coloração da pele, principalmente em partes do corpo e do rosto – onde as diferentes cores funcionam como uma impressão digital do animal.
Com isso, foi possível colher detalhes de três espécies, até então pouco estudadas, e a confirmação da existência de um novo animal, batizado de Nycticebus kayan, também conhecido como lóris kayan. O trabalho foi divulgado no periódico "American Journal of Primatology".
Venenosos, mas vulneráveis
Os lóris lentos são animais classificados como vulneráveis ou ameaçados de extinção pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês) e estão distribuídos pelo Sul da Ásia, como a região de Bangladesh, parte da China e na área de Bornéu.
Esses primatas são relacionados aos lêmures, devido às semelhanças na aparência. No entanto, a diferença entre eles é que os lóris detêm uma mordida tóxica, característica rara entre os mamíferos.
Uma toxina produzida por uma glândula existente em seu braço é ativada quando é misturada à saliva. O veneno, segundo os pesquisadores, inibe ataques de predadores – como seres humanos, águias e orangotangos.
Segundo um dos autores do estudo, a descoberta da nova espécie é um indício de que grande parte do território de Bornéu, que, apesar de ser protegido sofre com a ação humana, precisa ser ainda mais conservado, já que pode abrigar animais que não foram ainda descritos pela ciência. Os estudiosos alertam ainda para o intenso tráfico de lóris lentos que ocorre na Indonésia.
Fonte: G1
Mamífero conhecido como lóris foi encontrado na ilha indonésia de Bornéu.
Apesar de venenosa, espécie está ameaçada de extinção na natureza.
Cientistas da Universidade de Missouri Columbia, nos Estados Unidos, identificaram na região de Bornéu, na Indonésia, uma nova espécie de primata do gênero Nycticebus, conhecido como lóris lento e que tem uma mordida venenosa.
Durante um trabalho de identificação de primatas, os cientistas conseguiram diferenciar quatro espécies de lóris lento ao analisar a coloração da pele, principalmente em partes do corpo e do rosto – onde as diferentes cores funcionam como uma impressão digital do animal.
Com isso, foi possível colher detalhes de três espécies, até então pouco estudadas, e a confirmação da existência de um novo animal, batizado de Nycticebus kayan, também conhecido como lóris kayan. O trabalho foi divulgado no periódico "American Journal of Primatology".
Venenosos, mas vulneráveis
Os lóris lentos são animais classificados como vulneráveis ou ameaçados de extinção pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês) e estão distribuídos pelo Sul da Ásia, como a região de Bangladesh, parte da China e na área de Bornéu.
Esses primatas são relacionados aos lêmures, devido às semelhanças na aparência. No entanto, a diferença entre eles é que os lóris detêm uma mordida tóxica, característica rara entre os mamíferos.
Uma toxina produzida por uma glândula existente em seu braço é ativada quando é misturada à saliva. O veneno, segundo os pesquisadores, inibe ataques de predadores – como seres humanos, águias e orangotangos.
Segundo um dos autores do estudo, a descoberta da nova espécie é um indício de que grande parte do território de Bornéu, que, apesar de ser protegido sofre com a ação humana, precisa ser ainda mais conservado, já que pode abrigar animais que não foram ainda descritos pela ciência. Os estudiosos alertam ainda para o intenso tráfico de lóris lentos que ocorre na Indonésia.
Fonte: G1
Habitat de espécies pode diminuir pela metade até 2080, sugere estudo
Temperatura maior causaria perda de espaço vital para animais e vegetais.
Risco será maior para plantas, anfíbios e répteis; Amazônia seria afetada.
Mais da metade das espécies vegetais e um terço das animais mais comuns terão seu espaço vital reduzido à metade até 2080 se a temperatura do planeta continuar a aumentar, segundo estudo publicado na revista "Nature Climate Change".
O aumento das emissões de gás de efeito estufa colocam o planeta em uma trajetória de aquecimento de cerca de 4 °C até o final do século, em relação aos níveis pré-industriais. Os pesquisadores da universidade britânica de East Anglia estudaram o impacto de um aumento de temperatura nas "zonas climáticas" de 48.786 espécies, ou seja, nos locais em que as condições climáticas são propícias a sua existência.
Segundo suas conclusões, cerca de 55% das plantas e 35% dos animais poderiam ver esse espaço reduzido à metade até 2080. O risco será maior para as plantas, os anfíbios e os répteis, porque o ritmo de sua capacidade de adaptação é mais lento que o da mudança climática, dizem os pesquisadores.
As áreas mais afetadas seriam a África subsaariana, América Central, Amazônia e Austrália. Segundo a pesquisadora Rachel Warren, essas estimativas provavelmente são menores que as condições reais, já que levam em conta apenas o impacto do aumento de temperatura e não considera os eventos extremos provocados pela mudança climática como os ciclones ou as inundações.
Humanos serão impactados
"As populações de animais em particular poderiam desaparecer em maior proporção do que a que estimamos pela diminuição das plantas disponíveis para se alimentar", explica em um comunicado apresentado pelo estudo. "Também haverá consequências para o homem porque há espécies que são importantes para a purificação da água e do ar, para limitar as inundações e para o ciclo de alimentação", acrescenta.
Segundo o estudo, esse impacto sobre as zonas climáticas das espécies poderia ser limitado de forma significativa, se forem tomadas medidas, rapidamente, para reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
Se a emissão de gases de efeito estufa for limitada até 2016, uma possibilidade considerada irreal, as perdas de zonas climáticas seriam reduzidas 60% e se esse ponto máximo for alcançado em 2030, a cifra seria de 40%, conclui.
Fonte: G1
Temperatura maior causaria perda de espaço vital para animais e vegetais.
Risco será maior para plantas, anfíbios e répteis; Amazônia seria afetada.
Mais da metade das espécies vegetais e um terço das animais mais comuns terão seu espaço vital reduzido à metade até 2080 se a temperatura do planeta continuar a aumentar, segundo estudo publicado na revista "Nature Climate Change".
O aumento das emissões de gás de efeito estufa colocam o planeta em uma trajetória de aquecimento de cerca de 4 °C até o final do século, em relação aos níveis pré-industriais. Os pesquisadores da universidade britânica de East Anglia estudaram o impacto de um aumento de temperatura nas "zonas climáticas" de 48.786 espécies, ou seja, nos locais em que as condições climáticas são propícias a sua existência.
Segundo suas conclusões, cerca de 55% das plantas e 35% dos animais poderiam ver esse espaço reduzido à metade até 2080. O risco será maior para as plantas, os anfíbios e os répteis, porque o ritmo de sua capacidade de adaptação é mais lento que o da mudança climática, dizem os pesquisadores.
As áreas mais afetadas seriam a África subsaariana, América Central, Amazônia e Austrália. Segundo a pesquisadora Rachel Warren, essas estimativas provavelmente são menores que as condições reais, já que levam em conta apenas o impacto do aumento de temperatura e não considera os eventos extremos provocados pela mudança climática como os ciclones ou as inundações.
Humanos serão impactados
"As populações de animais em particular poderiam desaparecer em maior proporção do que a que estimamos pela diminuição das plantas disponíveis para se alimentar", explica em um comunicado apresentado pelo estudo. "Também haverá consequências para o homem porque há espécies que são importantes para a purificação da água e do ar, para limitar as inundações e para o ciclo de alimentação", acrescenta.
Segundo o estudo, esse impacto sobre as zonas climáticas das espécies poderia ser limitado de forma significativa, se forem tomadas medidas, rapidamente, para reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
Se a emissão de gases de efeito estufa for limitada até 2016, uma possibilidade considerada irreal, as perdas de zonas climáticas seriam reduzidas 60% e se esse ponto máximo for alcançado em 2030, a cifra seria de 40%, conclui.
Fonte: G1
Macacos também distinguem sons homónimos
Tal como os homónimos, palavras que se pronunciam da mesma forma, mas têm significados diferentes, dois gritos semelhantes nos macacos podem suscitar reacções diferentes, em função do contexto sonoro, segundo avança um estudo publicado na revista PlosOne.
O primatólogo da Universidade de Neuchâtel (Suíça), Klaus Zuberbühler e a sua colega Kate Arnold, da Universidade de St. Andrews (RU) observaram o comportamento de uma espécie da família dos cercopitecos, macacos de cauda longa comuns em África, para os quais um alerta a um predador pode significar a aproximação de um grupo de símios.
A maior parte dos primatas dispõe de um leque de gritos para alarme ou de aviso que emitem em função dos predadores que avistam. Por exemplo, caso lancem um alerta para a aproximação de uma águia, o grupo reage escondendo-se no meio da vegetação e se for para um leopardo, sobem às árvores.
Durante o estudo, os investigadores notaram diferentes interpretações semelhantes: “hak”, que pode significar águia e “pyow” para leopardo. No entanto, estes dois sons são muitas vezes utilizados para acontecimentos ligados à presença de um predador também. Para a ameaça de uma árvore a cair, eles usam igualmente “hak” e “pyow” para alertar que vêm grupos de macacos vizinhos.
Os investigadores ficaram curiosos com a forma como a espécie reage à ambiguidade e seguiram as reacções de seis fêmeas do Parque Nacional Gashaka Gumti (Nigeria) ao “hak” e ao “pyow” associados a outros barulhos. Sendo assim, o primeiro som ligado à queda de uma árvore, fá-las levantar o olhar para o céu por menos tempo do que um “hak” isolado.
Estes resultados constituem primeira prova tangível da capacidade de interpretação de alguns macacos sobre o sentido dos gritos em função do contexto que os acompanha. A equipa sublinha o caracter pragmático desta espécie de cercopitecos face a uma informação que pode levar à determinadas confusões na sua leitura.
Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=57834&op=all#sthash.awfU1Ty5.dpuf
Tal como os homónimos, palavras que se pronunciam da mesma forma, mas têm significados diferentes, dois gritos semelhantes nos macacos podem suscitar reacções diferentes, em função do contexto sonoro, segundo avança um estudo publicado na revista PlosOne.
O primatólogo da Universidade de Neuchâtel (Suíça), Klaus Zuberbühler e a sua colega Kate Arnold, da Universidade de St. Andrews (RU) observaram o comportamento de uma espécie da família dos cercopitecos, macacos de cauda longa comuns em África, para os quais um alerta a um predador pode significar a aproximação de um grupo de símios.
A maior parte dos primatas dispõe de um leque de gritos para alarme ou de aviso que emitem em função dos predadores que avistam. Por exemplo, caso lancem um alerta para a aproximação de uma águia, o grupo reage escondendo-se no meio da vegetação e se for para um leopardo, sobem às árvores.
Durante o estudo, os investigadores notaram diferentes interpretações semelhantes: “hak”, que pode significar águia e “pyow” para leopardo. No entanto, estes dois sons são muitas vezes utilizados para acontecimentos ligados à presença de um predador também. Para a ameaça de uma árvore a cair, eles usam igualmente “hak” e “pyow” para alertar que vêm grupos de macacos vizinhos.
Os investigadores ficaram curiosos com a forma como a espécie reage à ambiguidade e seguiram as reacções de seis fêmeas do Parque Nacional Gashaka Gumti (Nigeria) ao “hak” e ao “pyow” associados a outros barulhos. Sendo assim, o primeiro som ligado à queda de uma árvore, fá-las levantar o olhar para o céu por menos tempo do que um “hak” isolado.
Estes resultados constituem primeira prova tangível da capacidade de interpretação de alguns macacos sobre o sentido dos gritos em função do contexto que os acompanha. A equipa sublinha o caracter pragmático desta espécie de cercopitecos face a uma informação que pode levar à determinadas confusões na sua leitura.
Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=57834&op=all#sthash.awfU1Ty5.dpuf
Brasil ganha mais um Parque Nacional Marinho
O Diário Oficial da União no último dia 25/06/13, apresentou mais um ganho para o Brasil e para a sociedade. Por meio da Lei 12.829, datada de 20 de junho de 2013, a presidenta Dilma Rousseff sanciona a criação do Parque Nacional Marinho das Ilhas dos Currais, no Estado do Paraná. Sua importância para a conservação marinha levou à elaboração, em 2002, de um Projeto de Lei (no 7.032) para a criação do Parque.
O objetivo é proteger os ecossistemas das Ilhas dos Currais, bem como os ambientes marinhos dos limites do seu entorno, permitindo ainda a proteção e controle de relevantes áreas de nidificação de várias espécies de aves e de hábitat de espécies marinhas.
As ilhas dos Currais formam um pequeno arquipélago a 6,2 milhas da costa, em frente à Praia de Leste, no município de Pontal do Paraná (PR), composto por três pequenas ilhas e quatro grupos de recifes artificiais localizados no seu entorno. A primeira ilha possui apenas um pico de pedra alto sem vegetação, a segunda um pouco mais baixa e a terceira, bem maior, apresenta vegetação apenas em seu cume.
As ilhas não possuem praias, apenas costões de rochas e pedras que afloram do mar. Vivem na área mais de 8 mil aves, chegando a nascer cinco mil atobás nas ilhas. Daí a ilha ser o principal berço desta ave em todo o litoral brasileiro.
O entorno das ilhas também serve de proteção para o mero, o maior peixe ósseo do Atlântico Sul, que está ameaçado de extinção. Os peixes se abrigam em recifes artificiais e recifes naturais, estes últimos, um dos motivos da necessidade de conservação da área.
Para o presidente do ICMBio, Roberto Vizentin, a criação do Parque Nacional Marinho das Ilhas dos Currais é um ganho para toda a sociedade brasileira. "O desafio será, a partir de uma boa gestão, conciliar as atividades de interesse local, como o mergulho, com a conservação de todo esse ecossistema do qual essas espécies dependem".
A criação do parque vem ao encontro do objetivo do Governo Federal de, até 2020, ter 10% das áreas costeiras e marinhas protegidas na forma de unidades de conservação – proposto na 10ª Conferência das Partes (COP-10), em Nagoia (Japão), em 2010, para a Convenção Sobre Diversidade Biológica (CDB).
Além da importância ecológica, o arquipélago é amplamente utilizado pelos pescadores artesanais do litoral do Paraná, sendo um dos principais polos pesqueiros do estado. Daí a necessidade de se gerar conhecimentos acerca da biodiversidade marinha e das atividades de pesca para a adoção de medidas de manejo eficientes.
fonte: http://www.icmbio.gov.br/portal/comunicacao/noticias/20-geral/4081-brasil-ganha-mais-um-parque-nacional-marinho.html#sthash.Guk1xGUI.dpuf
O Diário Oficial da União no último dia 25/06/13, apresentou mais um ganho para o Brasil e para a sociedade. Por meio da Lei 12.829, datada de 20 de junho de 2013, a presidenta Dilma Rousseff sanciona a criação do Parque Nacional Marinho das Ilhas dos Currais, no Estado do Paraná. Sua importância para a conservação marinha levou à elaboração, em 2002, de um Projeto de Lei (no 7.032) para a criação do Parque.
O objetivo é proteger os ecossistemas das Ilhas dos Currais, bem como os ambientes marinhos dos limites do seu entorno, permitindo ainda a proteção e controle de relevantes áreas de nidificação de várias espécies de aves e de hábitat de espécies marinhas.
As ilhas dos Currais formam um pequeno arquipélago a 6,2 milhas da costa, em frente à Praia de Leste, no município de Pontal do Paraná (PR), composto por três pequenas ilhas e quatro grupos de recifes artificiais localizados no seu entorno. A primeira ilha possui apenas um pico de pedra alto sem vegetação, a segunda um pouco mais baixa e a terceira, bem maior, apresenta vegetação apenas em seu cume.
As ilhas não possuem praias, apenas costões de rochas e pedras que afloram do mar. Vivem na área mais de 8 mil aves, chegando a nascer cinco mil atobás nas ilhas. Daí a ilha ser o principal berço desta ave em todo o litoral brasileiro.
O entorno das ilhas também serve de proteção para o mero, o maior peixe ósseo do Atlântico Sul, que está ameaçado de extinção. Os peixes se abrigam em recifes artificiais e recifes naturais, estes últimos, um dos motivos da necessidade de conservação da área.
Para o presidente do ICMBio, Roberto Vizentin, a criação do Parque Nacional Marinho das Ilhas dos Currais é um ganho para toda a sociedade brasileira. "O desafio será, a partir de uma boa gestão, conciliar as atividades de interesse local, como o mergulho, com a conservação de todo esse ecossistema do qual essas espécies dependem".
A criação do parque vem ao encontro do objetivo do Governo Federal de, até 2020, ter 10% das áreas costeiras e marinhas protegidas na forma de unidades de conservação – proposto na 10ª Conferência das Partes (COP-10), em Nagoia (Japão), em 2010, para a Convenção Sobre Diversidade Biológica (CDB).
Além da importância ecológica, o arquipélago é amplamente utilizado pelos pescadores artesanais do litoral do Paraná, sendo um dos principais polos pesqueiros do estado. Daí a necessidade de se gerar conhecimentos acerca da biodiversidade marinha e das atividades de pesca para a adoção de medidas de manejo eficientes.
fonte: http://www.icmbio.gov.br/portal/comunicacao/noticias/20-geral/4081-brasil-ganha-mais-um-parque-nacional-marinho.html#sthash.Guk1xGUI.dpuf
Conheça o cerambicídeo-gigante, o maior besouro do mundo
Esse animalzinho pode ser encontrado em alguns lugares da América do Sul, incluindo o Brasil.
Se você é uma daquelas pessoas que entra em desespero quando percebe que um besouro entrou em sua casa, talvez você tenha algum chilique após ler a esse post, afinal ele vai fazer com que você descubra que existem alguns besouros um pouco maiores do que o normal. Na verdade, bem maiores.
Estamos falando do cerambicídeo-gigante, um dos maiores insetos do mundo, sendo, definitivamente o maior quando o assunto é besouro. Só para que você tenha ideia, ele pode medir quase 20 cm. Antes que você tenha um ataque de histeria só por imaginar como seria ter um bichinho desses andando em seu pé e no quão perigoso poderia ser esse momento, fique calmo, ao que tudo indica, esses besouros são inofensivos.
Características
Cientistas ainda não conseguiram encontrar larvas desses besouros, mas eles já repararam que as florestas nas quais esses bichinhos costumam viver têm muitas árvores com alguns furos suspeitos. Acredita-se, portanto, que o besouro-gigante possa se alimentar de madeira em decomposição.
Fêmeas foram pouco vistas também, pois passam grande parte da vida escondidas em lugares estratégicos, à espera de um macho que fertilize seus ovos. Como fonte de energia, esses superbesouros costumam usar as reservas que acumulam antes de chegar à fase adulta, já que nesse período não se alimentam. Suas grandes mandíbulas são usadas quando precisam se defender de predadores, isso sem falar nas perninhas fortes com garras afiadas que podem facilmente ferir um inimigo.
Esse animal esquisito e relativamente assustador vive em algumas florestas aqui na América do Sul, principalmente na Colômbia, no Equador, no Peru, na Bolívia e, para a sua felicidade, em algumas regiões do Norte, aqui no Brasil.
fonte: http://www.megacurioso.com.br/bizarro/37319-conheca-o-cerambicideo-gigante-o-maior-besouro-do-mundo.htm
Esse animalzinho pode ser encontrado em alguns lugares da América do Sul, incluindo o Brasil.
Se você é uma daquelas pessoas que entra em desespero quando percebe que um besouro entrou em sua casa, talvez você tenha algum chilique após ler a esse post, afinal ele vai fazer com que você descubra que existem alguns besouros um pouco maiores do que o normal. Na verdade, bem maiores.
Estamos falando do cerambicídeo-gigante, um dos maiores insetos do mundo, sendo, definitivamente o maior quando o assunto é besouro. Só para que você tenha ideia, ele pode medir quase 20 cm. Antes que você tenha um ataque de histeria só por imaginar como seria ter um bichinho desses andando em seu pé e no quão perigoso poderia ser esse momento, fique calmo, ao que tudo indica, esses besouros são inofensivos.
Características
Cientistas ainda não conseguiram encontrar larvas desses besouros, mas eles já repararam que as florestas nas quais esses bichinhos costumam viver têm muitas árvores com alguns furos suspeitos. Acredita-se, portanto, que o besouro-gigante possa se alimentar de madeira em decomposição.
Fêmeas foram pouco vistas também, pois passam grande parte da vida escondidas em lugares estratégicos, à espera de um macho que fertilize seus ovos. Como fonte de energia, esses superbesouros costumam usar as reservas que acumulam antes de chegar à fase adulta, já que nesse período não se alimentam. Suas grandes mandíbulas são usadas quando precisam se defender de predadores, isso sem falar nas perninhas fortes com garras afiadas que podem facilmente ferir um inimigo.
Esse animal esquisito e relativamente assustador vive em algumas florestas aqui na América do Sul, principalmente na Colômbia, no Equador, no Peru, na Bolívia e, para a sua felicidade, em algumas regiões do Norte, aqui no Brasil.
fonte: http://www.megacurioso.com.br/bizarro/37319-conheca-o-cerambicideo-gigante-o-maior-besouro-do-mundo.htm
Tigre Branco
O URRO INFRASONICS
O urro do Tigre é tão poderoso e aterrorizante que paralisa a vítima e pode até matar sem mesmo o Tigre o tocar.
Originário da Sibéria Oriental, a vinte ou 30 mil anos o Tigre Branco vive em stepes geladas, floresta úmidas e bosques.
O tigre Branco é um caçador solitário e noturno.
O tigre branco vive em média 20 anos, sendo que o macho vive menos que a fêmea, por estarem sempre em confronto com outros machos por causa das presas. O tigre branco pesa perto dos 300 kg, tem 1 metro de altura e 3 metros de comprimento (sendo 80 cm só de cauda).Seu sentido mais aguçado é a audição. A vista do Tigre Branco é tão fraca que não distingue, além de cem passos; o olfato do tigre branco praticamente inexiste. A alimentação do tigre branco é muito variada cervos, suínos e bovinos.
Graças à camuflagem proporcionada pela coloração e o desenho de sua pelagem,o tigre branco pode aproximar-se de sua presa sem ser percebido.
As fêmeas dos tigres branco atraem seus parceiros emitindo um rugido. O namoro entre eles nem sempre é violento e, às vezes, pode assumir uma forma muito carinhosa.
A gestação do Tigre Branco dura de 103 a 105 dias, podendo nascer 2 ou 3 filhotes por vez. Apenas a fêmea do Tigre Branco cuida dos filhotes depois que eles nascem, mas se um macho estiver comendo e aparece um filhote, mesmo que não seja dos seus ele se afasta e deixa que o filhote coma de sua caça.
Hoje o Tigre Branco está entre os animais com maior risco de extinção.
Os tigres brancos não são albinos nem tão pouco subespécie separada, sendo o resultado de um gene recessivo . Eles têm olhos azuis, nariz num tom de rosa com pintas pretas, e pelagem branco com listras marrom claro.
O tigre branco é uma variante de cor do tigre de Bengala, sendo muito raro encontrá-lo em liberdade na natureza, e que a maioria das vezes encontrado em zoológicos.
CARACTERÍSTICAS:Peso: 300 kgMaturidade Sexual: Fêmea: 3-4 anos; Macho: 4-5 anosGestação: de 103 a 105 diasCrias: 2 ou 3 filhotes por vez.Corre à uma velocidade de até 80 km/h podendo saltar a uma altura de 5 a 6 metrosVida: Até 26 anos em liberdadeTigre Albino
Filo - Chordata Classe - Mammália Ordem - Carnívoros. Família - Felínos
Fonte: http://tudosobreanimais-jones-x.blogspot.com.br/2010/04/panthera-tigris-em-extincao-o-urro.html
O URRO INFRASONICS
O urro do Tigre é tão poderoso e aterrorizante que paralisa a vítima e pode até matar sem mesmo o Tigre o tocar.
Originário da Sibéria Oriental, a vinte ou 30 mil anos o Tigre Branco vive em stepes geladas, floresta úmidas e bosques.
O tigre Branco é um caçador solitário e noturno.
O tigre branco vive em média 20 anos, sendo que o macho vive menos que a fêmea, por estarem sempre em confronto com outros machos por causa das presas. O tigre branco pesa perto dos 300 kg, tem 1 metro de altura e 3 metros de comprimento (sendo 80 cm só de cauda).Seu sentido mais aguçado é a audição. A vista do Tigre Branco é tão fraca que não distingue, além de cem passos; o olfato do tigre branco praticamente inexiste. A alimentação do tigre branco é muito variada cervos, suínos e bovinos.
Graças à camuflagem proporcionada pela coloração e o desenho de sua pelagem,o tigre branco pode aproximar-se de sua presa sem ser percebido.
As fêmeas dos tigres branco atraem seus parceiros emitindo um rugido. O namoro entre eles nem sempre é violento e, às vezes, pode assumir uma forma muito carinhosa.
A gestação do Tigre Branco dura de 103 a 105 dias, podendo nascer 2 ou 3 filhotes por vez. Apenas a fêmea do Tigre Branco cuida dos filhotes depois que eles nascem, mas se um macho estiver comendo e aparece um filhote, mesmo que não seja dos seus ele se afasta e deixa que o filhote coma de sua caça.
Hoje o Tigre Branco está entre os animais com maior risco de extinção.
Os tigres brancos não são albinos nem tão pouco subespécie separada, sendo o resultado de um gene recessivo . Eles têm olhos azuis, nariz num tom de rosa com pintas pretas, e pelagem branco com listras marrom claro.
O tigre branco é uma variante de cor do tigre de Bengala, sendo muito raro encontrá-lo em liberdade na natureza, e que a maioria das vezes encontrado em zoológicos.
CARACTERÍSTICAS:Peso: 300 kgMaturidade Sexual: Fêmea: 3-4 anos; Macho: 4-5 anosGestação: de 103 a 105 diasCrias: 2 ou 3 filhotes por vez.Corre à uma velocidade de até 80 km/h podendo saltar a uma altura de 5 a 6 metrosVida: Até 26 anos em liberdadeTigre Albino
Filo - Chordata Classe - Mammália Ordem - Carnívoros. Família - Felínos
Fonte: http://tudosobreanimais-jones-x.blogspot.com.br/2010/04/panthera-tigris-em-extincao-o-urro.html
Tubarões
Os tubarões surgiram há 300 milhões de anos. Hoje em dia são conhecidas 350 espécies, a maioria é inofensiva ao homem.
Vertebrado elasmobrânquio, parente próximo das raias e, como estas, diferentes dos peixes, pela contração da coluna vertebral, estruturadas por meios de cartilagens.
Ainda são de nota, nos tubarões, os dentes, nascidos em fileiras sobre a membrana mucosa que reveste a boca.
Esta, situada na parte inferior da cabeça tem a forma de uma ferradura.
As ovas permanecem freqüentemente no interior do corpo das fêmeas até o término do desenvolvimento do filhote, que nasce cm aspectos muito semelhantes aos da mãe.
Os tubarões pequenos, como o cação, vivem nas proximidades do litoral, enquanto os de grande porte habitam a maior parte dos mares temperados e quentes.
Entretanto, a maioria dos grandes tubarões costuma ser encontra em alto mar. Por exemplo, o tubarão gigante, ou tubarão baleia, que pode atingir até 20 metros mais comuns nas águas americanas.
Entre as espécies francamente perigosas, devem ser mencionados, em primeiro lugar, o Tubarão Branco, também denominado anequim ou arlequim, da família dos amnídeos.
Em 1970, foi descoberto o tubarão tigre, ou tubarão adormecido. Pensava-se que esta era uma espécie muito perigosa de tubarões, mas vivem em cavernas, sem nadar. O fato de serem adormecidos justifica-se pelo alto teor de oxigênio na região, o que permite a ele respirar mais facilmente sem nadar. Isso também provoca um efeito narcótico agradável a ele.
O comportamento do tubarão longe do elemento humano é provavelmente muito simples. Quando complicamos o ambiente onde ele está nadando, incluindo todos esses curiosos campos elétricos, que durante a sua evolução ele nunca conheceu, reage estranhamente. Nós imaginamos que o tubarão é um animal louco, feroz, maníaco, na verdade está reagindo aos estímulos sensoriais que ele desenvolveu durante centenas de milhões de anos.
Durante a 2º guerra mundial, caçava-se tubarões para retirar o óleo do seu fígado para a lubrificação dos aviões. Hoje em dia, o óleo de fígado de tubarão tem uso médico.
No Japão a carne de tubarão é bastante consumida, sendo feito um bolo que pode ser consumido como petisco. A pele de tubarão recebe um tratamento especial e é utilizada como couro, confeccionando-se bolsas, carteiras e sapatos, que são comercializados a um preço bastante elevado.
Os tubarões enxergam razoavelmente bem, eles usam os olhos para localizar sua presa, depois ele confia quase que totalmente no seu tato. São atraídos por sons de pulsos regulares e de baixa freqüência. Ao contrário do que dizem, estes sons não afastam os tubarões, os aproximam mais.
A mordida de um tubarão tem uma força de 560kg/cm2, força suficiente para arrancar um braço humano.
Pensamos que devido à sua anatomia o tubarão poderia capturar somente o que estivesse abaixo dele, na direção de sua boca, mas, durante a captura de sua presa, ele levanta seu focinho, sua mandíbula é deslocada para fora, e seus dentes “arremessados” para fora. Seus olhos são recobertos por uma membrana semelhante à nossa pálpebra que protege quando a presa e debate.
Durante a época do acasalamento, os tubarões machos vão para onde as fêmeas estão. Os tubarões machos mordem a nadadeira ventral da fêmea, segundo especialistas algumas espécies, chegam a ter a pele 2 vezes mais espessas para suportar as mordidas.
Ecologia dos Tubarões O tubarão é um peixe carnívoro, e um dos animais mais temíveis do mar. Vivem dispersos pelos diversos oceanos do mundo, embora sejam mais comuns em mares quentes.
Os tubarões variam acentuadamente quanto ao tamanho e hábitos de vida. O tubarão baleia, o maior tipo de tubarão – e o maior de todos os peixes – pode alcançar 20 metros de comprimento. Os menores tubarões podem medir somente 10 cm de comprimento e pesar menos de 30g.
Habitat Certas espécies de tubarões vivem nas profundezas oceânicas, mas outras são encontradas nas proximidades da superfície marinha. Algumas espécies habitam as águas costeiras, enquanto outras vivem no mar bem longe das praias. Raras espécies podem viver na água doce.
Alimentação Todos os tubarões são carnívoros. A maioria deles come peixes vivos, inclusive outros tubarões. O único inimigo natural do tubarão é um tubarão de maior tamanho. Os tubarões devoram as presas por inteiro, ou então, arrancam grandes pedaços de sua carne. Alimentam-se também de animais mortos ou moribundos.
Os tubarões têm fama de devorarem seres humanos, mas é inferior a 10 o número de pessoas atacadas por tubarões por ano em todo o mundo. Sabe-se que cerca de 25 espécies de tubarões atacam os seres humanos.
O Corpo dos tubarões Os tubarões diferem, sob vários aspectos, da maioria dos demais peixes. Seu esqueleto é formado por uma substância elástica resistente, chamada cartilagem. A maioria das espécies apresenta corpo cilíndrico, cuja forma lembra a de um torpedo. Essa conformação aerodinâmica facilita a natação. Tubarões como o cação anjo e algumas espécies que vivem perto do fundo oceânico, têm corpo achatado, semelhante ao das raias jamantas.
A forma do animal é mais um exemplo da magnífica economia desses eficientes animais. A maior parte deles se parecem, embora haja certas diferenças nas várias famílias, mas que não afetam o essencial. Eles desenvolveram bem as barbatanas do peito situadas ao lado do corpo, atrás das guelras e também na cabeça. No dorso, eles exibem a sua maior infame marca registrada que é a alta barbatana triangular.
Sua pele está coberta de dentículos duros que chegam a arranhar. Essencialmente, toda a parte externa dos tubarões está coberta de dentes. Até mesmo suas escamas são pequeninos dentes, e são chamadas de escamas placóides, tornando sua pele muito áspera. E é por isso que os tubarões ferem a pele humana só com o esfregar, fazendo sempre sangrar, e, logo que esse sangue chega à água, ele se transforma no chamariz de tubarões.
Sabias que: Os tubarões podem nadar com grande velocidade quando excitados. Os cientistas registraram a velocidade de um cação-azul que nadava 69km/h. A maioria dos tubarões é dotada de cauda em forma de foice ou crescente (heterocerca), o que lhes facilita nadar. A parte superior da cauda é mais comprida que a parte inferior. Nadadeiras peitorais (laterais) rígidas ajudam a erguer e equilibrar a parte dianteira do corpo.
A maioria dos peixes possui bexiga natatória, órgão que permite aos peixes manter-se a certa profundidade sem afundar. Os tubarões, contudo, são desprovidos desse órgão; no entanto, possuem um fígado volumoso – chega a ser responsável por 25% do seu peso – cheio de óleo. Esse óleo é mais leve que a água e ajuda a evitar que o tubarão afunde. Mesmo assim a maioria das espécies de tubarões precisa nadar constantemente desde o nascimento, pois ao contrário, afundam.
Fonte: http://tudosobretubaroes.blogs.sapo.pt/
Os tubarões surgiram há 300 milhões de anos. Hoje em dia são conhecidas 350 espécies, a maioria é inofensiva ao homem.
Vertebrado elasmobrânquio, parente próximo das raias e, como estas, diferentes dos peixes, pela contração da coluna vertebral, estruturadas por meios de cartilagens.
Ainda são de nota, nos tubarões, os dentes, nascidos em fileiras sobre a membrana mucosa que reveste a boca.
Esta, situada na parte inferior da cabeça tem a forma de uma ferradura.
As ovas permanecem freqüentemente no interior do corpo das fêmeas até o término do desenvolvimento do filhote, que nasce cm aspectos muito semelhantes aos da mãe.
Os tubarões pequenos, como o cação, vivem nas proximidades do litoral, enquanto os de grande porte habitam a maior parte dos mares temperados e quentes.
Entretanto, a maioria dos grandes tubarões costuma ser encontra em alto mar. Por exemplo, o tubarão gigante, ou tubarão baleia, que pode atingir até 20 metros mais comuns nas águas americanas.
Entre as espécies francamente perigosas, devem ser mencionados, em primeiro lugar, o Tubarão Branco, também denominado anequim ou arlequim, da família dos amnídeos.
Em 1970, foi descoberto o tubarão tigre, ou tubarão adormecido. Pensava-se que esta era uma espécie muito perigosa de tubarões, mas vivem em cavernas, sem nadar. O fato de serem adormecidos justifica-se pelo alto teor de oxigênio na região, o que permite a ele respirar mais facilmente sem nadar. Isso também provoca um efeito narcótico agradável a ele.
O comportamento do tubarão longe do elemento humano é provavelmente muito simples. Quando complicamos o ambiente onde ele está nadando, incluindo todos esses curiosos campos elétricos, que durante a sua evolução ele nunca conheceu, reage estranhamente. Nós imaginamos que o tubarão é um animal louco, feroz, maníaco, na verdade está reagindo aos estímulos sensoriais que ele desenvolveu durante centenas de milhões de anos.
Durante a 2º guerra mundial, caçava-se tubarões para retirar o óleo do seu fígado para a lubrificação dos aviões. Hoje em dia, o óleo de fígado de tubarão tem uso médico.
No Japão a carne de tubarão é bastante consumida, sendo feito um bolo que pode ser consumido como petisco. A pele de tubarão recebe um tratamento especial e é utilizada como couro, confeccionando-se bolsas, carteiras e sapatos, que são comercializados a um preço bastante elevado.
Os tubarões enxergam razoavelmente bem, eles usam os olhos para localizar sua presa, depois ele confia quase que totalmente no seu tato. São atraídos por sons de pulsos regulares e de baixa freqüência. Ao contrário do que dizem, estes sons não afastam os tubarões, os aproximam mais.
A mordida de um tubarão tem uma força de 560kg/cm2, força suficiente para arrancar um braço humano.
Pensamos que devido à sua anatomia o tubarão poderia capturar somente o que estivesse abaixo dele, na direção de sua boca, mas, durante a captura de sua presa, ele levanta seu focinho, sua mandíbula é deslocada para fora, e seus dentes “arremessados” para fora. Seus olhos são recobertos por uma membrana semelhante à nossa pálpebra que protege quando a presa e debate.
Durante a época do acasalamento, os tubarões machos vão para onde as fêmeas estão. Os tubarões machos mordem a nadadeira ventral da fêmea, segundo especialistas algumas espécies, chegam a ter a pele 2 vezes mais espessas para suportar as mordidas.
Ecologia dos Tubarões O tubarão é um peixe carnívoro, e um dos animais mais temíveis do mar. Vivem dispersos pelos diversos oceanos do mundo, embora sejam mais comuns em mares quentes.
Os tubarões variam acentuadamente quanto ao tamanho e hábitos de vida. O tubarão baleia, o maior tipo de tubarão – e o maior de todos os peixes – pode alcançar 20 metros de comprimento. Os menores tubarões podem medir somente 10 cm de comprimento e pesar menos de 30g.
Habitat Certas espécies de tubarões vivem nas profundezas oceânicas, mas outras são encontradas nas proximidades da superfície marinha. Algumas espécies habitam as águas costeiras, enquanto outras vivem no mar bem longe das praias. Raras espécies podem viver na água doce.
Alimentação Todos os tubarões são carnívoros. A maioria deles come peixes vivos, inclusive outros tubarões. O único inimigo natural do tubarão é um tubarão de maior tamanho. Os tubarões devoram as presas por inteiro, ou então, arrancam grandes pedaços de sua carne. Alimentam-se também de animais mortos ou moribundos.
Os tubarões têm fama de devorarem seres humanos, mas é inferior a 10 o número de pessoas atacadas por tubarões por ano em todo o mundo. Sabe-se que cerca de 25 espécies de tubarões atacam os seres humanos.
O Corpo dos tubarões Os tubarões diferem, sob vários aspectos, da maioria dos demais peixes. Seu esqueleto é formado por uma substância elástica resistente, chamada cartilagem. A maioria das espécies apresenta corpo cilíndrico, cuja forma lembra a de um torpedo. Essa conformação aerodinâmica facilita a natação. Tubarões como o cação anjo e algumas espécies que vivem perto do fundo oceânico, têm corpo achatado, semelhante ao das raias jamantas.
A forma do animal é mais um exemplo da magnífica economia desses eficientes animais. A maior parte deles se parecem, embora haja certas diferenças nas várias famílias, mas que não afetam o essencial. Eles desenvolveram bem as barbatanas do peito situadas ao lado do corpo, atrás das guelras e também na cabeça. No dorso, eles exibem a sua maior infame marca registrada que é a alta barbatana triangular.
Sua pele está coberta de dentículos duros que chegam a arranhar. Essencialmente, toda a parte externa dos tubarões está coberta de dentes. Até mesmo suas escamas são pequeninos dentes, e são chamadas de escamas placóides, tornando sua pele muito áspera. E é por isso que os tubarões ferem a pele humana só com o esfregar, fazendo sempre sangrar, e, logo que esse sangue chega à água, ele se transforma no chamariz de tubarões.
Sabias que: Os tubarões podem nadar com grande velocidade quando excitados. Os cientistas registraram a velocidade de um cação-azul que nadava 69km/h. A maioria dos tubarões é dotada de cauda em forma de foice ou crescente (heterocerca), o que lhes facilita nadar. A parte superior da cauda é mais comprida que a parte inferior. Nadadeiras peitorais (laterais) rígidas ajudam a erguer e equilibrar a parte dianteira do corpo.
A maioria dos peixes possui bexiga natatória, órgão que permite aos peixes manter-se a certa profundidade sem afundar. Os tubarões, contudo, são desprovidos desse órgão; no entanto, possuem um fígado volumoso – chega a ser responsável por 25% do seu peso – cheio de óleo. Esse óleo é mais leve que a água e ajuda a evitar que o tubarão afunde. Mesmo assim a maioria das espécies de tubarões precisa nadar constantemente desde o nascimento, pois ao contrário, afundam.
Fonte: http://tudosobretubaroes.blogs.sapo.pt/
CURIOSIDADES SOBRE AS COBRAS
As serpentes são animais que estão entre os mais temidos pelas pessoas, existindo muita curiosidade sobre essas fascinantes predadoras. Aprendemos desde crianças a temermos as cobras, mas poucos dos adultos nos contam sobre alguns fatos sobre esses animais quando somos crianças. Segundo os boletins epidemiológicos atuais os óbitos no Brasil não ultrapassam 300 vítimas por ano, por outro lado, milhares de seres humanos no nosso país são mortos assassinados por outros seres humanos anualmente. Se fossemos seguir a lógica da estatística, deveríamos temer mais os da nossa espécie do que esses animais.
E apesar do que muitos falam, as cobras não são animais traiçoeiros como alguns humanos podem ser. Elas não tem interesse de se exporem picando uma pessoa e nem de gastarem seus venenos, fazem isso quando se sentem ameaçadas com a aproximação de alguém ou quando pisam sobre elas. A Cascavel (Crotalus durissus) toca o seu guizo na ponta da cauda e a Jararaca (Bothropoides jararaca) e também outras espécies vibram a cauda quando se sentem ameaçadas e assim procuram avisar que estão por ali.
Apesar de tanto medo devido a periculosidade de algumas espécies peçonhentas, pode-se dizer que as cobras contribuem mais para salvar vidas no Brasil do que matam. Isso se deve as propriedades farmacológicas descobertas com o veneno delas. O Captopril (anti-hipertensivo) isolado do veneno da jararaca na Década de 60 e amplamente utilizado é um exemplo disso, além de outros como a cola para fins cirúrgicos também obtido com o veneno dessa serpente. Por isso, preservar e conhecer melhor esses animais é de extrema importância para a humanidade, assim como aprendermos a respeitá-las.
Serpentes, Cobras e Víboras: Cobra é um nome popular que no Brasil é dado para todas as espécies de Serpentes (Subordem da Classe dos Répteis). Víbora é um nome dado especialmente na região sul para as cobras peçonhentas da Família Viperidae (ex. Jararacas). Entretanto, no Brasil muitos quando ouvem a palavra "Serpente" pensam mais nas espécies de Najas que ocorrem na África e da Ásia, devido a cena clássica dos "encantadores de serpentes". Por outro lado, "Cobra" em vários países é o nome aplicado para as Najas. Mas como nome popular dos animais é dado por aqueles que moram em uma região, é correto no Brasil chamarmos todas as serpentes de cobras.
Abaixo seguem algumas curiosidades sobre esses animais:
1) O que as cobras se alimentam?
Todas espécies de cobras são carnívoras, predando vários tipos de animais (Greene 1997). Roedores (ratos e camundongos), lagartos (calangos e lagartixas) e anfíbios anuros (sapos, rãs e pererecas) são os principais tipos de presas. Outros grupos de presas que as cobras se alimentam são marsupiais (cuícas e marmosinhas), morcegos, anfisbênios (cobras-cegas ou cobras-de-duas-cabeças), outras cobras, gimnofionos (anfíbios ápodos: cobras-cegas ou cecílias), salamandras, girinos, peixes, minhocas, lesmas, caramujos, centopéias e ainda outros animais. Cada espécie de cobra tem um tipo de dieta (preferência alimentar), sendo que algumas alimenta-se apenas de um tipo de presa (chamadas de especialistas) e outras predam vários grupos animais (chamadas de generalistas).
2) Como as cobras caçam suas presas?
Algumas cobras procuram ativamente suas presas pelo ambiente (vegetação, chão, em galerias subterrâneas, na água), outras podem caçar de espreita, esperando o animal passar próximo a ela. Serpentes das famílias Boidae (jibóias e sucurís) e Viperidae (cascavéis, jararacas e surucucus) são exemplos que caçam de espreita.
3) Como as cobras matam suas presas?
Dependendo da espécie de cobra, ela pode matar a presa por envenenamento, por constrição ou então ingerir a presa viva. Geralmente as presas que podem oferecer algum risco para serpente (ratos, outras cobras) são mortas por envenenamento ou por constrição. Presas inofensivas como anfíbios anuros, lesmas e minhocas podem serem engolidas vivas.
4) Quando as cobras tem atividade?
Algumas espécies de cobras tem atividade durante a noite (geralmente apresentam pupilas dos olhos elípticas) e outras durante o dia (geralmente apresentam pupilas dos olhos arredondadas). Algumas espécies apresentam atividade tanto durante o dia como de noite.
5) Quais são os sentidos (órgãos sensoriais) das cobras?
Todas as cobras apresentam o olfato (quimiorrecepção) desenvolvido, elas dardejam a língua bífida (bifurcada) capturando moléculas odoríferas do ambiente e transportando até o Órgão de Jacobson situado no céu da boca, onde processam as informações.
A audição é pouco desenvolvida, estando ausente o tímpano e o ouvido externo. A visão é mais desenvolvida em espécies de hábitos diurnos e arborícolas e mais reduzida nas espécies fossoriais (subterrâneas). As pálpebras dos olhos são soldadas e transparentes, portanto as cobras não fecham e nem piscam os olhos.
De forma independente evoluíram órgãos sensores térmicos que detectam a temperatura do corpo dos animais nos viperídeos (ex. cascavel e jararaca) e nos boídeos (ex. periquitambóia e salamanta). Nos viperídeos é a fosseta loreal, localizada entre o olho e a narina da serpente (de onde vem o nome popular "cobra-de-quatro-ventas") e nos boídeos as fossetas labiais.
6) Quanto tempo vive uma cobra?
São poucas informações sobre a longevidade de serpentes na natureza, sendo necessários estudos com marcação e recaptura a longo prazo para isso. A maioria das informações é sobre cobras criadas em cativeiro e de espécies de fora do Brasil. As serpentes de grande tamanho (Boidae e Pythonidae) vivem mais, existindo registro de uma "Ball Python" (Python regius) que viveu mais de 47 anos no Zoológico da Philadelphia (USA) (Ernst & Zug 1996).
Boídeos como Sucuris (Eunectes murinus) e Jibóias (Boa constrictor) em cativeiro podem viver mais de 30 anos e 40 anos, respectivamente. Na natureza, Rivas & Corey (2008) na Venezuela recapturaram uma fêmea de Sucuri após 13 anos de sua primeira captura quando foi marcada.
Os registros de colubrídeos e dipsadídeos são em média de 6 a 10 anos, com registros de espécies até cerca de 17 anos (Caninana Spilotes pullatus) em cativeiro (Ernst & Zug 1996). Segundo os registros de cativeiro os viperídeos vivem mais com recordes de cascavéis norte-americanas (Crotalus atrox) vivendo mais do que 25 anos (Ernst & Zug 1996).
Costa et al. (2005) e Oliveira et al. (2005) apresentaram registros de longevidade de serpentes Elapidae (corais-verdadeiras) e Viperidae (jararacas, cascavéis e surucucus) no Instituto Butantan: Coral-verdadeira (Micrurus frontalis) 3,5 anos; Coral-verdadeira (M. corallinus) 3 anos; Jararaca (Bothropoides jararaca) quase 10 anos; Jararaca-da-seca (B. erythromelas) mais de 12 anos; Cascavel (Crotalus durissus) 9 anos e meio; Surucucu-pico-de-jaca (Lachesis muta) 5 anos e meio.
7) Qual a maior cobra do mundo?
Segundo Murphy & Henderson (1997), os maiores recordes são de Píton Africana (Python sebae) com 12 metros, Sucuri (Eunectes murinus) de 11,5 metros (Registro do Marechal Rondon em Oliver, 1958), Píton Reticulada (Python reticulatus) com 10 metros e a Píton Indiana (Python molurus) com 9,14 metros. Isso sem considerar os registros provavelmente superestimados (exagerados) de Amaral (1948) de sucuri de 14 metros de Up de Graf de 15 metros. Entretanto, Ernst & Zug (1996) consideram o registro de Sucuri (E. murinus) de 11,5 metros como o maior dentre as grandes serpentes.
8) Qual a maior cobra peçonhenta do mundo?
A Cobra-rei ou "King Cobra" (Ophiophagus hahhah) com 5,58 metros de comprimento (Ernst & Zug 1996).
9) Qual a maior cobra peçonhenta do Brasil?
A Surucucu-pico-de-jaca (Lachesis muta) com até 3,75 metros (Ernst & Zug 1996), sendo também o maior viperídeo do mundo.
10) A sucuri pode engolir um boi?
Não. Uma presa assim seria enorme para uma sucuri. Existem registros de sucuris engolindo bezerros (Ver Freitas 2003). Uma cobra dessas até poderia matar uma animal grande como um cavalo ou boi, mas não iria conseguir ingeri-lo.
11) A sucuri pode engolir uma pessoa?
Não existem registros fidedignos de sucuris matando pessoas, o que existem são estórias e "lendas urbanas" que circulam pela Internet através de e-mails e sites sensacionalistas que utilizam fotos de pítons (dizendo ser de sucuris) com pessoas possivelmente mortas por estas cobras. Contudo, sucuris podem atacar seres humanos (Strüssmann 1997; Rivas 1998; Duarte et al. 2000; Haddad-Jr 2000; Bernarde 2002) e se basearmos nos relatos de pítons que mataram e até ingeriram pessoas, é possível que uma sucuri de grande tamanho possa ingerir uma pessoa pequena.
12) Qual a cobra mais peçonhenta (veneno mais letal) do mundo?
Você já pode ter visto um documentário na TV apresentando as 10 serpentes mais venenosas do mundo e nesse programa só tinha espécies australianas. Foi um erro de tradução o documentário na verdade fala sobre as 10 mais venenosas da Austrália.
A serpente mais venenosa seria aquela que teria o maior coeficiente de letalidade, ou seja, um maior número de óbitos dentro de um grupo de pessoas picadas por ela.
Uma coisa meio difícil de se fazer com humanos (para testar de maneira controlada!).
Pode ser feito com camundongos, lembrando que são animais fisiologicamente diferentes de humanos.
Segue abaixo um RANKING de pesquisas realizadas pelo planeta:
Toxicidade dos venenos de alguma serpentes em camundongos pelo teste de DL-50, copilado de Ernst & Zug (1996). Obs. os autores não informam as vias de injeção do veneno (Intravenosa, intraperitonial, intramuscular, etc.), o que influencia no resultado. Os valores de Mg/Kg correspondem a miligramas de veneno de serpente por kilograma de camundongo necessário para matar metade uma amostra.
1º) Serpente marinha (Enhydrina schistosa) 0,02 Mg/Kg
2º) Víbora de Russel (Vipera russelii) e a Taipan (Oxyuranus microlepidotus) 0.03 Mg/Kg
3º) Serpente marinha (Aipysurus duboisii) 0,04 Mg/Kg
4º) A australiana Eastern brownsnake (Pseudechis textilis) e a Mamba negra (Dendroaspis polylepis) 0,05 Mg/Kg
5º) Cascavel tigre (Crotalus tigris) Cascavel tigre 0,06 Mg/Kg
6º) Boomslang (Dispholidus typus) e a Serpente marinha (Pelamis platurus) 0,07 Mg/Kg
7º) Krait (Bungarus caeruleus) 0,09 Mg/Kg
8º) Víbora de chifre (Cerastes cerastes) 0,10 Mg/Kg
9º) Outra espécie de Taipan (Oxyuranus scutellatus) 0,10 Mg/Kg
DL-50 via subcutânea:
Toxicidade dos venenos de alguma serpentes em camundongos pelo teste de DL-50 via subcutânea, copilado de www.kingsnake.com:
1º) Taipan (Oxyuranus microlepidotus) 0.025 Mg/Kg
2º) Eastern brown snake (Pseudonaja textilis) 0.0365 Mg/Kg
3º) Serpente marinha (Aipysurus duboisii) 0.044 Mg/Kg
4º) Serpente marinha (Pelamis platurus) 0.067 Mg/Kg
5º) Serpente marinha (Acalyptophis peronii) 0.079 Mg/Kg
6º) Taipan (Oxyuranus scutellatus) 0.106 Mg/Kg
DL-50 via intramuscular:
Toxicidade dos venenos de alguma serpentes em camundongos pelo teste de DL-50 via intramuscular, copilado de www.kingsnake.com.
1º) Serpente marinha (Hydrophis melanosoma) 0.082 Mg/Kg
2º) Serpente marinha (Aipysurus laevi) 0.09 Mg/Kg
3º) Serpente marinha (Hydrophis ornatus) 0.12 Mg/Kg
4º) Serpente marinha (Hydrophis belcheri) 0.155 Mg/Kg
5º) Serpente marinha (Hydrophis elegans) 0.21 Mg/Kg
Em uma picada em um ser humano o dente poderá ser inoculado até uma certa profundidade e influenciará nos sintomas, assim como a quantidade de veneno inoculada que pode variar de 30 a 70% da quantidade disponível na glândula ou mesmo ser uma "picada seca", sem inoculação de veneno.
Independente disso, uma pessoa poderá morrer desde por uma espécie que ocupa a 1ª Posição (uma maior probabilidade) até pela que ocupa a 128º Posição (mas com uma menor probabilidade).
13) Qual a cobra mais peçonhenta (veneno mais letal) do Brasil?
Como já dito, letalidade é a quantidade de óbitos que ocorrem em um determinado número de pessoas com um agravo a saúde (doença, envenenamento, etc.). Segundo os dados epidemiológicos dos quatro tipos de acidentes ofídicos no Brasil: Botrópico (jararacas), Crotálico (cascavéis), Laquético (surucucus-pico-de-jaca) e Elapídico (corais-verdadeiras), os índices de letalidade correspondem aproximadamente a:
1,8% Letalidade = Cascavel (Crotalus durissus)
0,9% Letalidade = Surucucu-pico-de-jaca (Lachesis muta)
0,4% Letalidade = Corais-verdadeiras (Micrurus spp.)
0,3% Letalidade = Jararacas (Bothrops, Bothropoides, etc)
Isso são dados que apresentam uma generalização em relação ao ofidismo, não sendo considerado individualmente cada espécie nesses gêneros em relação a toxicidade do veneno, quantidade de veneno na glândula, tamanho dos dentes inoculadores e o tipo de dentição, postura defensiva (propensão em dar o bote e picar). Fora desse ranking está a Jararaca-ilhôa (Bothropoides insularis) uma vez que não existem casos de envenenamento em seres humanos registrados.
14) Como as cobras se reproduzem?
As espécies de cobras apresentam os sexos separados, ou seja, existem indivíduos machos e fêmeas. Os machos apresentam o hemipênis que fica alojado na base da cauda e no momento da cópula esse órgão genital infla-se com sangue e é evertido para ser introduzido na cloaca da fêmea durante a cópula. A maioria das serpentes é ovípara (colocam ovos) e outras como os boídeos (sucuris e jibóias) e viperídeos (exceto a surucucu-pico-de-jaca) são vivíparas dando à luz filhotes já formados.
15) As cobras "piam"?
Ao contrário da crença popular, as cobras não piam de noite e nem para atrair passarinhos durante o dia.
16) O que devo fazer quando encontrar uma cobra?
Você estando na natureza, deve respeitar o animal em seu habitat e deixá-lo em paz. Avise demais pessoas que estiverem próximas sobre a localização da cobra. Quando criança deve-se procurar um adulto e avisá-lo sobre a presença do animal. Em área urbana deve-se procurar o telefone de órgãos que capturam esses animais (bombeiros, Centros de triagem, etc). Lembre-se que as serpentes são animais importantes nos ecossistemas e é crime matar animais silvestres.
17) O que devo fazer para não ser picado por uma cobra?
Primeiramente deve-se ter muita atenção quando estiver em áreas onde esses animais ocorrem como campos, florestas, fazendas. Olhar bem onde pisa e coloca as mãos, andando devidamente calçado uma vez que a maioria das picadas ocorre na altura do joelho para baixo. Quando andar de noite nesses lugares propícios de ocorrerem serpentes sempre utilizar uma lanterna. Quando for sentar-se no chão ou passar em troncos em florestas olhar cuidadosamente se não tem nenhum animal peçonhento próximo.
18) O que devo fazer se for picado por uma cobra?
Manter a calma e procurar o mais rápido possível um hospital. O soro antiofídico e o médico em um ambiente hospitalar é a forma do melhor tratamento ocorrer. Pode-se beber muita água durante o trajeto e não se deve fazer algumas práticas que podem agravar a situação. Não fazer garrote ou torniquete. Não realizar perfurações no local da picada.
19) A cobra-verde é venenosa?
Ouve-se em algumas regiões do Brasil que a Cobra-verde (Philodryas olfersii) não é venenosa, entretanto, trata-se de uma espécie opistóglifa, apresentando dentes inoculadores de veneno na região posterior da boca. O veneno causa um edema (inchaço) em pessoas adultas que involue em alguns dias. Já em crianças, pode causar um acidente mais sério. São raros os acidentes, pois esta cobra foge rapidamente com a aproximação de uma pessoa. Na maioria dos acidentes registrados, a vítima estava manuseando essa cobra. Outra espécie de cobra-verde é a Oxybelis fulgidus que também é opistóglifa e pode ocasionar envenamento.
Na Amazônia e na Mata Atlântica até o Estado do Rio de Janeiro, ocorre a uma espécie de jararaca arborícola de coloração verde (Bothrops bilineata) chamada de bico-de-papagaio ou papagaia que é peçonhenta e pode causar envenenamentos graves.
20) A cobra pode picar dentro da água?
Muitas pessoas acreditam que uma cobra venenosa não pica nos ambientes aquáticos, o que é mentira. Algumas acham que se ela abrisse a boca na água, se afogaria; outras pensam que ela deixa seu veneno em uma folha para atravessar um rio ou lagoa. Isso não passa de superstição. Em banhados, ocorrem jararacas e elas podem picar uma pessoa que se aproximar. Quando uma serpente peçonhenta estiver atravessando um rio ou lagoa nadando, se for interceptada por alguém, poderá picar. Na Amazônia duas espécies de corais-verdadeiras (Micrurus lemniscatus e M. surinamensis) apresentam hábitos aquáticos.
21) Existe encantadores de Najas?
As cobras praticamente não escutam o som das flautas uma vez que apresentam a audição pouco desenvolvida. Essas Najas são capturadas na natureza, o coletor deixa elas algum tempo sem se alimentar. Depois, cortam os seus dentes inoculadores de veneno ou costuram suas bocas. Passam ratos ou urina de ratos na ponta das flautas e, para onde ele virar a flauta, a cobra acompanha, atraída pelo odor do roedor.
22) Alguma cobra corre atrás da gente?
No Brasil, pelo menos as cobras venenosas não perseguem as pessoas. Algumas espécies não venenosas como a Jararacuçu-do-brejo (Mastigodryas bifossatus) e a Caninana (Spilotes pullatus) podem dar uma pequena investida em alguém e esta devido ao medo pode correr muito e pensar que foi perseguido. Contudo, não passará de um susto.
Fonte: http://www.herpetofauna.com.br/
As serpentes são animais que estão entre os mais temidos pelas pessoas, existindo muita curiosidade sobre essas fascinantes predadoras. Aprendemos desde crianças a temermos as cobras, mas poucos dos adultos nos contam sobre alguns fatos sobre esses animais quando somos crianças. Segundo os boletins epidemiológicos atuais os óbitos no Brasil não ultrapassam 300 vítimas por ano, por outro lado, milhares de seres humanos no nosso país são mortos assassinados por outros seres humanos anualmente. Se fossemos seguir a lógica da estatística, deveríamos temer mais os da nossa espécie do que esses animais.
E apesar do que muitos falam, as cobras não são animais traiçoeiros como alguns humanos podem ser. Elas não tem interesse de se exporem picando uma pessoa e nem de gastarem seus venenos, fazem isso quando se sentem ameaçadas com a aproximação de alguém ou quando pisam sobre elas. A Cascavel (Crotalus durissus) toca o seu guizo na ponta da cauda e a Jararaca (Bothropoides jararaca) e também outras espécies vibram a cauda quando se sentem ameaçadas e assim procuram avisar que estão por ali.
Apesar de tanto medo devido a periculosidade de algumas espécies peçonhentas, pode-se dizer que as cobras contribuem mais para salvar vidas no Brasil do que matam. Isso se deve as propriedades farmacológicas descobertas com o veneno delas. O Captopril (anti-hipertensivo) isolado do veneno da jararaca na Década de 60 e amplamente utilizado é um exemplo disso, além de outros como a cola para fins cirúrgicos também obtido com o veneno dessa serpente. Por isso, preservar e conhecer melhor esses animais é de extrema importância para a humanidade, assim como aprendermos a respeitá-las.
Serpentes, Cobras e Víboras: Cobra é um nome popular que no Brasil é dado para todas as espécies de Serpentes (Subordem da Classe dos Répteis). Víbora é um nome dado especialmente na região sul para as cobras peçonhentas da Família Viperidae (ex. Jararacas). Entretanto, no Brasil muitos quando ouvem a palavra "Serpente" pensam mais nas espécies de Najas que ocorrem na África e da Ásia, devido a cena clássica dos "encantadores de serpentes". Por outro lado, "Cobra" em vários países é o nome aplicado para as Najas. Mas como nome popular dos animais é dado por aqueles que moram em uma região, é correto no Brasil chamarmos todas as serpentes de cobras.
Abaixo seguem algumas curiosidades sobre esses animais:
1) O que as cobras se alimentam?
Todas espécies de cobras são carnívoras, predando vários tipos de animais (Greene 1997). Roedores (ratos e camundongos), lagartos (calangos e lagartixas) e anfíbios anuros (sapos, rãs e pererecas) são os principais tipos de presas. Outros grupos de presas que as cobras se alimentam são marsupiais (cuícas e marmosinhas), morcegos, anfisbênios (cobras-cegas ou cobras-de-duas-cabeças), outras cobras, gimnofionos (anfíbios ápodos: cobras-cegas ou cecílias), salamandras, girinos, peixes, minhocas, lesmas, caramujos, centopéias e ainda outros animais. Cada espécie de cobra tem um tipo de dieta (preferência alimentar), sendo que algumas alimenta-se apenas de um tipo de presa (chamadas de especialistas) e outras predam vários grupos animais (chamadas de generalistas).
2) Como as cobras caçam suas presas?
Algumas cobras procuram ativamente suas presas pelo ambiente (vegetação, chão, em galerias subterrâneas, na água), outras podem caçar de espreita, esperando o animal passar próximo a ela. Serpentes das famílias Boidae (jibóias e sucurís) e Viperidae (cascavéis, jararacas e surucucus) são exemplos que caçam de espreita.
3) Como as cobras matam suas presas?
Dependendo da espécie de cobra, ela pode matar a presa por envenenamento, por constrição ou então ingerir a presa viva. Geralmente as presas que podem oferecer algum risco para serpente (ratos, outras cobras) são mortas por envenenamento ou por constrição. Presas inofensivas como anfíbios anuros, lesmas e minhocas podem serem engolidas vivas.
4) Quando as cobras tem atividade?
Algumas espécies de cobras tem atividade durante a noite (geralmente apresentam pupilas dos olhos elípticas) e outras durante o dia (geralmente apresentam pupilas dos olhos arredondadas). Algumas espécies apresentam atividade tanto durante o dia como de noite.
5) Quais são os sentidos (órgãos sensoriais) das cobras?
Todas as cobras apresentam o olfato (quimiorrecepção) desenvolvido, elas dardejam a língua bífida (bifurcada) capturando moléculas odoríferas do ambiente e transportando até o Órgão de Jacobson situado no céu da boca, onde processam as informações.
A audição é pouco desenvolvida, estando ausente o tímpano e o ouvido externo. A visão é mais desenvolvida em espécies de hábitos diurnos e arborícolas e mais reduzida nas espécies fossoriais (subterrâneas). As pálpebras dos olhos são soldadas e transparentes, portanto as cobras não fecham e nem piscam os olhos.
De forma independente evoluíram órgãos sensores térmicos que detectam a temperatura do corpo dos animais nos viperídeos (ex. cascavel e jararaca) e nos boídeos (ex. periquitambóia e salamanta). Nos viperídeos é a fosseta loreal, localizada entre o olho e a narina da serpente (de onde vem o nome popular "cobra-de-quatro-ventas") e nos boídeos as fossetas labiais.
6) Quanto tempo vive uma cobra?
São poucas informações sobre a longevidade de serpentes na natureza, sendo necessários estudos com marcação e recaptura a longo prazo para isso. A maioria das informações é sobre cobras criadas em cativeiro e de espécies de fora do Brasil. As serpentes de grande tamanho (Boidae e Pythonidae) vivem mais, existindo registro de uma "Ball Python" (Python regius) que viveu mais de 47 anos no Zoológico da Philadelphia (USA) (Ernst & Zug 1996).
Boídeos como Sucuris (Eunectes murinus) e Jibóias (Boa constrictor) em cativeiro podem viver mais de 30 anos e 40 anos, respectivamente. Na natureza, Rivas & Corey (2008) na Venezuela recapturaram uma fêmea de Sucuri após 13 anos de sua primeira captura quando foi marcada.
Os registros de colubrídeos e dipsadídeos são em média de 6 a 10 anos, com registros de espécies até cerca de 17 anos (Caninana Spilotes pullatus) em cativeiro (Ernst & Zug 1996). Segundo os registros de cativeiro os viperídeos vivem mais com recordes de cascavéis norte-americanas (Crotalus atrox) vivendo mais do que 25 anos (Ernst & Zug 1996).
Costa et al. (2005) e Oliveira et al. (2005) apresentaram registros de longevidade de serpentes Elapidae (corais-verdadeiras) e Viperidae (jararacas, cascavéis e surucucus) no Instituto Butantan: Coral-verdadeira (Micrurus frontalis) 3,5 anos; Coral-verdadeira (M. corallinus) 3 anos; Jararaca (Bothropoides jararaca) quase 10 anos; Jararaca-da-seca (B. erythromelas) mais de 12 anos; Cascavel (Crotalus durissus) 9 anos e meio; Surucucu-pico-de-jaca (Lachesis muta) 5 anos e meio.
7) Qual a maior cobra do mundo?
Segundo Murphy & Henderson (1997), os maiores recordes são de Píton Africana (Python sebae) com 12 metros, Sucuri (Eunectes murinus) de 11,5 metros (Registro do Marechal Rondon em Oliver, 1958), Píton Reticulada (Python reticulatus) com 10 metros e a Píton Indiana (Python molurus) com 9,14 metros. Isso sem considerar os registros provavelmente superestimados (exagerados) de Amaral (1948) de sucuri de 14 metros de Up de Graf de 15 metros. Entretanto, Ernst & Zug (1996) consideram o registro de Sucuri (E. murinus) de 11,5 metros como o maior dentre as grandes serpentes.
8) Qual a maior cobra peçonhenta do mundo?
A Cobra-rei ou "King Cobra" (Ophiophagus hahhah) com 5,58 metros de comprimento (Ernst & Zug 1996).
9) Qual a maior cobra peçonhenta do Brasil?
A Surucucu-pico-de-jaca (Lachesis muta) com até 3,75 metros (Ernst & Zug 1996), sendo também o maior viperídeo do mundo.
10) A sucuri pode engolir um boi?
Não. Uma presa assim seria enorme para uma sucuri. Existem registros de sucuris engolindo bezerros (Ver Freitas 2003). Uma cobra dessas até poderia matar uma animal grande como um cavalo ou boi, mas não iria conseguir ingeri-lo.
11) A sucuri pode engolir uma pessoa?
Não existem registros fidedignos de sucuris matando pessoas, o que existem são estórias e "lendas urbanas" que circulam pela Internet através de e-mails e sites sensacionalistas que utilizam fotos de pítons (dizendo ser de sucuris) com pessoas possivelmente mortas por estas cobras. Contudo, sucuris podem atacar seres humanos (Strüssmann 1997; Rivas 1998; Duarte et al. 2000; Haddad-Jr 2000; Bernarde 2002) e se basearmos nos relatos de pítons que mataram e até ingeriram pessoas, é possível que uma sucuri de grande tamanho possa ingerir uma pessoa pequena.
12) Qual a cobra mais peçonhenta (veneno mais letal) do mundo?
Você já pode ter visto um documentário na TV apresentando as 10 serpentes mais venenosas do mundo e nesse programa só tinha espécies australianas. Foi um erro de tradução o documentário na verdade fala sobre as 10 mais venenosas da Austrália.
A serpente mais venenosa seria aquela que teria o maior coeficiente de letalidade, ou seja, um maior número de óbitos dentro de um grupo de pessoas picadas por ela.
Uma coisa meio difícil de se fazer com humanos (para testar de maneira controlada!).
Pode ser feito com camundongos, lembrando que são animais fisiologicamente diferentes de humanos.
Segue abaixo um RANKING de pesquisas realizadas pelo planeta:
Toxicidade dos venenos de alguma serpentes em camundongos pelo teste de DL-50, copilado de Ernst & Zug (1996). Obs. os autores não informam as vias de injeção do veneno (Intravenosa, intraperitonial, intramuscular, etc.), o que influencia no resultado. Os valores de Mg/Kg correspondem a miligramas de veneno de serpente por kilograma de camundongo necessário para matar metade uma amostra.
1º) Serpente marinha (Enhydrina schistosa) 0,02 Mg/Kg
2º) Víbora de Russel (Vipera russelii) e a Taipan (Oxyuranus microlepidotus) 0.03 Mg/Kg
3º) Serpente marinha (Aipysurus duboisii) 0,04 Mg/Kg
4º) A australiana Eastern brownsnake (Pseudechis textilis) e a Mamba negra (Dendroaspis polylepis) 0,05 Mg/Kg
5º) Cascavel tigre (Crotalus tigris) Cascavel tigre 0,06 Mg/Kg
6º) Boomslang (Dispholidus typus) e a Serpente marinha (Pelamis platurus) 0,07 Mg/Kg
7º) Krait (Bungarus caeruleus) 0,09 Mg/Kg
8º) Víbora de chifre (Cerastes cerastes) 0,10 Mg/Kg
9º) Outra espécie de Taipan (Oxyuranus scutellatus) 0,10 Mg/Kg
DL-50 via subcutânea:
Toxicidade dos venenos de alguma serpentes em camundongos pelo teste de DL-50 via subcutânea, copilado de www.kingsnake.com:
1º) Taipan (Oxyuranus microlepidotus) 0.025 Mg/Kg
2º) Eastern brown snake (Pseudonaja textilis) 0.0365 Mg/Kg
3º) Serpente marinha (Aipysurus duboisii) 0.044 Mg/Kg
4º) Serpente marinha (Pelamis platurus) 0.067 Mg/Kg
5º) Serpente marinha (Acalyptophis peronii) 0.079 Mg/Kg
6º) Taipan (Oxyuranus scutellatus) 0.106 Mg/Kg
DL-50 via intramuscular:
Toxicidade dos venenos de alguma serpentes em camundongos pelo teste de DL-50 via intramuscular, copilado de www.kingsnake.com.
1º) Serpente marinha (Hydrophis melanosoma) 0.082 Mg/Kg
2º) Serpente marinha (Aipysurus laevi) 0.09 Mg/Kg
3º) Serpente marinha (Hydrophis ornatus) 0.12 Mg/Kg
4º) Serpente marinha (Hydrophis belcheri) 0.155 Mg/Kg
5º) Serpente marinha (Hydrophis elegans) 0.21 Mg/Kg
Em uma picada em um ser humano o dente poderá ser inoculado até uma certa profundidade e influenciará nos sintomas, assim como a quantidade de veneno inoculada que pode variar de 30 a 70% da quantidade disponível na glândula ou mesmo ser uma "picada seca", sem inoculação de veneno.
Independente disso, uma pessoa poderá morrer desde por uma espécie que ocupa a 1ª Posição (uma maior probabilidade) até pela que ocupa a 128º Posição (mas com uma menor probabilidade).
13) Qual a cobra mais peçonhenta (veneno mais letal) do Brasil?
Como já dito, letalidade é a quantidade de óbitos que ocorrem em um determinado número de pessoas com um agravo a saúde (doença, envenenamento, etc.). Segundo os dados epidemiológicos dos quatro tipos de acidentes ofídicos no Brasil: Botrópico (jararacas), Crotálico (cascavéis), Laquético (surucucus-pico-de-jaca) e Elapídico (corais-verdadeiras), os índices de letalidade correspondem aproximadamente a:
1,8% Letalidade = Cascavel (Crotalus durissus)
0,9% Letalidade = Surucucu-pico-de-jaca (Lachesis muta)
0,4% Letalidade = Corais-verdadeiras (Micrurus spp.)
0,3% Letalidade = Jararacas (Bothrops, Bothropoides, etc)
Isso são dados que apresentam uma generalização em relação ao ofidismo, não sendo considerado individualmente cada espécie nesses gêneros em relação a toxicidade do veneno, quantidade de veneno na glândula, tamanho dos dentes inoculadores e o tipo de dentição, postura defensiva (propensão em dar o bote e picar). Fora desse ranking está a Jararaca-ilhôa (Bothropoides insularis) uma vez que não existem casos de envenenamento em seres humanos registrados.
14) Como as cobras se reproduzem?
As espécies de cobras apresentam os sexos separados, ou seja, existem indivíduos machos e fêmeas. Os machos apresentam o hemipênis que fica alojado na base da cauda e no momento da cópula esse órgão genital infla-se com sangue e é evertido para ser introduzido na cloaca da fêmea durante a cópula. A maioria das serpentes é ovípara (colocam ovos) e outras como os boídeos (sucuris e jibóias) e viperídeos (exceto a surucucu-pico-de-jaca) são vivíparas dando à luz filhotes já formados.
15) As cobras "piam"?
Ao contrário da crença popular, as cobras não piam de noite e nem para atrair passarinhos durante o dia.
16) O que devo fazer quando encontrar uma cobra?
Você estando na natureza, deve respeitar o animal em seu habitat e deixá-lo em paz. Avise demais pessoas que estiverem próximas sobre a localização da cobra. Quando criança deve-se procurar um adulto e avisá-lo sobre a presença do animal. Em área urbana deve-se procurar o telefone de órgãos que capturam esses animais (bombeiros, Centros de triagem, etc). Lembre-se que as serpentes são animais importantes nos ecossistemas e é crime matar animais silvestres.
17) O que devo fazer para não ser picado por uma cobra?
Primeiramente deve-se ter muita atenção quando estiver em áreas onde esses animais ocorrem como campos, florestas, fazendas. Olhar bem onde pisa e coloca as mãos, andando devidamente calçado uma vez que a maioria das picadas ocorre na altura do joelho para baixo. Quando andar de noite nesses lugares propícios de ocorrerem serpentes sempre utilizar uma lanterna. Quando for sentar-se no chão ou passar em troncos em florestas olhar cuidadosamente se não tem nenhum animal peçonhento próximo.
18) O que devo fazer se for picado por uma cobra?
Manter a calma e procurar o mais rápido possível um hospital. O soro antiofídico e o médico em um ambiente hospitalar é a forma do melhor tratamento ocorrer. Pode-se beber muita água durante o trajeto e não se deve fazer algumas práticas que podem agravar a situação. Não fazer garrote ou torniquete. Não realizar perfurações no local da picada.
19) A cobra-verde é venenosa?
Ouve-se em algumas regiões do Brasil que a Cobra-verde (Philodryas olfersii) não é venenosa, entretanto, trata-se de uma espécie opistóglifa, apresentando dentes inoculadores de veneno na região posterior da boca. O veneno causa um edema (inchaço) em pessoas adultas que involue em alguns dias. Já em crianças, pode causar um acidente mais sério. São raros os acidentes, pois esta cobra foge rapidamente com a aproximação de uma pessoa. Na maioria dos acidentes registrados, a vítima estava manuseando essa cobra. Outra espécie de cobra-verde é a Oxybelis fulgidus que também é opistóglifa e pode ocasionar envenamento.
Na Amazônia e na Mata Atlântica até o Estado do Rio de Janeiro, ocorre a uma espécie de jararaca arborícola de coloração verde (Bothrops bilineata) chamada de bico-de-papagaio ou papagaia que é peçonhenta e pode causar envenenamentos graves.
20) A cobra pode picar dentro da água?
Muitas pessoas acreditam que uma cobra venenosa não pica nos ambientes aquáticos, o que é mentira. Algumas acham que se ela abrisse a boca na água, se afogaria; outras pensam que ela deixa seu veneno em uma folha para atravessar um rio ou lagoa. Isso não passa de superstição. Em banhados, ocorrem jararacas e elas podem picar uma pessoa que se aproximar. Quando uma serpente peçonhenta estiver atravessando um rio ou lagoa nadando, se for interceptada por alguém, poderá picar. Na Amazônia duas espécies de corais-verdadeiras (Micrurus lemniscatus e M. surinamensis) apresentam hábitos aquáticos.
21) Existe encantadores de Najas?
As cobras praticamente não escutam o som das flautas uma vez que apresentam a audição pouco desenvolvida. Essas Najas são capturadas na natureza, o coletor deixa elas algum tempo sem se alimentar. Depois, cortam os seus dentes inoculadores de veneno ou costuram suas bocas. Passam ratos ou urina de ratos na ponta das flautas e, para onde ele virar a flauta, a cobra acompanha, atraída pelo odor do roedor.
22) Alguma cobra corre atrás da gente?
No Brasil, pelo menos as cobras venenosas não perseguem as pessoas. Algumas espécies não venenosas como a Jararacuçu-do-brejo (Mastigodryas bifossatus) e a Caninana (Spilotes pullatus) podem dar uma pequena investida em alguém e esta devido ao medo pode correr muito e pensar que foi perseguido. Contudo, não passará de um susto.
Fonte: http://www.herpetofauna.com.br/
Como é feita a teia de aranha?
Os fios são produzidos em uma glândula localizada no abdômen do animal. Dependendo da espécie da aranha, esses fios são usados para formar estruturas e desenhos diferentes, o que varia também em função da finalidade da construção. Os principais tipos de teias servem para captura, cópula ou refúgio (veja no texto abaixo), mas existem também as de muda, que são usadas por algumas espécies que trocam o esqueleto externo. Duas aranhas bastante conhecidas produzem teias bem características. A viúva-negra faz um desenho completamente irregular, que nada lembra a precisão geométrica de algumas construções. Já algumas caranguejeiras têm o costume de preparar uma teia bastante densa sobre o solo, onde podem ficar escondidas. "Geralmente são as fêmeas que constroem as teias. Os machos só fazem isso ocasionalmente", diz a bióloga Irene Knysak, do Instituto Butantan, em São Paulo. Os fios de seda são extremamente resistentes e elásticos.
Com espessura equivalente a um décimo de um fio de cabelo, eles podem ser esticados, sem quebrar, 40% acima do seu comprimento normal - o dobro da elasticidade do náilon. Especialistas calculam que um fio de teia grosso como um lápis seria capaz até mesmo de parar um Boeing 747 em pleno vôo!
Seda pura Glândulas produzem os fios, que têm a espessura ajustada por pêlos especiais 1. No abdômen das aranhas se localizam algumas glândulas chamadas sericígenas. Elas secretam um tipo de proteína em estado líquido
2. Essa substância sai do corpo da aranha por uma espécie de minúsculos tubinhos, as fiandeiras. Localizadas na parte de trás do abdômen, elas controlam a quantidade de teia expelida
3. Quando a proteína líquida entra em contato com o ar, torna-se um fino fio de seda, com o qual a teia será construída. Nas pontas das fiandeiras há vários pelinhos que parecem pequenas garras e servem para ajustar a espessura do fio produzido
Arquitetura prática Delicadas construções podem ter várias finalidades Teia de captura
É a que a gente mais vê e serve para prender pequenos insetos que depois serão devorados. Parte dela é coberta por uma substância viscosa, que gruda nas vítimas
Teia de cópula
Como o nome diz, serve como ninho nupcial para as aranhas. Tem a forma de um copinho, no qual o macho deposita o esperma para depois colocá-lo na fêmea
Teia de refúgio
É a própria casa da aranha. Ela é formada por um grande emaranhado de fios, geralmente adquirindo a forma de um pequeno tubo.
Os fios são produzidos em uma glândula localizada no abdômen do animal. Dependendo da espécie da aranha, esses fios são usados para formar estruturas e desenhos diferentes, o que varia também em função da finalidade da construção. Os principais tipos de teias servem para captura, cópula ou refúgio (veja no texto abaixo), mas existem também as de muda, que são usadas por algumas espécies que trocam o esqueleto externo. Duas aranhas bastante conhecidas produzem teias bem características. A viúva-negra faz um desenho completamente irregular, que nada lembra a precisão geométrica de algumas construções. Já algumas caranguejeiras têm o costume de preparar uma teia bastante densa sobre o solo, onde podem ficar escondidas. "Geralmente são as fêmeas que constroem as teias. Os machos só fazem isso ocasionalmente", diz a bióloga Irene Knysak, do Instituto Butantan, em São Paulo. Os fios de seda são extremamente resistentes e elásticos.
Com espessura equivalente a um décimo de um fio de cabelo, eles podem ser esticados, sem quebrar, 40% acima do seu comprimento normal - o dobro da elasticidade do náilon. Especialistas calculam que um fio de teia grosso como um lápis seria capaz até mesmo de parar um Boeing 747 em pleno vôo!
Seda pura Glândulas produzem os fios, que têm a espessura ajustada por pêlos especiais 1. No abdômen das aranhas se localizam algumas glândulas chamadas sericígenas. Elas secretam um tipo de proteína em estado líquido
2. Essa substância sai do corpo da aranha por uma espécie de minúsculos tubinhos, as fiandeiras. Localizadas na parte de trás do abdômen, elas controlam a quantidade de teia expelida
3. Quando a proteína líquida entra em contato com o ar, torna-se um fino fio de seda, com o qual a teia será construída. Nas pontas das fiandeiras há vários pelinhos que parecem pequenas garras e servem para ajustar a espessura do fio produzido
Arquitetura prática Delicadas construções podem ter várias finalidades Teia de captura
É a que a gente mais vê e serve para prender pequenos insetos que depois serão devorados. Parte dela é coberta por uma substância viscosa, que gruda nas vítimas
Teia de cópula
Como o nome diz, serve como ninho nupcial para as aranhas. Tem a forma de um copinho, no qual o macho deposita o esperma para depois colocá-lo na fêmea
Teia de refúgio
É a própria casa da aranha. Ela é formada por um grande emaranhado de fios, geralmente adquirindo a forma de um pequeno tubo.
Um pouco mais sobre: Biologia Marinha
Biologia marinha é o estudo dos organismos que vivem em ecossistemas de água salgada e das relações entre eles e com o ambiente. Os oceanos cobrem mais de 71% da superfície da Terra e, assim como o ambiente terrestre é diverso, os oceanos também o são. Por isso encontramos as mais diferentes formas de vida no mar, desde o plâncton microscópico, incluindo o fitoplâncton, de enorme importância para a produção primária no ambiente marinho, aos gigantes cetáceos como as baleias.
O estudo da biologia marinha reserva obviamente uma boa parte da sua atenção para os efeitos físicos das continuas imersões no mar e nos oceanos em geral, acaba por uma variação nas propriedades oceanicas afetando a vida marinha. A recente biotecnologia marinha vem focando largamente nas biomoléculas marinhas, especialmente proteínas, onde possa ser usada na medicina ou na engenharia. Uma parte interesante da biologia marinha é a aquacultura.
Ultimamente, biólogos marinhos estão tentando completar o mapeamento das criaturas aquáticas com ajuda de modernas técnicas, que ajudam a exploração do fundo do oceano, mais precisamente nas depressões aquáticas, onde acreditam encontrar novas espécies, eventualmente um potencial de grande interesse nas teorias da evolução.
A biologia marinha está estreitamente relacionada com a oceanografia, com a biologia, com a zoologia, com a botânica (por causa das algas) e principalmente com a ecologia. A biologia pesqueira também está relacionada com a biologia marinha, no que diz respeito às pescarias marinhas, mas pode também ser considerada um ramo das ciências pesqueiras.
Biologia marinha é o estudo dos organismos que vivem em ecossistemas de água salgada e das relações entre eles e com o ambiente. Os oceanos cobrem mais de 71% da superfície da Terra e, assim como o ambiente terrestre é diverso, os oceanos também o são. Por isso encontramos as mais diferentes formas de vida no mar, desde o plâncton microscópico, incluindo o fitoplâncton, de enorme importância para a produção primária no ambiente marinho, aos gigantes cetáceos como as baleias.
O estudo da biologia marinha reserva obviamente uma boa parte da sua atenção para os efeitos físicos das continuas imersões no mar e nos oceanos em geral, acaba por uma variação nas propriedades oceanicas afetando a vida marinha. A recente biotecnologia marinha vem focando largamente nas biomoléculas marinhas, especialmente proteínas, onde possa ser usada na medicina ou na engenharia. Uma parte interesante da biologia marinha é a aquacultura.
Ultimamente, biólogos marinhos estão tentando completar o mapeamento das criaturas aquáticas com ajuda de modernas técnicas, que ajudam a exploração do fundo do oceano, mais precisamente nas depressões aquáticas, onde acreditam encontrar novas espécies, eventualmente um potencial de grande interesse nas teorias da evolução.
A biologia marinha está estreitamente relacionada com a oceanografia, com a biologia, com a zoologia, com a botânica (por causa das algas) e principalmente com a ecologia. A biologia pesqueira também está relacionada com a biologia marinha, no que diz respeito às pescarias marinhas, mas pode também ser considerada um ramo das ciências pesqueiras.
Cientistas encontram vírus gigantes com maiores genomas já vistos
Pandoravírus' foram achados no Chile e na Austrália.
Suas características contrariam ideia de que vírus são seres muito simples
Dois tipos de vírus gigantes descritos na edição desta semana na revista “Science” podem representar um grupo totalmente inusitado na árvore da evolução dos seres vivos. Os dois foram identificados na Austrália e no Chile, e ganharam o nome de pandoravírus, porque os cientistas consideram que sua descoberta é como abrir uma caixa de Pandora, cheia de surpresas.
Na revista, os autores franceses Jean-Michel Claverie e Chantal Abergel, do Centro Nacional de Pesquisas Científicas (CNRS, na sigla em francês), apresentam suas descobertas destacando que os pandoravírus não têm "semelhança genômica ou morfológica com nenhuma família de vírus previamente definida".
Um dos pandoravírus foi identificado no mar, perto da costa central do Chile, e chega a ter 1 micrômetro de tamanho (1 milésimo de milímetro). O outro, um pouco menor, estava no barro de um lago de água doce perto de Melbourne, na Austrália.
Além de terem tamanho que chega a cem vezes o de outros vírus, os dois exemplares têm o DNA mais longo já visto entre seus pares, maior até que o de alguns tipos de bactérias. Isso é um forte argumento contra a ideia de que os vírus são seres simples demais para serem considerados vivos.
img: Um dos pandoravírus vistos ao microscópio eletrônico (Foto: Divulgação/ Science/ Chantal Abergel e Jean-Michel Claverie)
Pandoravírus' foram achados no Chile e na Austrália.
Suas características contrariam ideia de que vírus são seres muito simples
Dois tipos de vírus gigantes descritos na edição desta semana na revista “Science” podem representar um grupo totalmente inusitado na árvore da evolução dos seres vivos. Os dois foram identificados na Austrália e no Chile, e ganharam o nome de pandoravírus, porque os cientistas consideram que sua descoberta é como abrir uma caixa de Pandora, cheia de surpresas.
Na revista, os autores franceses Jean-Michel Claverie e Chantal Abergel, do Centro Nacional de Pesquisas Científicas (CNRS, na sigla em francês), apresentam suas descobertas destacando que os pandoravírus não têm "semelhança genômica ou morfológica com nenhuma família de vírus previamente definida".
Um dos pandoravírus foi identificado no mar, perto da costa central do Chile, e chega a ter 1 micrômetro de tamanho (1 milésimo de milímetro). O outro, um pouco menor, estava no barro de um lago de água doce perto de Melbourne, na Austrália.
Além de terem tamanho que chega a cem vezes o de outros vírus, os dois exemplares têm o DNA mais longo já visto entre seus pares, maior até que o de alguns tipos de bactérias. Isso é um forte argumento contra a ideia de que os vírus são seres simples demais para serem considerados vivos.
img: Um dos pandoravírus vistos ao microscópio eletrônico (Foto: Divulgação/ Science/ Chantal Abergel e Jean-Michel Claverie)
Ciência Cognitiva na sala de aula
Professores precisam de fontes confiáveis para diferenciar modas e falácias de métodos comprovados.
A maioria dos professores concordaria que é importante que os alunos se lembrem do que leem. Mas uma das coisas mais comuns em escolas e faculdades é vê-los debruçados sobre livros, marca-textos na mão, destacando passagens pertinentes – que geralmente acabam incluindo a maior parte da página. No final do semestre eles se preparam para as provas, voltando aos livros e relendo os blocos amarelos do texto.
Pesquisas mostraram que destacar e reler textos estão entre as maneiras menos eficazes de os alunos se lembrarem do conteúdo que leram. Uma técnica muito melhor é fazer uma dinâmica em grupo. Em um estudo, alunos que leram determinado texto uma vez e tentaram lembrá-lo em três ocasiões tiveram notas 50% maiores nas provas que alunos que leram um texto e depois o releram três vezes. E ainda assim muitos professores insistem em encorajar – ou pelo menos em não desencorajar – as técnicas que a ciência provou ineficazes.
Esse é apenas um sintoma do fracasso geral de integrar o conhecimento científico na escola. Muitas ideias comuns sobre educação desafiam princípios de cognição e aprendizagem. Um erro comum, por exemplo, é pensar que o ensino de conteúdo é menos importante que o de habilidades de pensamento crítico ou estratégias de resolução de problemas. Pesquisadores sabem há muito que crianças devem aprender as conexões entre letras e sons e que se beneficiam mais quando essa instrução é planejada e explícita. Mas alguns programas de leitura, mesmo os usados em grandes distritos escolares, só ensinam isso se o professor considerar necessário.
É fácil dizer que os professores devem se esforçar mais para acompanhar a ciência, mas ensinar já é uma profissão muito trabalhosa. E é difícil para um não especialista separar pesquisas científicas da avalanche de falação e pseudociência. Vendedores de panaceias caras e supostamente baseadas em pesquisas científicas fazem lobby de produtos que podem ter validade científica mas ainda não foram profundamente testados. Teorias de aprendizagem matemática, por exemplo, sugerem que jogos de tabuleiro lineares (mas não circulares) aumentam a prontidão matemática em pré-escolares, mas a ideia precisa de testes em grande escala.
Como os educadores devem saber quais práticas adotar? Uma instituição que consulte pesquisas e as resuma poderia resolver o problema. A medicina fornece um precedente: médicos praticantes não têm tempo para se manter atualizados com as dezenas de milhares de artigos de pesquisa publicados anualmente, capaz de sugerir uma mudança de tratamento. Em vez disso, eles confiam em sumários respeitáveis de pesquisas, publicados todo ano, que concluem se as evidências acumuladas apoiam mudanças na prática médica. Professores não têm nada semelhante a essas revisões competentes: eles estão por conta própria.
O Departamento de Educação dos Estados Unidos (DOE, em inglês) tentou, no passado, levar rigor científico ao ensino. A câmara What Works, criada em 2002 pelo Instituto de Ciências Educacionais do DOE, avalia currículos, programas e materiais de sala de aula, mas seus padrões são estritos e professores não têm participação no processo de verificação, tampouco na avaliação – e isso é crucial. Cientistas podem analisar pesquisas, mas professores entendem de educação. O propósito dessa instituição seria o de produzir informações que possam ser usadas para modelar ensino e aprendizagem.
É importante também que ideias fornecidas por uma instituição venham da ciência básica. Muitos professores precisam perder as noções de que crianças têm “estilos de aprendizagem” diferentes e que cérebro de menino é melhor em atividades espaciais que o de menina. Pode-se dizer que o trabalho de levar informações científicas precisas sobre cognição e aprendizagem a professores seja responsabilidade de faculdades de educação, estados, distritos e organizações profissionais de professores, mas essas instituições mostraram pouco interesse na função. Um conselho nacional de revisão neutro seria a resposta mais simples e rápida para um problema que é um grande obstáculo para a melhoria em muitas escolas.
Professores precisam de fontes confiáveis para diferenciar modas e falácias de métodos comprovados.
A maioria dos professores concordaria que é importante que os alunos se lembrem do que leem. Mas uma das coisas mais comuns em escolas e faculdades é vê-los debruçados sobre livros, marca-textos na mão, destacando passagens pertinentes – que geralmente acabam incluindo a maior parte da página. No final do semestre eles se preparam para as provas, voltando aos livros e relendo os blocos amarelos do texto.
Pesquisas mostraram que destacar e reler textos estão entre as maneiras menos eficazes de os alunos se lembrarem do conteúdo que leram. Uma técnica muito melhor é fazer uma dinâmica em grupo. Em um estudo, alunos que leram determinado texto uma vez e tentaram lembrá-lo em três ocasiões tiveram notas 50% maiores nas provas que alunos que leram um texto e depois o releram três vezes. E ainda assim muitos professores insistem em encorajar – ou pelo menos em não desencorajar – as técnicas que a ciência provou ineficazes.
Esse é apenas um sintoma do fracasso geral de integrar o conhecimento científico na escola. Muitas ideias comuns sobre educação desafiam princípios de cognição e aprendizagem. Um erro comum, por exemplo, é pensar que o ensino de conteúdo é menos importante que o de habilidades de pensamento crítico ou estratégias de resolução de problemas. Pesquisadores sabem há muito que crianças devem aprender as conexões entre letras e sons e que se beneficiam mais quando essa instrução é planejada e explícita. Mas alguns programas de leitura, mesmo os usados em grandes distritos escolares, só ensinam isso se o professor considerar necessário.
É fácil dizer que os professores devem se esforçar mais para acompanhar a ciência, mas ensinar já é uma profissão muito trabalhosa. E é difícil para um não especialista separar pesquisas científicas da avalanche de falação e pseudociência. Vendedores de panaceias caras e supostamente baseadas em pesquisas científicas fazem lobby de produtos que podem ter validade científica mas ainda não foram profundamente testados. Teorias de aprendizagem matemática, por exemplo, sugerem que jogos de tabuleiro lineares (mas não circulares) aumentam a prontidão matemática em pré-escolares, mas a ideia precisa de testes em grande escala.
Como os educadores devem saber quais práticas adotar? Uma instituição que consulte pesquisas e as resuma poderia resolver o problema. A medicina fornece um precedente: médicos praticantes não têm tempo para se manter atualizados com as dezenas de milhares de artigos de pesquisa publicados anualmente, capaz de sugerir uma mudança de tratamento. Em vez disso, eles confiam em sumários respeitáveis de pesquisas, publicados todo ano, que concluem se as evidências acumuladas apoiam mudanças na prática médica. Professores não têm nada semelhante a essas revisões competentes: eles estão por conta própria.
O Departamento de Educação dos Estados Unidos (DOE, em inglês) tentou, no passado, levar rigor científico ao ensino. A câmara What Works, criada em 2002 pelo Instituto de Ciências Educacionais do DOE, avalia currículos, programas e materiais de sala de aula, mas seus padrões são estritos e professores não têm participação no processo de verificação, tampouco na avaliação – e isso é crucial. Cientistas podem analisar pesquisas, mas professores entendem de educação. O propósito dessa instituição seria o de produzir informações que possam ser usadas para modelar ensino e aprendizagem.
É importante também que ideias fornecidas por uma instituição venham da ciência básica. Muitos professores precisam perder as noções de que crianças têm “estilos de aprendizagem” diferentes e que cérebro de menino é melhor em atividades espaciais que o de menina. Pode-se dizer que o trabalho de levar informações científicas precisas sobre cognição e aprendizagem a professores seja responsabilidade de faculdades de educação, estados, distritos e organizações profissionais de professores, mas essas instituições mostraram pouco interesse na função. Um conselho nacional de revisão neutro seria a resposta mais simples e rápida para um problema que é um grande obstáculo para a melhoria em muitas escolas.
Novo estudo pode garantir a humanos 20 anos a mais de expectativa de vida
Cientistas dizem ter encontrado uma região no cérebro que controla o envelhecimento.
Uma pesquisa feita na Escola Albert Einstein de Medicina, em Nova York, revela que há uma região específica do cérebro que controla o envelhecimento. E, em teoria, ao desativá-la, poderíamos ganhar, em média, 20 anos de vida a ais.
No estudo, uma substância que inibe um hormônio foi injetada no cérebro de ratos. Esse hormônio é relacionada à inflamação e ao stress e sua concentração crescia no hipotálamo dos roedores com a idade deles. Em outras palavras, o próprio cérebro estimulava o envelhecimento dos animais.
Com o inibidor, os ratos tinham uma vida 20% maior (o que, para humanos, seria o equivalente a algumas décadas) e também uma qualidade de vida maior: mesmo com uma idade avançada, os ratos ainda tinham força muscular, densidade óssea e pele características de animais mais novos. O experimento funcionou mesmo quando os animais receberam as injeções quando já se encontravam na meia-idade.
Se os resultados dessa pesquisa puderem ser transferidos para humanos, cientistas acreditam que os principais beneficiários serão pacientes de Alzheimer.
Cientistas dizem ter encontrado uma região no cérebro que controla o envelhecimento.
Uma pesquisa feita na Escola Albert Einstein de Medicina, em Nova York, revela que há uma região específica do cérebro que controla o envelhecimento. E, em teoria, ao desativá-la, poderíamos ganhar, em média, 20 anos de vida a ais.
No estudo, uma substância que inibe um hormônio foi injetada no cérebro de ratos. Esse hormônio é relacionada à inflamação e ao stress e sua concentração crescia no hipotálamo dos roedores com a idade deles. Em outras palavras, o próprio cérebro estimulava o envelhecimento dos animais.
Com o inibidor, os ratos tinham uma vida 20% maior (o que, para humanos, seria o equivalente a algumas décadas) e também uma qualidade de vida maior: mesmo com uma idade avançada, os ratos ainda tinham força muscular, densidade óssea e pele características de animais mais novos. O experimento funcionou mesmo quando os animais receberam as injeções quando já se encontravam na meia-idade.
Se os resultados dessa pesquisa puderem ser transferidos para humanos, cientistas acreditam que os principais beneficiários serão pacientes de Alzheimer.
Cientistas querem pica-pau 'sumido' por 80 anos em lista de ameaçados
Pica-pau-do-Parnaíba foi visto em 1926 e só voltou a ser encontrado em 2006.
Governo avalia proposta de incluir espécie em lista de risco de extinção.
Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Tocantins (UFT) apresentou um estudo a um órgão do Ministério do Meio Ambiente para pedir a inclusão de uma espécie de pica-pau brasileiro, nativo do Cerrado, na lista de animais ameaçados de extinção. A pesquisa foi apresentada em maio em uma reunião do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pela elaboração da lista brasileira.
O pica-pau-do-Parnaíba, cujo nome científico é Celeus obrieni, foi considerado desaparecido por 80 anos, afirma o professor da UFT Renato Torres Pinheiro, um dos responsáveis pela pesquisa. O último exemplar conhecido da espécie havia sido coletado em 1926 em uma cidade do Piauí. Foi só em 2006 que o pica-pau voltou a ser visto, em Goiatins, município do Tocantins.
O animal, que chega a medir 26 centímetros de comprimento (no caso das fêmeas), tem pesos que variam de aproximadamente 96 gramas (para os machos) a 109 gramas (para as fêmeas), diz o pesquisador. O bico é claro, com tons de branco, e a cabeça é marrom-avermelhada, com o pescoço amarelo-ocre e a garganta e o peito negros. "A ave depende de um tipo muito peculiar de ambiente, de Cerrado florestal com taboca [um tipo de bambu], e tem uma dieta especializada em formigas", afirma o cientista.
Por necessitar de um ambiente específico (o Cerrado florestal) e de uma área relativamente grande para encontrar abrigo, alimento e se reproduzir (250 hectares, diz o pesquisador), a ave perde habitat e se torna mais rara com a destruição da vegetação, aponta o estudo. "A espécie não sofre pressão da caça. No entanto, o desmatamento faz com que o ambiente em que ela vive seja destruído ou fragmentado, o que acaba criando condições cada vez piores para o pica-pau sobreviver", reflete Pinheiro.
Poucos pica-paus
Em uma projeção conservadora, os pesquisadores avaliam que cerca de 20 mil casais de pica-paus deste tipo existam em quatro estados - Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Maranhão. "Mas temos certeza que o número é menor. A quantidade de indivíduos maduros não deve chegar a 10 mil", analisa o cientista.
As informações sobre a reprodução da espécie são poucas, mas se sabe que ocorre entre setembro e dezembro, diz Pinheiro. "Dentre os fatores que contribuem para o seu desaparecimento podemos destacar o desmatamento e as queimadas", conclui.
A espécie já consta como ameaçada na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), mas não está na relação de animais em risco mantida pelo governo federal.
O ICMBio confirmou que a espécie não está na listagem atual, mas "pode vir a constar numa lista futura", disse o órgão, em nota oficial. "A espécie está em processo de avaliação de seu estado de conservação", ressaltou.
O ICMBio afirma que a avaliação sobre a espécie é coletiva e envolve "vários pesquisadores e instituições (universidades, centros de pesquisa)". "Na semana que vem, o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação das Aves do Cerrado (Cemave), junto com parceiros, vai iniciar a elaboração do Plano de Ação Nacional das Aves do Cerrado, entre os quais se encontra essa espécie", completou o órgão.
Fonte: G1
Pica-pau-do-Parnaíba foi visto em 1926 e só voltou a ser encontrado em 2006.
Governo avalia proposta de incluir espécie em lista de risco de extinção.
Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Tocantins (UFT) apresentou um estudo a um órgão do Ministério do Meio Ambiente para pedir a inclusão de uma espécie de pica-pau brasileiro, nativo do Cerrado, na lista de animais ameaçados de extinção. A pesquisa foi apresentada em maio em uma reunião do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pela elaboração da lista brasileira.
O pica-pau-do-Parnaíba, cujo nome científico é Celeus obrieni, foi considerado desaparecido por 80 anos, afirma o professor da UFT Renato Torres Pinheiro, um dos responsáveis pela pesquisa. O último exemplar conhecido da espécie havia sido coletado em 1926 em uma cidade do Piauí. Foi só em 2006 que o pica-pau voltou a ser visto, em Goiatins, município do Tocantins.
O animal, que chega a medir 26 centímetros de comprimento (no caso das fêmeas), tem pesos que variam de aproximadamente 96 gramas (para os machos) a 109 gramas (para as fêmeas), diz o pesquisador. O bico é claro, com tons de branco, e a cabeça é marrom-avermelhada, com o pescoço amarelo-ocre e a garganta e o peito negros. "A ave depende de um tipo muito peculiar de ambiente, de Cerrado florestal com taboca [um tipo de bambu], e tem uma dieta especializada em formigas", afirma o cientista.
Por necessitar de um ambiente específico (o Cerrado florestal) e de uma área relativamente grande para encontrar abrigo, alimento e se reproduzir (250 hectares, diz o pesquisador), a ave perde habitat e se torna mais rara com a destruição da vegetação, aponta o estudo. "A espécie não sofre pressão da caça. No entanto, o desmatamento faz com que o ambiente em que ela vive seja destruído ou fragmentado, o que acaba criando condições cada vez piores para o pica-pau sobreviver", reflete Pinheiro.
Poucos pica-paus
Em uma projeção conservadora, os pesquisadores avaliam que cerca de 20 mil casais de pica-paus deste tipo existam em quatro estados - Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Maranhão. "Mas temos certeza que o número é menor. A quantidade de indivíduos maduros não deve chegar a 10 mil", analisa o cientista.
As informações sobre a reprodução da espécie são poucas, mas se sabe que ocorre entre setembro e dezembro, diz Pinheiro. "Dentre os fatores que contribuem para o seu desaparecimento podemos destacar o desmatamento e as queimadas", conclui.
A espécie já consta como ameaçada na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), mas não está na relação de animais em risco mantida pelo governo federal.
O ICMBio confirmou que a espécie não está na listagem atual, mas "pode vir a constar numa lista futura", disse o órgão, em nota oficial. "A espécie está em processo de avaliação de seu estado de conservação", ressaltou.
O ICMBio afirma que a avaliação sobre a espécie é coletiva e envolve "vários pesquisadores e instituições (universidades, centros de pesquisa)". "Na semana que vem, o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação das Aves do Cerrado (Cemave), junto com parceiros, vai iniciar a elaboração do Plano de Ação Nacional das Aves do Cerrado, entre os quais se encontra essa espécie", completou o órgão.
Fonte: G1
Glaciares da Antártica derretem mais rápido nas bases
diz estudo da Nasa Contato com oceano mais quente acelera perda de massa na região.
A Antártica contém, em média, 60% das reservas de água doce do planeta.
A base de plataformas glaciares que ficam na borda da Antártica, e tem contato direto com a água do mar, é a região que mais perde gelo devido à elevação da temperatura dos oceanos. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (14) por um estudo publicado na edição impressa da revista "Science" e realizado pela agência espacial americana (Nasa).
A pesquisa revelou que o derretimento na base desses grandes blocos respondeu por 55% da perda total de massa dessas formações de gelo. Os dados foram medidos entre 2003 e 2008 e o volume percebido é muito mais importante do que o previamente calculado.
Determinar como essas plataformas glaciares derretem ajudará os glaciologistas e outros cientistas a melhorar suas previsões sobre a resposta da massa glaciar antártica ao aquecimento do oceano e sobre sua contribuição para a elevação do nível dos oceanos.
Os pesquisadores estudaram as taxas de derretimento destas massas de gelo, que são prolongamentos das geleiras flutuantes no oceano e que cobrem uma superfície de 1,5 milhão de km².
A Antártica contém, em média, 60% das reservas de água doce do planeta em forma de plataformas glaciares A Antártica contém, em média, 60% das reservas de água doce do planeta nestas plataformas, espécies de barreiras de gelo, reduzindo o escorregamento das geleiras para o oceano.
Segundo a investigação, este estudo refinará os modelos sobre a circulação oceânica, ao fornecer uma estimativa melhor do volume de água doce procedente do derretimento destas plataformas de gelo na zona costeira da Antártica.
Os cientistas reconstituíram o acúmulo de gelo e a espessura com satélites e aviões, assim como as mudanças na elevação destas plataformas e a velocidade de deslocamento. Eles conseguiram, ainda, determinar com qual velocidade derreteram e compará-las com a formação de icebergs.
"O ponto de vista tradicional sobre a perda da massa de gelo da Antártica é que ela ocorre quase totalmente da ruptura de um iceberg", explicou Eric Rignot, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, em Pasadena (Califórnia, oeste), principal autor deste trabalho.
"Nosso estudo mostra que o derretimento da base das plataformas de gelo no entorno da Antártica contribui de forma muito mais importante", afirmou Rignot.
fonte: G1
diz estudo da Nasa Contato com oceano mais quente acelera perda de massa na região.
A Antártica contém, em média, 60% das reservas de água doce do planeta.
A base de plataformas glaciares que ficam na borda da Antártica, e tem contato direto com a água do mar, é a região que mais perde gelo devido à elevação da temperatura dos oceanos. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (14) por um estudo publicado na edição impressa da revista "Science" e realizado pela agência espacial americana (Nasa).
A pesquisa revelou que o derretimento na base desses grandes blocos respondeu por 55% da perda total de massa dessas formações de gelo. Os dados foram medidos entre 2003 e 2008 e o volume percebido é muito mais importante do que o previamente calculado.
Determinar como essas plataformas glaciares derretem ajudará os glaciologistas e outros cientistas a melhorar suas previsões sobre a resposta da massa glaciar antártica ao aquecimento do oceano e sobre sua contribuição para a elevação do nível dos oceanos.
Os pesquisadores estudaram as taxas de derretimento destas massas de gelo, que são prolongamentos das geleiras flutuantes no oceano e que cobrem uma superfície de 1,5 milhão de km².
A Antártica contém, em média, 60% das reservas de água doce do planeta em forma de plataformas glaciares A Antártica contém, em média, 60% das reservas de água doce do planeta nestas plataformas, espécies de barreiras de gelo, reduzindo o escorregamento das geleiras para o oceano.
Segundo a investigação, este estudo refinará os modelos sobre a circulação oceânica, ao fornecer uma estimativa melhor do volume de água doce procedente do derretimento destas plataformas de gelo na zona costeira da Antártica.
Os cientistas reconstituíram o acúmulo de gelo e a espessura com satélites e aviões, assim como as mudanças na elevação destas plataformas e a velocidade de deslocamento. Eles conseguiram, ainda, determinar com qual velocidade derreteram e compará-las com a formação de icebergs.
"O ponto de vista tradicional sobre a perda da massa de gelo da Antártica é que ela ocorre quase totalmente da ruptura de um iceberg", explicou Eric Rignot, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, em Pasadena (Califórnia, oeste), principal autor deste trabalho.
"Nosso estudo mostra que o derretimento da base das plataformas de gelo no entorno da Antártica contribui de forma muito mais importante", afirmou Rignot.
fonte: G1
Cuidado com a cobra-cipó
Classificada como não peçonhenta, há relatos na literatura de casos de envenenamento por esta serpente.
A serpente Philodryas olfersii, conhecida como cobra-cipó ou cobra-verde-listrada é considerada não venenosa. No entanto, há casos de envenenamento humano relatados na literatura. As características clínicas dos episódios de intoxicação em seres humanos causados por esta serpente incluem edema, eritema e equimoses, linfadenopatia regional, efeitos neurotóxicos e miotóxica. Estes sintomas são semelhantes aos do envenenamento botrópico, e muitas vezes, devido a não identificação da cobra e o quadro clínico apresentado, a vítima da P. olfersii é tratada como se tivesse sido mordida por serpentes do gênero Bothrops.
A baixa incidência de acidentes causados por P. olfersii é devido à anatomia dos dentes inoculadores (localizados na região posterior da maxila) destas serpentes e, portanto, a dificuldade de injetar o veneno. A composição do veneno da cobra-verde-listrada é 75-90% de proteínas, e estes principalmente, causam um processo edematogênico rápido, hemorragia e dor.
A cobra-verde-listrada tem um tamanho mediano, atingindo cerca de 1,5 m de comprimento total, e com cauda relativamente longa, que corresponde entre 23 e 36% do tamanho corporal. As fêmeas atingem maior tamanho corporal que os machos. A espécie é encontrada na Argentina, Paraguai, Uruguai e Brasil. No Brasil, a sua gama de ocorrência vai desde o sul até a região nordeste. Habita áreas abertas, como o cerrado e matagal árido (Caatinga), mas é mais provável de ser encontrada em zonas de transição e nas florestas. Possui atividade diurna e alimenta-se de pequenos mamíferos, aves, anuros e lagartos. É ovípara, havendo registros de desovas constituídas por sete e oito ovos. Seu comportamento defensivo consiste basicamente em fugir rapidamente pelo chão ou sobre a vegetação, porém quando acuada ou capturada, morde com extrema agilidade, inoculando veneno.
Acidentes provocados por esta espécie têm sido descritos, embora a maioria dos relatos indique que o envenenamento é leve, há registro do óbito de uma criança causado por acidente com P. olfersii.
Fonte: UFRGS / Terra da gente
Classificada como não peçonhenta, há relatos na literatura de casos de envenenamento por esta serpente.
A serpente Philodryas olfersii, conhecida como cobra-cipó ou cobra-verde-listrada é considerada não venenosa. No entanto, há casos de envenenamento humano relatados na literatura. As características clínicas dos episódios de intoxicação em seres humanos causados por esta serpente incluem edema, eritema e equimoses, linfadenopatia regional, efeitos neurotóxicos e miotóxica. Estes sintomas são semelhantes aos do envenenamento botrópico, e muitas vezes, devido a não identificação da cobra e o quadro clínico apresentado, a vítima da P. olfersii é tratada como se tivesse sido mordida por serpentes do gênero Bothrops.
A baixa incidência de acidentes causados por P. olfersii é devido à anatomia dos dentes inoculadores (localizados na região posterior da maxila) destas serpentes e, portanto, a dificuldade de injetar o veneno. A composição do veneno da cobra-verde-listrada é 75-90% de proteínas, e estes principalmente, causam um processo edematogênico rápido, hemorragia e dor.
A cobra-verde-listrada tem um tamanho mediano, atingindo cerca de 1,5 m de comprimento total, e com cauda relativamente longa, que corresponde entre 23 e 36% do tamanho corporal. As fêmeas atingem maior tamanho corporal que os machos. A espécie é encontrada na Argentina, Paraguai, Uruguai e Brasil. No Brasil, a sua gama de ocorrência vai desde o sul até a região nordeste. Habita áreas abertas, como o cerrado e matagal árido (Caatinga), mas é mais provável de ser encontrada em zonas de transição e nas florestas. Possui atividade diurna e alimenta-se de pequenos mamíferos, aves, anuros e lagartos. É ovípara, havendo registros de desovas constituídas por sete e oito ovos. Seu comportamento defensivo consiste basicamente em fugir rapidamente pelo chão ou sobre a vegetação, porém quando acuada ou capturada, morde com extrema agilidade, inoculando veneno.
Acidentes provocados por esta espécie têm sido descritos, embora a maioria dos relatos indique que o envenenamento é leve, há registro do óbito de uma criança causado por acidente com P. olfersii.
Fonte: UFRGS / Terra da gente
Beladona (Atropa
belladonna)
É uma planta extremamente tóxica. Sua toxicidade é conferida pela presença dos alcalóides atropina e escopolamina.
A Atropa belladonna é uma planta de caule ramificado que em condições favoráveis pode crescer até 1,5 metros de altura, com folhas alternadas, ovais e moles que podem ter até 18 cm de comprimento. As suas flores são de cor púrpura, que aparecem isoladas ou aos pares, nas axilas das folhas. Possuem frutos na forma de bagas inicialmente verdes, tornando-se negras brilhantes quando completamente maduras. As sementes são pequenos grãos de cor acastanhada.
O cultivo da beladona é feito pela semeadura das sementes ou por estaquias (reprodução vegetativa). Para um bom desenvolvimento vegetativo, as plantas necessitam de um substrato rico em matéria orgânica num ambiente úmido e sombrio.
A beladona é uma das plantas mais tóxicas encontrada no hemisfério oriental. A sua toxicidade é conferida pela presença dos alcalóides tropânicos em todas as partes da planta. A ingestão de apenas uma folha pode ser fatal para um adulto, embora a toxicidade possa variar em função do estado vegetativo da planta, da sua idade e de fatores ambientais. A raiz é geralmente a parte mais tóxica, embora as bagas sejam mais perigosas por serem mais atrativas, devido à cor negra brilhante e o sabor adocicado.
Apesar do evidente perigo de envenenamento, a planta é utilizada pela medicina como antiespasmódico, antiasmático, anticolinérgico e em tratamentos oftalmológicos, como dilatador da pupila.
A atropina é um alcalóide de uso perigoso e torna a planta extremamente venenosa. Essa planta nunca deve ser usada em preparados caseiros. O simples fato de manipulá-la pode ser perigoso. Devem ser usados somente medicamentos industrializados seguindo rigorosamente orientações médicas.
A superdosagem dos medicamentos ou o uso de qualquer parte da planta por ingestão pode acarretar em taquicardia, dilatação da pupila podendo ocorrer paralisia do olho devido ao relaxamento do músculo ciliar, relaxamento dos músculos lisos (brônquios, vesícula biliar e bexiga), deficiência no SNC – irritabilidade, agitação, alucinações, visão turva e desorientação. Pode causar ainda amnésia e parada cardiorrespiratória, após um período de paralisia e coma.
Nome científico: Atropa belladonna
Nomes vulgares: Beladona, Erva-envenenada, Bela-dama
Origem: Europa, África e Ásia
Constituintes químicos: Atropina, beladonina, escopolamina, hiosciamina e ácido atrópico
História: O nome beladona deriva do italiano e significa “mulher bela”. Antigamente na Europa, principalmente na Itália, as mulheres usavam extrato de beladona nos olhos para dilatar as pupilas, já que a atropina presente na planta causa esse efeito. As pupilas dilatadas eram consideradas mais atraentes, tornando o contato visual mais intenso. Os outros efeitos, como visão turva e aceleração dos batimentos cardíacos eram desconsiderados. O uso prolongado do extrato de beladona nos olhos causava cegueira.
Classificação da espécie
Reino: Plantae
Divisão:Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Solanales
Família: Solanaceae
Gênero: Atropa
Espécie: Atropa belladonna
Fonte: Plantamed / Wikipedia / FFUP
É uma planta extremamente tóxica. Sua toxicidade é conferida pela presença dos alcalóides atropina e escopolamina.
A Atropa belladonna é uma planta de caule ramificado que em condições favoráveis pode crescer até 1,5 metros de altura, com folhas alternadas, ovais e moles que podem ter até 18 cm de comprimento. As suas flores são de cor púrpura, que aparecem isoladas ou aos pares, nas axilas das folhas. Possuem frutos na forma de bagas inicialmente verdes, tornando-se negras brilhantes quando completamente maduras. As sementes são pequenos grãos de cor acastanhada.
O cultivo da beladona é feito pela semeadura das sementes ou por estaquias (reprodução vegetativa). Para um bom desenvolvimento vegetativo, as plantas necessitam de um substrato rico em matéria orgânica num ambiente úmido e sombrio.
A beladona é uma das plantas mais tóxicas encontrada no hemisfério oriental. A sua toxicidade é conferida pela presença dos alcalóides tropânicos em todas as partes da planta. A ingestão de apenas uma folha pode ser fatal para um adulto, embora a toxicidade possa variar em função do estado vegetativo da planta, da sua idade e de fatores ambientais. A raiz é geralmente a parte mais tóxica, embora as bagas sejam mais perigosas por serem mais atrativas, devido à cor negra brilhante e o sabor adocicado.
Apesar do evidente perigo de envenenamento, a planta é utilizada pela medicina como antiespasmódico, antiasmático, anticolinérgico e em tratamentos oftalmológicos, como dilatador da pupila.
A atropina é um alcalóide de uso perigoso e torna a planta extremamente venenosa. Essa planta nunca deve ser usada em preparados caseiros. O simples fato de manipulá-la pode ser perigoso. Devem ser usados somente medicamentos industrializados seguindo rigorosamente orientações médicas.
A superdosagem dos medicamentos ou o uso de qualquer parte da planta por ingestão pode acarretar em taquicardia, dilatação da pupila podendo ocorrer paralisia do olho devido ao relaxamento do músculo ciliar, relaxamento dos músculos lisos (brônquios, vesícula biliar e bexiga), deficiência no SNC – irritabilidade, agitação, alucinações, visão turva e desorientação. Pode causar ainda amnésia e parada cardiorrespiratória, após um período de paralisia e coma.
Nome científico: Atropa belladonna
Nomes vulgares: Beladona, Erva-envenenada, Bela-dama
Origem: Europa, África e Ásia
Constituintes químicos: Atropina, beladonina, escopolamina, hiosciamina e ácido atrópico
História: O nome beladona deriva do italiano e significa “mulher bela”. Antigamente na Europa, principalmente na Itália, as mulheres usavam extrato de beladona nos olhos para dilatar as pupilas, já que a atropina presente na planta causa esse efeito. As pupilas dilatadas eram consideradas mais atraentes, tornando o contato visual mais intenso. Os outros efeitos, como visão turva e aceleração dos batimentos cardíacos eram desconsiderados. O uso prolongado do extrato de beladona nos olhos causava cegueira.
Classificação da espécie
Reino: Plantae
Divisão:Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Solanales
Família: Solanaceae
Gênero: Atropa
Espécie: Atropa belladonna
Fonte: Plantamed / Wikipedia / FFUP
Dia Mundial do Meio Ambiente
2013: conheça a origem e os objetivos
Neste ano, a ONU chama a atenção para o desperdício de comida
Comemorado em 5 de junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente foi criado pela Assembléia Geral da ONU em 1972 para marcar a abertura da conferência de Estocolmo. No mesmo dia, foi criado o Programa Ambiental das Nações Unidas (Unep, na sigla em inglês). O dia é considerado uma das principais ações das Nações Unidas para chamar a atenção para como afetamos a natureza.
Em 2013, a ONU chama a atenção para o desperdício de comida. Segundo a organização, são desperdiçados 1,3 bilhão de toneladas de alimentos anualmente - o equivalente a um terço de toda a produção mundial. Somente nos chamados países desenvolvidos, são 222 milhões de toneladas desperdiçadas - quase o mesmo produzido em toda a África Subsaariana, 230 milhões. De acordo com o Unep, em todo o planeta, uma em cada sete pessoas vai para a cama com fome e, a cada ano, 20 mil crianças com menos de 5 anos morrem por desnutrição.
Os Estados Unidos desperdiçam US$ 48,3 bilhões todo ano
Segundo a ONU, devemos notar que, quando desperdiçamos alimentos, perdemos também todos os recursos utilizados na sua produção. Para se fazer um litro de leite, por exemplo, utilizamos mil litros de água. Para um quilo de hambúrguer, se vão 16 mil litros. Além disso, a produção de comida tem um grande impacto ambiental: ela ocupa 25% das terras do planeta e é responsável por 70% do consumo de água doce, 80% do desflorestamento e 30% das emissões dos gases de efeito estufa.
Por causa disso, a organização sugere que as pessoas escolham comidas com menor impacto ambiental, como alimentos orgânicos - que não usam substâncias químicas em sua produção. Além disso, é importante procurar produtos locais, que não causam grandes emissões em seu transporte.
Nos países em desenvolvimento, a ONU afirma que a perda ocorre principalmente na produção e transporte. Investimentos para dar suporte aos produtores e melhorar a infraestrutura são necessários, afirma. Nas nações mais ricas, o problema está no comportamento do consumidor, que joga fora muita comida.
Neste ano, a ONU chama a atenção para o desperdício de comida
Comemorado em 5 de junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente foi criado pela Assembléia Geral da ONU em 1972 para marcar a abertura da conferência de Estocolmo. No mesmo dia, foi criado o Programa Ambiental das Nações Unidas (Unep, na sigla em inglês). O dia é considerado uma das principais ações das Nações Unidas para chamar a atenção para como afetamos a natureza.
Em 2013, a ONU chama a atenção para o desperdício de comida. Segundo a organização, são desperdiçados 1,3 bilhão de toneladas de alimentos anualmente - o equivalente a um terço de toda a produção mundial. Somente nos chamados países desenvolvidos, são 222 milhões de toneladas desperdiçadas - quase o mesmo produzido em toda a África Subsaariana, 230 milhões. De acordo com o Unep, em todo o planeta, uma em cada sete pessoas vai para a cama com fome e, a cada ano, 20 mil crianças com menos de 5 anos morrem por desnutrição.
Os Estados Unidos desperdiçam US$ 48,3 bilhões todo ano
Segundo a ONU, devemos notar que, quando desperdiçamos alimentos, perdemos também todos os recursos utilizados na sua produção. Para se fazer um litro de leite, por exemplo, utilizamos mil litros de água. Para um quilo de hambúrguer, se vão 16 mil litros. Além disso, a produção de comida tem um grande impacto ambiental: ela ocupa 25% das terras do planeta e é responsável por 70% do consumo de água doce, 80% do desflorestamento e 30% das emissões dos gases de efeito estufa.
Por causa disso, a organização sugere que as pessoas escolham comidas com menor impacto ambiental, como alimentos orgânicos - que não usam substâncias químicas em sua produção. Além disso, é importante procurar produtos locais, que não causam grandes emissões em seu transporte.
Nos países em desenvolvimento, a ONU afirma que a perda ocorre principalmente na produção e transporte. Investimentos para dar suporte aos produtores e melhorar a infraestrutura são necessários, afirma. Nas nações mais ricas, o problema está no comportamento do consumidor, que joga fora muita comida.
Pesquisa mapeia espécies mais ameaçadas e distintas
O projeto EDGE (sigla em inglês para Evolucionariamente Distinto e Globalmente ameaçado) foi desenvolvido pela ZSL para indicar as espécies que não somente estão sob ameaça de extinção quanto são biologicamente distintas.
Os cientistas prepararam um ranking baseado nessas duas variáveis. Segundo os pesquisadores, quanto mais alto a posição da espécie no ranking, maior seria a perda gerada por sua extinção em termos de história evolutiva.
O projeto também colocou em um mapa a localização dessas espécies ameaçadas. O mapa preparado pelo estudo chama a atenção para o fato de que somente uma fração das áreas identificadas como críticas para a proteção dessas espécies são protegidas.
Entre as centenas de espécies indicadas pelo projeto estão 26 mamíferos e 14 anfíbios encontrados no Brasil. Entre os anfíbios, a rã do rio Mutum (Dasypops schirchi) é a espécie brasileira com posição mais alta no ranking (145ª).
O ranking traz três espécies de équidnas (animal coberto de espinhos e com características de répteis, aves e mamíferos) empatadas na primeira posição do ranking: a équidna-de-barton (Zaglossus bartoni), a équidna-de-attenborough (Zaglossus bruijnii), e a équidna-de-bico-longo (Zaglossus bruijnii), todas encontradas na ilha de Nova Guiné, dividida entre a Indonésia e Papua Nova Guiné.
Os mamíferos brasileiros com as posições mais altas no ranking do projeto EDGE são o bicho-preguiça de coleira (Bradypus torquatus), na 61ª posição do ranking, o preá Cavia intermedia (Cavia intermedia), na 68ª, e o peixe-boi-marinho (Trichechus inunguis), na 70ª.
Entre os anfíbios, a rã do rio Mutum (Dasypops schirchi) é a espécie brasileira com posição mais alta no ranking (145ª). O ranking traz três espécies de équidnas (animal coberto de espinhos e com características de répteis, aves e mamíferos) empatadas na primeira posição do ranking: a équidna-de-barton (Zaglossus bartoni), a équidna-de-attenborough (Zaglossus bruijnii), e a équidna-de-bico-longo (Zaglossus bruijnii), todas encontradas na ilha de Nova Guiné, dividida entre a Indonésia e Papua Nova Guiné.
Prioridades
Os pesquisadores afirmam que o mapa serve como indicação das regiões com maiores concentrações dessas espécies e de quais deveriam ser as prioridades para proteção. "Se você olhar para os mamíferos, se olhar somente para a história evolucionária, as espécies que são mais diferentes de todas as outras, as mais enraizadas, tendem a estar na América do Sul", disse à BBC Jonathan Baillie, diretor de preservação da ZSL.
"Mas se você incorpora a questão da ameaça, então o foco munda para o sudeste da Ásia, e a razão é que a conversão do uso da terra lá foi tão rápida, por coisas como a produção de azeite de dendê, que muitas dessas espécies estão altamente ameaçadas e aparecem no topo do ranking quando adicionamos essa variável", observa.
Além de chamar a atenção para o fato de que as áreas prioritárias para mamíferos e anfíbios são diferentes, o mapa também indica como poucas das áreas identificadas como prioridade para essas criaturas distintas são protegidas. Apenas 5% das regiões consideradas prioritárias para mamíferos e 15% das prioritárias para anfíbios são protegidas.
"Tentamos atrair a atenção para uma série de espécies que estão à beira da extinção e sobre as quais a maioria das pessoas nunca escutaram", diz Baillie.
Pequenas mudanças
Os anfíbios estão sofrendo com uma taxa de extinção "aterrorizante", dizem os pesquisadores, tornando-os os animais vertebrados mais ameaçados do mundo.
Eles observam, porém, que apesar dos muitos desafios complexos envolvidos na preservação das espécies, às vezes algumas mudanças podem fazer uma grande diferença. Baillie cita o exemplo de um pequeno anfíbio parecido com uma minhoca, originário do Quênia, chamado Sagalla caecilian.
"A espécie estava perdendo seu habitat porque as árvores nativas estavam sendo retiradas, então começamos um programa para replantar as árvores nativas, e 6.000 delas já foram replantadas. As áreas com maior concentração da espécie agora estão protegidas", afirma.
"Esse tipo de ação simples pode garantir que essas espécies continuem a existir daqui a centenas de anos", diz.
A imagem acima é de um bicho-preguiça de coleira é a espécie brasileira com maior índice de ameaça e distinção
O projeto EDGE (sigla em inglês para Evolucionariamente Distinto e Globalmente ameaçado) foi desenvolvido pela ZSL para indicar as espécies que não somente estão sob ameaça de extinção quanto são biologicamente distintas.
Os cientistas prepararam um ranking baseado nessas duas variáveis. Segundo os pesquisadores, quanto mais alto a posição da espécie no ranking, maior seria a perda gerada por sua extinção em termos de história evolutiva.
O projeto também colocou em um mapa a localização dessas espécies ameaçadas. O mapa preparado pelo estudo chama a atenção para o fato de que somente uma fração das áreas identificadas como críticas para a proteção dessas espécies são protegidas.
Entre as centenas de espécies indicadas pelo projeto estão 26 mamíferos e 14 anfíbios encontrados no Brasil. Entre os anfíbios, a rã do rio Mutum (Dasypops schirchi) é a espécie brasileira com posição mais alta no ranking (145ª).
O ranking traz três espécies de équidnas (animal coberto de espinhos e com características de répteis, aves e mamíferos) empatadas na primeira posição do ranking: a équidna-de-barton (Zaglossus bartoni), a équidna-de-attenborough (Zaglossus bruijnii), e a équidna-de-bico-longo (Zaglossus bruijnii), todas encontradas na ilha de Nova Guiné, dividida entre a Indonésia e Papua Nova Guiné.
Os mamíferos brasileiros com as posições mais altas no ranking do projeto EDGE são o bicho-preguiça de coleira (Bradypus torquatus), na 61ª posição do ranking, o preá Cavia intermedia (Cavia intermedia), na 68ª, e o peixe-boi-marinho (Trichechus inunguis), na 70ª.
Entre os anfíbios, a rã do rio Mutum (Dasypops schirchi) é a espécie brasileira com posição mais alta no ranking (145ª). O ranking traz três espécies de équidnas (animal coberto de espinhos e com características de répteis, aves e mamíferos) empatadas na primeira posição do ranking: a équidna-de-barton (Zaglossus bartoni), a équidna-de-attenborough (Zaglossus bruijnii), e a équidna-de-bico-longo (Zaglossus bruijnii), todas encontradas na ilha de Nova Guiné, dividida entre a Indonésia e Papua Nova Guiné.
Prioridades
Os pesquisadores afirmam que o mapa serve como indicação das regiões com maiores concentrações dessas espécies e de quais deveriam ser as prioridades para proteção. "Se você olhar para os mamíferos, se olhar somente para a história evolucionária, as espécies que são mais diferentes de todas as outras, as mais enraizadas, tendem a estar na América do Sul", disse à BBC Jonathan Baillie, diretor de preservação da ZSL.
"Mas se você incorpora a questão da ameaça, então o foco munda para o sudeste da Ásia, e a razão é que a conversão do uso da terra lá foi tão rápida, por coisas como a produção de azeite de dendê, que muitas dessas espécies estão altamente ameaçadas e aparecem no topo do ranking quando adicionamos essa variável", observa.
Além de chamar a atenção para o fato de que as áreas prioritárias para mamíferos e anfíbios são diferentes, o mapa também indica como poucas das áreas identificadas como prioridade para essas criaturas distintas são protegidas. Apenas 5% das regiões consideradas prioritárias para mamíferos e 15% das prioritárias para anfíbios são protegidas.
"Tentamos atrair a atenção para uma série de espécies que estão à beira da extinção e sobre as quais a maioria das pessoas nunca escutaram", diz Baillie.
Pequenas mudanças
Os anfíbios estão sofrendo com uma taxa de extinção "aterrorizante", dizem os pesquisadores, tornando-os os animais vertebrados mais ameaçados do mundo.
Eles observam, porém, que apesar dos muitos desafios complexos envolvidos na preservação das espécies, às vezes algumas mudanças podem fazer uma grande diferença. Baillie cita o exemplo de um pequeno anfíbio parecido com uma minhoca, originário do Quênia, chamado Sagalla caecilian.
"A espécie estava perdendo seu habitat porque as árvores nativas estavam sendo retiradas, então começamos um programa para replantar as árvores nativas, e 6.000 delas já foram replantadas. As áreas com maior concentração da espécie agora estão protegidas", afirma.
"Esse tipo de ação simples pode garantir que essas espécies continuem a existir daqui a centenas de anos", diz.
A imagem acima é de um bicho-preguiça de coleira é a espécie brasileira com maior índice de ameaça e distinção
O que sobrou da Mata Atlântica?Dificuldade em manter área preservada
A Mata Atlântica já foi uma grande cobertura de conjuntos florestais que se espalham por todo o litoral brasileiro. De acordo com pesquisadores, e conforme informado pelo Ministério de Meio Ambiente, a vegetação original se estendia por 1,3 milhão de quilômetros, passando por 17 estados brasileiros. Atualmente, 7% da área do bioma permanece conservada.
Não é somente em relação à flora que a Mata Atlântica exerce função vital para o Brasil e o mundo. O bioma está entre as principais reservas mundiais de biodiversidade, são 20 mil espécies vegetais, 849 de aves, 370 de anfíbios, 200 de répteis, 270 de mamíferos e 350 espécies de peixes. Toda essa riqueza natural eleva ainda mais o valor da preservação.
No entanto, a perda do bioma mostra a dificuldade em manter esta área preservada, principalmente em consequência da ação humana. A proximidade entre a Mata Atlântica e grandes cidades brasileiras representa um enorme risco. São aproximadamente 120 milhões de pessoas vivendo nestas áreas. Os resultados desta imensa ocupação são sentidos diretamente na natureza. Em áreas metropolitanas o crescimento populacional e também a atividade industrial prejudicam a floresta e as consequências são sentidas nos mananciais e na perda da biodiversidade. Nas áreas rurais, a agricultura e exploração predatória também são apontadas como grandes ameaças ao bioma.
Diante desse problema, órgãos governamentais e não governamentais se mobilizam com o intuito de trabalhar a recomposição da Mata Atlântica. Nos últimos anos, dois programas específicos da ONG SOS Mata Atlântica, conseguiram sozinhos plantar mais de 27 milhões de árvores endêmicas. O resultado desses esforços é a absorção de mais de dois milhões de toneladas de gás carbônico.
Outro trabalho importante é o cumprimento das legislações que prezam pela preservação ambiental. As normas acerca do tema ainda são muito recentes e a fiscalização não é totalmente eficiente. A regulamentação para o uso e exploração dos remanescentes florestais, através da Lei da Mata Atlântica, levou 14 anos tramitando no congresso e apenas foi sancionada pelo presidente Lula em dezembro de 2006. Enquanto os interesses humanos continuam a se sobrepor à natureza, o desmatamento e a lista de espécies nativas da Mata Atlântica a serem ameaçadas de extinção continuam a crescer.
A Mata Atlântica já foi uma grande cobertura de conjuntos florestais que se espalham por todo o litoral brasileiro. De acordo com pesquisadores, e conforme informado pelo Ministério de Meio Ambiente, a vegetação original se estendia por 1,3 milhão de quilômetros, passando por 17 estados brasileiros. Atualmente, 7% da área do bioma permanece conservada.
Não é somente em relação à flora que a Mata Atlântica exerce função vital para o Brasil e o mundo. O bioma está entre as principais reservas mundiais de biodiversidade, são 20 mil espécies vegetais, 849 de aves, 370 de anfíbios, 200 de répteis, 270 de mamíferos e 350 espécies de peixes. Toda essa riqueza natural eleva ainda mais o valor da preservação.
No entanto, a perda do bioma mostra a dificuldade em manter esta área preservada, principalmente em consequência da ação humana. A proximidade entre a Mata Atlântica e grandes cidades brasileiras representa um enorme risco. São aproximadamente 120 milhões de pessoas vivendo nestas áreas. Os resultados desta imensa ocupação são sentidos diretamente na natureza. Em áreas metropolitanas o crescimento populacional e também a atividade industrial prejudicam a floresta e as consequências são sentidas nos mananciais e na perda da biodiversidade. Nas áreas rurais, a agricultura e exploração predatória também são apontadas como grandes ameaças ao bioma.
Diante desse problema, órgãos governamentais e não governamentais se mobilizam com o intuito de trabalhar a recomposição da Mata Atlântica. Nos últimos anos, dois programas específicos da ONG SOS Mata Atlântica, conseguiram sozinhos plantar mais de 27 milhões de árvores endêmicas. O resultado desses esforços é a absorção de mais de dois milhões de toneladas de gás carbônico.
Outro trabalho importante é o cumprimento das legislações que prezam pela preservação ambiental. As normas acerca do tema ainda são muito recentes e a fiscalização não é totalmente eficiente. A regulamentação para o uso e exploração dos remanescentes florestais, através da Lei da Mata Atlântica, levou 14 anos tramitando no congresso e apenas foi sancionada pelo presidente Lula em dezembro de 2006. Enquanto os interesses humanos continuam a se sobrepor à natureza, o desmatamento e a lista de espécies nativas da Mata Atlântica a serem ameaçadas de extinção continuam a crescer.
Grupo de cientistas descobre a importância do gelo a partir de baixo
Imagine um bolo em que uma grossa camada de sorvete foi adicionada não em cima, na cobertura, mas na parte de baixo, após o bolo estar pronto e sem tirá-lo do lugar. Um cenário parecido foi descoberto por um grupo de cientistas em estudo com o gelo na Antártica.
Em artigo publicado nesta sexta-feira (4/3) na revista Science, Robin Bell, da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, e colegas descrevem que no fundo do manto de gelo no continente a água congelada é responsável por até metade da espessura do gelo.
A descoberta indica que a água que se desloca por vales de antigos rios, coberta por mais de 1 quilômetro de gelo, pode alterar a estrutura básica do manto. Mantos são estruturas de gelo que cobrem áreas de mais de 50 000 km². Além da Antártica, a Groenlândia tem um manto. Estruturas menores são chamadas de calotas.
Embora a água seja reconhecida há tempos como importante para a dinâmica de um manto de gelo – especialmente como lubrificante –, o novo estudo revela que a água basal pode modificar drasticamente essas estruturas.
Como se estima que as mudanças climáticas globais estejam afetando as estruturas geladas na Antártica, cientistas precisam entender como os mantos são formados de modo a poder avaliar com exatidão de que forma eles serão alterados.
O estudo é parte de um projeto conduzido por sete países com o objetivo de estudar uma das partes mais remotas na Antártica, conhecida como domo A.
Mantos de gelo crescem quando a neve que cai se acumula mais rapidamente do que desaparece, durante longos períodos de tempo, promovendo o engrossamento da estrutura e sua amplificação lateral. Mas, de acordo com o novo estudo, não é apenas assim.
Os cientistas verificaram que uma grande parte do gelo no domo A se acumulou pelo congelamento da água na parte de baixo do manto, em vez de por meio do acúmulo de neve na superfície. Ou seja, foi um crescimento de cima para baixo, diferentemente do que se acreditava.
Segundo a pesquisa, esse processo ocorre quando a água acumulada no fundo do manto é esfriada por convecção ou quando a água que passa por paredes de vales estreitos é superesfriada, alterando as estruturas térmicas e cristalizadas da coluna de gelo bem como a topografia da superfície do manto de gelo.
O artigo Widespread, Persistent Thickening of the East Antarctic Ice Sheet by Freezing from the Base (doi:10.1126/science.1200109), de Robin Bell e outros
Imagine um bolo em que uma grossa camada de sorvete foi adicionada não em cima, na cobertura, mas na parte de baixo, após o bolo estar pronto e sem tirá-lo do lugar. Um cenário parecido foi descoberto por um grupo de cientistas em estudo com o gelo na Antártica.
Em artigo publicado nesta sexta-feira (4/3) na revista Science, Robin Bell, da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, e colegas descrevem que no fundo do manto de gelo no continente a água congelada é responsável por até metade da espessura do gelo.
A descoberta indica que a água que se desloca por vales de antigos rios, coberta por mais de 1 quilômetro de gelo, pode alterar a estrutura básica do manto. Mantos são estruturas de gelo que cobrem áreas de mais de 50 000 km². Além da Antártica, a Groenlândia tem um manto. Estruturas menores são chamadas de calotas.
Embora a água seja reconhecida há tempos como importante para a dinâmica de um manto de gelo – especialmente como lubrificante –, o novo estudo revela que a água basal pode modificar drasticamente essas estruturas.
Como se estima que as mudanças climáticas globais estejam afetando as estruturas geladas na Antártica, cientistas precisam entender como os mantos são formados de modo a poder avaliar com exatidão de que forma eles serão alterados.
O estudo é parte de um projeto conduzido por sete países com o objetivo de estudar uma das partes mais remotas na Antártica, conhecida como domo A.
Mantos de gelo crescem quando a neve que cai se acumula mais rapidamente do que desaparece, durante longos períodos de tempo, promovendo o engrossamento da estrutura e sua amplificação lateral. Mas, de acordo com o novo estudo, não é apenas assim.
Os cientistas verificaram que uma grande parte do gelo no domo A se acumulou pelo congelamento da água na parte de baixo do manto, em vez de por meio do acúmulo de neve na superfície. Ou seja, foi um crescimento de cima para baixo, diferentemente do que se acreditava.
Segundo a pesquisa, esse processo ocorre quando a água acumulada no fundo do manto é esfriada por convecção ou quando a água que passa por paredes de vales estreitos é superesfriada, alterando as estruturas térmicas e cristalizadas da coluna de gelo bem como a topografia da superfície do manto de gelo.
O artigo Widespread, Persistent Thickening of the East Antarctic Ice Sheet by Freezing from the Base (doi:10.1126/science.1200109), de Robin Bell e outros
Veneno de cobra poderá ajudar a
tratar câncer
Instituto Butantan estuda toxina do veneno da cascavel para tratamento contra o câncer
Comparada a outras drogas, a crotamina mostra-se muito vantajosa porque não apresenta os mesmos efeitos colaterais
Uma toxina contida no veneno da cascavel mostrou-se eficaz no tratamento de células cancerígenas durante uma pesquisa feita no Instituto Butantan em São Paulo. A pesquisa inédita utilizou a crotamina e foi feita em camundongos com câncer de pele aumentando a sobrevida no animal em 70%. A toxina também atrasou o desenvolvimento do tumor e, em alguns casos, até inibiu seu crescimento.
De acordo com a geneticista e coordenadora do projeto, Irina Kerkis, a pesquisa, feita desde 2004, constatou que, comparada a outras drogas, a crotamina mostra-se muito vantajosa porque não apresenta os mesmos efeitos colaterais. “A crotamina é solúvel em diferentes solventes e não produz reação alérgica ou interfere na imunidade”, disse.
A crotamina não afeta as células normais, mas mata as cancerígenas. “Outro benefício é que ela marca as células cancerosas, por isso pode ser utilizada para descobrir quais as células afetadas”.
De acordo com a pesquisadora, a substância já foi patenteada no Brasil. Primeiro foi feito o estudo em culturas e depois a droga passará a ser administrada em seres humanos. “A droga pode ser injetada e permanece 24 horas na célula, motivo pelo qual facilita o tratamento para o paciente”. Uma outra forma de administrar o medicamento é o implante subcutâneo, no qual doses diárias são liberadas no organismo.
Antes de ser testada em seres humanos, os pesquisadores estão trabalhando para obter a crotamina na forma sintética. “A partir daí, podemos começar os testes clínicos se todos os resultados forem positivos. Podemos ter medicamento para melanoma ou outros tipos de câncer em até cinco anos”. Kirks ressaltou que a utilização da crotamina depende de um processo altamente burocrático, mas que existe no mundo inteiro.
Fonte: biologando.com.br
Instituto Butantan estuda toxina do veneno da cascavel para tratamento contra o câncer
Comparada a outras drogas, a crotamina mostra-se muito vantajosa porque não apresenta os mesmos efeitos colaterais
Uma toxina contida no veneno da cascavel mostrou-se eficaz no tratamento de células cancerígenas durante uma pesquisa feita no Instituto Butantan em São Paulo. A pesquisa inédita utilizou a crotamina e foi feita em camundongos com câncer de pele aumentando a sobrevida no animal em 70%. A toxina também atrasou o desenvolvimento do tumor e, em alguns casos, até inibiu seu crescimento.
De acordo com a geneticista e coordenadora do projeto, Irina Kerkis, a pesquisa, feita desde 2004, constatou que, comparada a outras drogas, a crotamina mostra-se muito vantajosa porque não apresenta os mesmos efeitos colaterais. “A crotamina é solúvel em diferentes solventes e não produz reação alérgica ou interfere na imunidade”, disse.
A crotamina não afeta as células normais, mas mata as cancerígenas. “Outro benefício é que ela marca as células cancerosas, por isso pode ser utilizada para descobrir quais as células afetadas”.
De acordo com a pesquisadora, a substância já foi patenteada no Brasil. Primeiro foi feito o estudo em culturas e depois a droga passará a ser administrada em seres humanos. “A droga pode ser injetada e permanece 24 horas na célula, motivo pelo qual facilita o tratamento para o paciente”. Uma outra forma de administrar o medicamento é o implante subcutâneo, no qual doses diárias são liberadas no organismo.
Antes de ser testada em seres humanos, os pesquisadores estão trabalhando para obter a crotamina na forma sintética. “A partir daí, podemos começar os testes clínicos se todos os resultados forem positivos. Podemos ter medicamento para melanoma ou outros tipos de câncer em até cinco anos”. Kirks ressaltou que a utilização da crotamina depende de um processo altamente burocrático, mas que existe no mundo inteiro.
Fonte: biologando.com.br
Ter nojo seria mecanismo da espécie
humana para evitar doenças infecciosas
O que você sentiria ao dividir uma escova de dentes com o carteiro? E ao secar suas mãos em uma toalha com uma mancha amarelada? Ou, ainda, ao tocar em larvas gosmentas de insetos desconhecidos?
Sua resposta provavelmente será a mesma de qualquer pessoa: nojo. Mas por quê?
Segundo pesquisadores da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, essa reação pode ser comum a toda a espécie humana e ter um papel fundamental na sua evolução: o nojo seria um mecanismo de proteção à ameaça de doenças infecciosas. A idéia foi apresentada em artigo publicado em 6 de janeiro na revista britânica Proceedings B, editada pela Royal Society.
Para chegar a essa conclusão, os cientistas testaram e confirmaram a hipótese de que situações associadas ao risco de transmissão de doenças - como compartilhar a escova com o carteiro - seriam consideradas mais nojentas do que outras aparentemente mais seguras - como usar a escova do cônjuge ou de um irmão.
O estudo foi realizado entre 40 mil internautas, que avaliaram uma série de imagens publicadas em um site do grupo de mídia britânico BBC. Os voluntários classificaram as fotos em função de uma 'escala de nojo' de 1 a 5. As reações confirmaram a hipótese inicial: os participantes agiram de acordo com a lógica da proteção ao risco de doença.
Imagens que lembravam fluidos corporais e fotos de ferimentos infeccionados eram consideradas, respectivamente, mais nojentas do que fluidos azuis (incomuns na natureza) e feridas asseptizadas, por exemplo. "Observamos um padrão de resposta universal: as pessoas sentem nojo para se proteger de objetos e seres vivos que representem risco à saúde e, portanto, à própria sobrevivência da espécie", comemora Robert Anger, um dos autores do estudo. Ele ressalta o fato de que as mulheres, "maiores responsáveis pela proteção das novas gerações", sentem mais nojo do que os homens: "todas as sete imagens associadas a algum risco de doença foram consideradas mais nojentas pelas mulheres, o que confirma o papel evolutivo desse sentimento."
O pesquisador afirmou ainda que o estudo contemplou diferentes grupos culturais, por ter sido realizado via internet. "Por mais que a maioria das respostas tenha vindo da Europa, tivemos acessos de 165 países diferentes."
Segundo ele, o nojo seria um comportamento transmitido pela sociedade aos indivíduos para que evitem situações de risco. "Podemos ensinar crianças a sentir nojo de um rosto ou de um machucado, por exemplo, mas dificilmente poderemos ensiná-la a ter nojo de uma flor", explica. "Os seres humanos estariam preparados para aprender certos comportamentos e predispostos a rejeitar outros."
Perguntado quanto às pessoas que sentem nojo por situações livres de risco, como algum tipo de comida, por exemplo, Anger explica que há comportamentos fortemente influenciados por experiências anteriores. "É possível que alguém tenha nojo de mel", admite. "Mas esse caso não se enquadra no modelo sugerido, por ser provavelmente associado a um trauma pessoal."
Adaptado de: Revista Ciências Hoje - Julio Lobato (18/02/04)
humana para evitar doenças infecciosas
O que você sentiria ao dividir uma escova de dentes com o carteiro? E ao secar suas mãos em uma toalha com uma mancha amarelada? Ou, ainda, ao tocar em larvas gosmentas de insetos desconhecidos?
Sua resposta provavelmente será a mesma de qualquer pessoa: nojo. Mas por quê?
Segundo pesquisadores da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, essa reação pode ser comum a toda a espécie humana e ter um papel fundamental na sua evolução: o nojo seria um mecanismo de proteção à ameaça de doenças infecciosas. A idéia foi apresentada em artigo publicado em 6 de janeiro na revista britânica Proceedings B, editada pela Royal Society.
Para chegar a essa conclusão, os cientistas testaram e confirmaram a hipótese de que situações associadas ao risco de transmissão de doenças - como compartilhar a escova com o carteiro - seriam consideradas mais nojentas do que outras aparentemente mais seguras - como usar a escova do cônjuge ou de um irmão.
O estudo foi realizado entre 40 mil internautas, que avaliaram uma série de imagens publicadas em um site do grupo de mídia britânico BBC. Os voluntários classificaram as fotos em função de uma 'escala de nojo' de 1 a 5. As reações confirmaram a hipótese inicial: os participantes agiram de acordo com a lógica da proteção ao risco de doença.
Imagens que lembravam fluidos corporais e fotos de ferimentos infeccionados eram consideradas, respectivamente, mais nojentas do que fluidos azuis (incomuns na natureza) e feridas asseptizadas, por exemplo. "Observamos um padrão de resposta universal: as pessoas sentem nojo para se proteger de objetos e seres vivos que representem risco à saúde e, portanto, à própria sobrevivência da espécie", comemora Robert Anger, um dos autores do estudo. Ele ressalta o fato de que as mulheres, "maiores responsáveis pela proteção das novas gerações", sentem mais nojo do que os homens: "todas as sete imagens associadas a algum risco de doença foram consideradas mais nojentas pelas mulheres, o que confirma o papel evolutivo desse sentimento."
O pesquisador afirmou ainda que o estudo contemplou diferentes grupos culturais, por ter sido realizado via internet. "Por mais que a maioria das respostas tenha vindo da Europa, tivemos acessos de 165 países diferentes."
Segundo ele, o nojo seria um comportamento transmitido pela sociedade aos indivíduos para que evitem situações de risco. "Podemos ensinar crianças a sentir nojo de um rosto ou de um machucado, por exemplo, mas dificilmente poderemos ensiná-la a ter nojo de uma flor", explica. "Os seres humanos estariam preparados para aprender certos comportamentos e predispostos a rejeitar outros."
Perguntado quanto às pessoas que sentem nojo por situações livres de risco, como algum tipo de comida, por exemplo, Anger explica que há comportamentos fortemente influenciados por experiências anteriores. "É possível que alguém tenha nojo de mel", admite. "Mas esse caso não se enquadra no modelo sugerido, por ser provavelmente associado a um trauma pessoal."
Adaptado de: Revista Ciências Hoje - Julio Lobato (18/02/04)
Veterinários recorrem à acupuntura para recuperar tartarugas nos EUA
Animais foram prejudicados pelo frio no nordeste do país.
Técnicas mais modernas falharam no tratamento dos répteis.
Veterinários norte-americanos recorreram à acupuntura na tentativa de salvar tartarugas marinhas de espécies ameaçadas que adoeceram na costa do país.
O objetivo da técnica é reduzir o estresse, melhorar o fluxo sanguíneo e fortalecer o sistema imunológico – efeitos que a acupuntura, comprovadamente, provoca nos humanos. No entanto, a acupunturista Claire McManus ainda não sabe se a técnica vai funcionar.
“Não há muita literatura disponível sobre acupuntura em tartarugas, então estou me baseando em como tratamos outros animais e humanos”, afirmou.
O problema das tartarugas começou quando elas chegaram a praias da região da Nova Inglaterra, no nordeste do país, em busca de comida. A temperatura caiu bruscamente e os animais, que não têm sangue aquecido como o dos mamíferos, ficaram imóveis durante dias.
Somente 242 animais puderam ser salvos, e foram levados para o Aquário da Nova Inglaterra para tratamento. Além da hipotermia, os répteis sofriam de problemas como pneumonia e desnutrição.
As tartarugas foram tratadas com as melhores tecnologias veterinárias disponíveis, que vão desde rações enriquecidas a antibióticos e tratamento com laser. Recuperadas, elas puderam ser devolvidas à natureza.
No entanto, 14 indivíduos não responderam bem ao tratamento e ainda apresentam dificuldades de mobilidade que não os permitiriam sobreviver na natureza. É para recuperar esses animais que os especialistas em acupuntura foram acionados.
Fonte: G1
Animais foram prejudicados pelo frio no nordeste do país.
Técnicas mais modernas falharam no tratamento dos répteis.
Veterinários norte-americanos recorreram à acupuntura na tentativa de salvar tartarugas marinhas de espécies ameaçadas que adoeceram na costa do país.
O objetivo da técnica é reduzir o estresse, melhorar o fluxo sanguíneo e fortalecer o sistema imunológico – efeitos que a acupuntura, comprovadamente, provoca nos humanos. No entanto, a acupunturista Claire McManus ainda não sabe se a técnica vai funcionar.
“Não há muita literatura disponível sobre acupuntura em tartarugas, então estou me baseando em como tratamos outros animais e humanos”, afirmou.
O problema das tartarugas começou quando elas chegaram a praias da região da Nova Inglaterra, no nordeste do país, em busca de comida. A temperatura caiu bruscamente e os animais, que não têm sangue aquecido como o dos mamíferos, ficaram imóveis durante dias.
Somente 242 animais puderam ser salvos, e foram levados para o Aquário da Nova Inglaterra para tratamento. Além da hipotermia, os répteis sofriam de problemas como pneumonia e desnutrição.
As tartarugas foram tratadas com as melhores tecnologias veterinárias disponíveis, que vão desde rações enriquecidas a antibióticos e tratamento com laser. Recuperadas, elas puderam ser devolvidas à natureza.
No entanto, 14 indivíduos não responderam bem ao tratamento e ainda apresentam dificuldades de mobilidade que não os permitiriam sobreviver na natureza. É para recuperar esses animais que os especialistas em acupuntura foram acionados.
Fonte: G1
Do que é feita a gelatina
Você já parou para pensar do que é feita a gelatina?
Iguaria sempre presente na mesa das sobremesas dos buffets por quilo das metrópoles e figura fácil em aniversários de criança, a gelatina tem origem animal.
A gelatina que nós conhecemos consiste de quatro ingredientes básicos:
Mas o que exatamente é a gelatina? A gelatina é apenas uma versão processada de uma proteína estrutural chamada colágeno, que é encontrada em muitos animais, incluindo os seres humanos. O colágeno é, na verdade, quase 1/3 de toda a proteína do corpo humano.
Trata-se de uma molécula grande e fibrosa que torna a pele, os ossos e os tendões fortes e um tanto elásticos. Conforme você envelhece, o seu corpo produz menos colágeno e as fibras individuais de colágeno ficam ligadas de forma cruzada umas com as outras. Você poderá experimentar isto nas articulações mais firmes (dos tendões menos flexíveis) ou nas rugas (perda da elasticidade da pele).
A gelatina que você come vem do colágeno dos ossos, cascos e tecidos de ligação de vacas ou porcos. Para fazer a gelatina, os fabricantes trituram estas várias partes e dão a elas um pré-tratamento com um ácido forte ou com uma base forte para quebrar as estruturas celulares e liberar proteínas, como o colágeno. Depois deste pré-tratamento, a mistura é fervida. Durante este processo, a grande molécula do colágeno acaba se quebrando parcialmente e o produto resultante é chamado de gelatina. A gelatina é facilmente extraída, porque ela forma uma camada na superfície da mistura em fervura.
Por ser muito versártil, a gelatina é um ingrediente comum; pode ser usada como um agente "endurecedor", como um ingrediente para engrossar a comida, um emulsificador ou um estabilizador. Você a encontrará em vários tipos de comida, desde o iogurte até o chiclete. Segue uma lista de algumas outras comidas que contêm gelatina:
Quando você compra uma caixa de gelatina (ou outra marca de gelatina) na mercearia, você pega um pacote pequeno de gelatina em pó, com sabores e cores artificiais. Na temperatura ambiente, a proteína da gelatina fica na forma de um espiral triplo.
Esta é uma estrutura claramente organizada, parecida com a do DNA. No DNA, duas cadeias de nucleotídeos são trançadas juntas num formato de espiral. Na proteína da gelatina, existem três cadeias de aminoácidos separadas (cadeias de polipeptídeos) que se alinham e são trançadas uma em volta da outra, e o espiral é unido por ligações fracas que se formam entre os aminoácidos localizados dentro da estrutura enrolada.
Para dar forma à gelatina, você precisa adicionar água fervente na gelatina em pó. Você mexe a mistura durante aproximadamente 3 minutos até que a gelatina se dissolva completamente.
O que acontece com a gelatina quando colocamos água fervente nela?
A energia da água aquecida é o suficiente para quebrar as fracas ligações que unem as tranças da gelatina. A estrutura helicoidal se desfaz e você fica com as cadeias de polipeptídeos boiando na solução.
O próximo passo é colocar água fria e a gelatina dissolvida na geladeira, para que ela resfrie durante algumas horas. Quando você esfria a mistura, as cadeias de polipeptídeos começam a se reassociar e a formar novamente a estrutura helicoidal tripla. Entretanto, o processo de resfriamento é lento e as tranças foram muito separadas na mistura, então os espirais não se formam perfeitamente.
Em alguns lugares o espiral tem falhas e em outros só há uma cadeia de polipeptídeos enrolada. Quando a solução da gelatina se esfria, a água entra nestas falhas entre as cadeias. A cadeia de proteína que resulta do resfriamento dá o formato da gelatina e a água dá o balanço característico que a torna a comida popular entre as crianças.
Você já parou para pensar do que é feita a gelatina?
Iguaria sempre presente na mesa das sobremesas dos buffets por quilo das metrópoles e figura fácil em aniversários de criança, a gelatina tem origem animal.
A gelatina que nós conhecemos consiste de quatro ingredientes básicos:
- gelatina natural
- água
- açúcar ou adoçante artificial e sabores artificiais
- corante de comida
Mas o que exatamente é a gelatina? A gelatina é apenas uma versão processada de uma proteína estrutural chamada colágeno, que é encontrada em muitos animais, incluindo os seres humanos. O colágeno é, na verdade, quase 1/3 de toda a proteína do corpo humano.
Trata-se de uma molécula grande e fibrosa que torna a pele, os ossos e os tendões fortes e um tanto elásticos. Conforme você envelhece, o seu corpo produz menos colágeno e as fibras individuais de colágeno ficam ligadas de forma cruzada umas com as outras. Você poderá experimentar isto nas articulações mais firmes (dos tendões menos flexíveis) ou nas rugas (perda da elasticidade da pele).
A gelatina que você come vem do colágeno dos ossos, cascos e tecidos de ligação de vacas ou porcos. Para fazer a gelatina, os fabricantes trituram estas várias partes e dão a elas um pré-tratamento com um ácido forte ou com uma base forte para quebrar as estruturas celulares e liberar proteínas, como o colágeno. Depois deste pré-tratamento, a mistura é fervida. Durante este processo, a grande molécula do colágeno acaba se quebrando parcialmente e o produto resultante é chamado de gelatina. A gelatina é facilmente extraída, porque ela forma uma camada na superfície da mistura em fervura.
Por ser muito versártil, a gelatina é um ingrediente comum; pode ser usada como um agente "endurecedor", como um ingrediente para engrossar a comida, um emulsificador ou um estabilizador. Você a encontrará em vários tipos de comida, desde o iogurte até o chiclete. Segue uma lista de algumas outras comidas que contêm gelatina:
- ursinhos de goma
- creme de leite
- cream cheese
- pasta americana para bolos
- marshmallows
- sopas, molhos e molhos de carne
- presunto e frango enlatados
- salsicha
Quando você compra uma caixa de gelatina (ou outra marca de gelatina) na mercearia, você pega um pacote pequeno de gelatina em pó, com sabores e cores artificiais. Na temperatura ambiente, a proteína da gelatina fica na forma de um espiral triplo.
Esta é uma estrutura claramente organizada, parecida com a do DNA. No DNA, duas cadeias de nucleotídeos são trançadas juntas num formato de espiral. Na proteína da gelatina, existem três cadeias de aminoácidos separadas (cadeias de polipeptídeos) que se alinham e são trançadas uma em volta da outra, e o espiral é unido por ligações fracas que se formam entre os aminoácidos localizados dentro da estrutura enrolada.
Para dar forma à gelatina, você precisa adicionar água fervente na gelatina em pó. Você mexe a mistura durante aproximadamente 3 minutos até que a gelatina se dissolva completamente.
O que acontece com a gelatina quando colocamos água fervente nela?
A energia da água aquecida é o suficiente para quebrar as fracas ligações que unem as tranças da gelatina. A estrutura helicoidal se desfaz e você fica com as cadeias de polipeptídeos boiando na solução.
O próximo passo é colocar água fria e a gelatina dissolvida na geladeira, para que ela resfrie durante algumas horas. Quando você esfria a mistura, as cadeias de polipeptídeos começam a se reassociar e a formar novamente a estrutura helicoidal tripla. Entretanto, o processo de resfriamento é lento e as tranças foram muito separadas na mistura, então os espirais não se formam perfeitamente.
Em alguns lugares o espiral tem falhas e em outros só há uma cadeia de polipeptídeos enrolada. Quando a solução da gelatina se esfria, a água entra nestas falhas entre as cadeias. A cadeia de proteína que resulta do resfriamento dá o formato da gelatina e a água dá o balanço característico que a torna a comida popular entre as crianças.
Coruja-das-neves (Bubo scandiacus)
A coruja-das-neves ocorre no Ártico, tanto no velho quanto no novo mundo.
Classificação Classe: Aves
Ordem: Strigiformes
Família: Strigidae
Gênero: Bubo
Espécie: Bubo scandiacus
A coruja-das-neves ocorre no Ártico, tanto no velho quanto no novo mundo. Habita a tundra ou pradarias e campos, raramente se aventuram em áreas florestais. Sua distribuição é circumpolar, pode ser encontrada na costa do Alasca, Canadá, Groenlândia, norte da Rússia, Europa e norte e sul da Sibéria. Durante o inverno ou na falta de alimento, a coruja-das-neves pode migrar para o sul, sendo encontrada no sul do Canadá, norte dos Estados Unidos, Europa do Norte, Rússia Central e norte da China.
A coruja-das-neves é a maior ave do Ártico, pode atingir 73 cm de comprimento com envergadura média de 170 cm. O animal possui cabeça arredondada com capacidade de giro em 270º; bico preto, grande e afiado; olhos amarelos; plumagem quase que exclusivamente branca nos machos, sendo a fêmea marcada com manchas negras; penugens nas pernas e nos pés que servem de proteção ao frio e as asas grandes e largas permitem o animal voar rente ao solo ou acelerar em perseguição à presa.
Ao contrario da maioria das corujas, a coruja-das-neves tem hábitos diurnos, embora possa caçar a noite também. Sua dieta baseia-se em pequeno roedores, aves marinhas e peixes. As presas são capturadas no solo, no ar, ou arrancado para fora da superfície dos corpos de água.
A espécie se reproduz entre maio e setembro. Os casais são geralmente monogâmicos, o macho estabelece um território e a fêmea escolhe um local para fazer o ninho. A fêmea coloca os ovos com intervalo de dois dias. O tamanho da ninhada é normalmente de 3 a 11 ovos. A fêmea incuba os ovos, começando com o primeiro ovo posto. Os filhotes nascem de forma assíncrona, em até 34 dias de incubação. A coruja-das-neves é muito agressiva na defesa de seu ninho.
Fonte: Animal Diversity web / The Owl Pages
A coruja-das-neves ocorre no Ártico, tanto no velho quanto no novo mundo.
Classificação Classe: Aves
Ordem: Strigiformes
Família: Strigidae
Gênero: Bubo
Espécie: Bubo scandiacus
A coruja-das-neves ocorre no Ártico, tanto no velho quanto no novo mundo. Habita a tundra ou pradarias e campos, raramente se aventuram em áreas florestais. Sua distribuição é circumpolar, pode ser encontrada na costa do Alasca, Canadá, Groenlândia, norte da Rússia, Europa e norte e sul da Sibéria. Durante o inverno ou na falta de alimento, a coruja-das-neves pode migrar para o sul, sendo encontrada no sul do Canadá, norte dos Estados Unidos, Europa do Norte, Rússia Central e norte da China.
A coruja-das-neves é a maior ave do Ártico, pode atingir 73 cm de comprimento com envergadura média de 170 cm. O animal possui cabeça arredondada com capacidade de giro em 270º; bico preto, grande e afiado; olhos amarelos; plumagem quase que exclusivamente branca nos machos, sendo a fêmea marcada com manchas negras; penugens nas pernas e nos pés que servem de proteção ao frio e as asas grandes e largas permitem o animal voar rente ao solo ou acelerar em perseguição à presa.
Ao contrario da maioria das corujas, a coruja-das-neves tem hábitos diurnos, embora possa caçar a noite também. Sua dieta baseia-se em pequeno roedores, aves marinhas e peixes. As presas são capturadas no solo, no ar, ou arrancado para fora da superfície dos corpos de água.
A espécie se reproduz entre maio e setembro. Os casais são geralmente monogâmicos, o macho estabelece um território e a fêmea escolhe um local para fazer o ninho. A fêmea coloca os ovos com intervalo de dois dias. O tamanho da ninhada é normalmente de 3 a 11 ovos. A fêmea incuba os ovos, começando com o primeiro ovo posto. Os filhotes nascem de forma assíncrona, em até 34 dias de incubação. A coruja-das-neves é muito agressiva na defesa de seu ninho.
Fonte: Animal Diversity web / The Owl Pages
Dedaleira: Linda e Letal
É uma planta usada no tratamento de doenças cardíacas. A planta é letalmente tóxica e o medicamento é extraído em alto grau de pureza.
Sobre a Dedaleira Nome científico: Digitalis purpurea L.
Nomes vulgares: Digital, digitalina, dedaleira, dedo-de-dama
Origem: Europa
Toxicidade: Altamente tóxica
História: A dedaleira é empregada na medicina tradicional europeia desde o século XVI, sendo considerada a mais bonita, importante, famosa e perigosa das plantas medicinais. Em 1775 o médico William Withering descobriu a atividade cardiotônica da dedaleira.
A dedaleira é uma planta perene nativa da Europa. As folhas são rugosas com nervuras elevadas. As inflorescências são longas e com muitas flores em formato de dedal, podendo ser róseas, roxas ou brancas com manchas na parte interna.
É uma planta medicinal usada para tratamento de doenças cardíacas, principalmente arritmia e insuficiência congestiva. O medicamento é extraído das folhas da planta, que depois de estabilizadas, secas e moídas servem para extração da digitoxina, da digoxina e outros glicosídeos, em alto grau de pureza.
A ingestão de partes da planta ou doses maiores e cumulativas do medicamento pode provocar toxicidade no organismo humano, provocando perturbações neurológicas, digestivas, cardíacas e morte.
Toda a planta é cardiotóxica, bastam apenas três folhas para compor a dose mortal. O uso deve ser apenas com medicamentos comerciais sob supervisão médica.
Fonte: Plantamed / Infoescola / UEPG
É uma planta usada no tratamento de doenças cardíacas. A planta é letalmente tóxica e o medicamento é extraído em alto grau de pureza.
Sobre a Dedaleira Nome científico: Digitalis purpurea L.
Nomes vulgares: Digital, digitalina, dedaleira, dedo-de-dama
Origem: Europa
Toxicidade: Altamente tóxica
História: A dedaleira é empregada na medicina tradicional europeia desde o século XVI, sendo considerada a mais bonita, importante, famosa e perigosa das plantas medicinais. Em 1775 o médico William Withering descobriu a atividade cardiotônica da dedaleira.
A dedaleira é uma planta perene nativa da Europa. As folhas são rugosas com nervuras elevadas. As inflorescências são longas e com muitas flores em formato de dedal, podendo ser róseas, roxas ou brancas com manchas na parte interna.
É uma planta medicinal usada para tratamento de doenças cardíacas, principalmente arritmia e insuficiência congestiva. O medicamento é extraído das folhas da planta, que depois de estabilizadas, secas e moídas servem para extração da digitoxina, da digoxina e outros glicosídeos, em alto grau de pureza.
A ingestão de partes da planta ou doses maiores e cumulativas do medicamento pode provocar toxicidade no organismo humano, provocando perturbações neurológicas, digestivas, cardíacas e morte.
Toda a planta é cardiotóxica, bastam apenas três folhas para compor a dose mortal. O uso deve ser apenas com medicamentos comerciais sob supervisão médica.
Fonte: Plantamed / Infoescola / UEPG
Carambola: A fruta que pode matar
A fruta possui uma neurotoxina capaz de provocar graves alterações neurológicas em pacientes com problemas renais.
Carambola é um fruto exótico e atrativo de uma espécie de árvore nativa da Indonésia e Índia, de nome científico: Averrhoa carambola. Tanto a árvore como seus frutos são populares em todo o Sudeste Asiático, no Pacífico Sul e partes da Ásia Oriental. A árvore também é cultivada na Colômbia, Guiana, República Dominicana, Brasil e nos Estados Unidos, no sul da Flórida e do Havaí.
A fruta possui uma neurotoxina capaz de provocar graves alterações neurológicas em pacientes com histórico de nefropatia crônica (doença do rim). Dentre estas alterações podemos observar desde quadros leves, como soluços e confusão mental, até quadros mais sérios, como convulsões e morte.
Em indivíduos sem doenças renais, a neurotoxina presente na carambola é absorvida, distribuída e excretada pela via renal, sem comprometimentos ao organismo; já em pacientes com insuficiência renal a toxina não é devidamente excretada, ocorrendo elevação de níveis séricos afetando o sistema nervoso central, levando o indivíduo ao coma e a morte.
Portadores de diabetes devem consultar o médico antes de comer a fruta, pois podem sofrer de insuficiência renal sem saber.
O tratamento pela intoxicação deve consistir na hemodiálise diária com duração 5 a 10 horas e nos casos mais graves a hemodiálise deve ser contínua.
Fonte: Scielo / G1 / Infoescola
A fruta possui uma neurotoxina capaz de provocar graves alterações neurológicas em pacientes com problemas renais.
Carambola é um fruto exótico e atrativo de uma espécie de árvore nativa da Indonésia e Índia, de nome científico: Averrhoa carambola. Tanto a árvore como seus frutos são populares em todo o Sudeste Asiático, no Pacífico Sul e partes da Ásia Oriental. A árvore também é cultivada na Colômbia, Guiana, República Dominicana, Brasil e nos Estados Unidos, no sul da Flórida e do Havaí.
A fruta possui uma neurotoxina capaz de provocar graves alterações neurológicas em pacientes com histórico de nefropatia crônica (doença do rim). Dentre estas alterações podemos observar desde quadros leves, como soluços e confusão mental, até quadros mais sérios, como convulsões e morte.
Em indivíduos sem doenças renais, a neurotoxina presente na carambola é absorvida, distribuída e excretada pela via renal, sem comprometimentos ao organismo; já em pacientes com insuficiência renal a toxina não é devidamente excretada, ocorrendo elevação de níveis séricos afetando o sistema nervoso central, levando o indivíduo ao coma e a morte.
Portadores de diabetes devem consultar o médico antes de comer a fruta, pois podem sofrer de insuficiência renal sem saber.
O tratamento pela intoxicação deve consistir na hemodiálise diária com duração 5 a 10 horas e nos casos mais graves a hemodiálise deve ser contínua.
Fonte: Scielo / G1 / Infoescola
Aparição de água-viva rara no litoral norte de SP preocupa ambientalistas
A presença de uma espécie exótica de água-viva em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, preocupa pesquisadores da cidade. A medusa, nativa do oceano pacífico, tem sido encontrada em diversos lugares do mundo e pode causar problemas no ecossistema da região, já que é considerada invasiva na costa brasileira.
A aparição da espécie Phyllorhiza Punctata, conhecida como água-viva australiana manchada, foi constatada no início do mês na praia do Itaguá. “Pescadores e pessoas nos acionaram falando do aumento de águas-vivas. No local, constatamos e identificamos essa espécie. Posteriormente também confirmamos com outros pesquisadores”, disse o oceanógrafo Hugo Gallo, ao G1.
O pesquisador afirmou que a espécie possivelmente tenha aparecido no litoral norte de São Paulo trazida pela água de lastro dos navios. “É importante abrirmos uma discussão nesse sentido com os órgãos ambientais, visto que o porto de São Sebastião pode passar por ampliação e o movimento desses navios deve aumentar consideravelmente”.
Ainda de acordo com o oceanógrafo, a aparição da medusa no litoral norte preocupa os ambientalistas. “Toda espécie exótica causa preocupação. A introdução da espécie inspira cuidados e pode causar problemas ao ecossistema. Ela se alimenta de zooplâncton, ovos e larvas de espécies de peixes nativos, e é considerada invasiva na costa brasileira. O problema é a proliferação massiva”, explicou ao G1.
Além dos problemas ambientais, as águas-vivas podem causar queimaduras em banhistas. Nesses casos, é importante que o banhista não esfregue o local para não espalhar o veneno na pele, enxague com água salgada ou soro fisiológico e procure rapidamente o atendimento médico.
O pesquisador disse ainda que o último registro da espécie na costa brasileira aconteceu em 2006. Em 2000, a ocorrência desta água-viva causou problemas no ecossistema do Golfo do México. Três espécies foram levadas ao Aquário de Ubatuba e estão em exposição ao público. “O objetivo é a gente acompanhar a espécie e analisar também o desenvolvimento em cativeiro”. (Fonte: G1)
A presença de uma espécie exótica de água-viva em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, preocupa pesquisadores da cidade. A medusa, nativa do oceano pacífico, tem sido encontrada em diversos lugares do mundo e pode causar problemas no ecossistema da região, já que é considerada invasiva na costa brasileira.
A aparição da espécie Phyllorhiza Punctata, conhecida como água-viva australiana manchada, foi constatada no início do mês na praia do Itaguá. “Pescadores e pessoas nos acionaram falando do aumento de águas-vivas. No local, constatamos e identificamos essa espécie. Posteriormente também confirmamos com outros pesquisadores”, disse o oceanógrafo Hugo Gallo, ao G1.
O pesquisador afirmou que a espécie possivelmente tenha aparecido no litoral norte de São Paulo trazida pela água de lastro dos navios. “É importante abrirmos uma discussão nesse sentido com os órgãos ambientais, visto que o porto de São Sebastião pode passar por ampliação e o movimento desses navios deve aumentar consideravelmente”.
Ainda de acordo com o oceanógrafo, a aparição da medusa no litoral norte preocupa os ambientalistas. “Toda espécie exótica causa preocupação. A introdução da espécie inspira cuidados e pode causar problemas ao ecossistema. Ela se alimenta de zooplâncton, ovos e larvas de espécies de peixes nativos, e é considerada invasiva na costa brasileira. O problema é a proliferação massiva”, explicou ao G1.
Além dos problemas ambientais, as águas-vivas podem causar queimaduras em banhistas. Nesses casos, é importante que o banhista não esfregue o local para não espalhar o veneno na pele, enxague com água salgada ou soro fisiológico e procure rapidamente o atendimento médico.
O pesquisador disse ainda que o último registro da espécie na costa brasileira aconteceu em 2006. Em 2000, a ocorrência desta água-viva causou problemas no ecossistema do Golfo do México. Três espécies foram levadas ao Aquário de Ubatuba e estão em exposição ao público. “O objetivo é a gente acompanhar a espécie e analisar também o desenvolvimento em cativeiro”. (Fonte: G1)
Cerrado está ameaçado pelo algodão transgênico A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) liberou, sem estudos dos possíveis efeitos negativos no meio ambiente, o plantio e a produção de três variedades de algodão transgênico para plantio comercial, uma da Bayer e duas da multinacional Monsanto, colocando em risco a biodiversidade do Cerrado, sem aguardar a sanção presidencial à Lei de Biossegurança, que regulamenta o processo de liberação dos transgênicos.
A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) liberou, sem estudos dos possíveis efeitos negativos no meio ambiente, o plantio e a produção de três variedades de algodão transgênico para plantio comercial, uma da Bayer e duas da multinacional Monsanto, colocando em risco a biodiversidade do Cerrado, sem aguardar a sanção presidencial à Lei de Biossegurança, que regulamenta o processo de liberação dos transgênicos. A variedade “Bollgard” (com tecnologia Bt) liberada é uma planta inseticida.
A CTNBio aprovou a liberação do algodão “Bollgard”, com base em 23 estudos feitos pela própria Monsanto. O único integrante da CTNBio a votar contra foi Rubens Nodari, representante do Ministério do Meio Ambiente, que solicitou um estudo de impacto ambiental e questionou os estudos realizados pela parte interessada. O estudo do impacto ambiental nas terras brasileiras é fundamental e deveria ser de responsabilidade de entidades autônomas.
A Monsanto já teve êxito na CTNbio agindo da mesma forma em 1998; isto é, apresentando “estudos” de eficiência agronômica produzidos por ela mesma. Na época conseguiu aprovação para a soja Roundup Ready, sem apresentar nenhum estudo sobre possíveis efeitos negativos tanto para a saúde humana quanto para o meio ambiente.
“Os cientistas que aprovaram a liberação do algodão não têm nenhuma responsabilidade com a biodiversidade nacional nem com o País. Agiram de olho no mercado, para atender os interesses da Monsanto; são desqualificados para a atividade de biossegurança”, disse o Deputado Federal Edson Duarte (PV), a respeito da decisão da CTNBio. No ano passado Edson Duarte encaminhou uma denúncia sobre a entrada ilegal de sementes de algodão transgênico. Quatro meses depois, ao invés de buscar conter o contrabando e a contaminação dos campos, a CTNBio liberou a venda de sementes de algodão contaminado.
O Deputado pretende convocar o Presidente da CTNBio para explicar na Câmara, em audiência pública, os motivos que o levaram a decidir pela liberação das sementes de algodão transgênico.
O algodão “Bollgard” da Monsanto, tratado com um gene de resistência a antibiótico, é uma planta de polinização cruzada, ou seja, seu pólen pode fecundar outras plantas distantes. A região do Cerrado é centro de origem do algodão e as variedades selvagens podem ser contaminadas com o pólen de plantas transgênicas, gerando a perda das espécies nativas.
Segundo Ventura Barbeiro, Engenheiro agrônomo do Greenpeace “os atuais integrantes da CTNBio estão aproveitando os seus últimos dias de poder para liberar apressadamente todos os pedidos que beneficiam as grandes corporações de biotecnologia; a aprovação antes da sanção presidencial à Lei de Biossegurança é um ato ilegal e irresponsável. A liberação traduz-se em ato ilegal e arbitrário, que viola decisão judicial em vigor.
A decisão judicial vigente é aquela proferida nos autos da Ação Civil Pública que proíbe a liberação de qualquer variedade de semente transgênica. Permanecem preservadas as competências dos Ministérios incumbidos da aplicação da legislação vigente de exigir e conduzir prévio Estudo de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) e licenciamento ambiental.
A motivação da CTNBio em apressar a liberação é parte de uma estratégia para garantir a liberação desse cultivar assim que o Presidente Lula sancione a Lei de Biossegurança. A nova Lei de Biossegurança, pretende em seus Artigos 30, 32 e 34 “convalidar” os atos ilegais e inconstitucionais praticados pela CTNBio tornando permanente os registros provisórios concedido por esta Comissão.
Com a sanção presidencial, as decisões tomadas antes do dia da sanção tornam-se definitivas. “Isso é um escândalo, um ato imoral, que a sociedade brasileira não pode tolerar; a liberação de uma planta com dois genes que podem conferir resistência a antibióticos para microorganismos é uma irresponsabilidade”, disse o engenheiro agrônomo do Greenpeace, Ventura Barbeiro.
A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança sofrerá modificações com a nova Lei, passando de 18 para 27 integrantes. Ao demandar um tempo maior para a composição da nova equipe, esse fato impedirá momentaneamente liberações comerciais de alimentos transgênicos para a próxima safra; por isso, a pressa nessa aprovação. A Lei de Biossegurança aguarda uma decisão presidencial sobre o veto de dois polêmicos artigos que atribuem poder total à CTNBio sobre o tema transgênicos e tornam facultativa a realização de estudos de impacto ambiental e dos efeitos dos transgênicos sobre a saúde humana e animal.
O algodão “Bollgard” também é chamado de “Bt” teve inserido em seu código genético o gene “Cry1Ac” da bactéria Bacilus thuringiensis, que codifica proteínas tóxicas, fazendo o papel de agrotóxico. A planta também recebeu dois genes da bactéria Escherichia coli, que confere resistência aos antibióticos espectinomicina e estreptomicina. Esses genes, o nptII e o aad podem ser incorporados por bactérias, transferindo a esses microorganismos resistência a antibióticos. Um gene do vírus do mosaico da couve-flor também foi inserido nesse pacote.
Essa variedade de algodão inseticida produz proteínas tóxicas que podem comprometer toda a cadeia ecológica do Cerrado. A flor do algodoeiro natural atrai muitas abelhas e vespas selvagens devido à sua grande quantidade de néctar; como o “Bollgard” não poliniza, todos os insetos, que são essenciais para as inúmeras formas de vida da região, podem desaparecer pelo efeito da proteína tóxica.
No Cerrado, 35% das plantas silvestres dependem de abelhas e vespas para a polinização. O desaparecimento desses agentes polinizadores causará a extinção de muitas plantas. Em resumo, o algodão transgênico inseticida é uma ameaça muito séria à nossa biodiversidade.
Em Janeiro deste ano a Monsanto foi condenada a pagar multa de 1,5 milhão de dólares por ter subornado funcionários do governo indonésio para que esta mesma semente fosse liberada no país sem a realização de um estudo de impacto ambiental. A Monsanto também assumiu as demais acusações de suborno ocorridas na Indonésia entre 1997 e 2002, que somam mais de US$ 750 mil em propinas. O algodão Bt na Indonésia, que foi vendido com promessas de produzir entre 3 e 4 ton./ha produziu, em média, 1,1 tonelada. Em 74% da área com algodão Bt a produtividade foi menor que 1 ton/ha, segundo documento da Science in Society.
Na Índia, um estudo realizado em 2002 no Estado de Andhra Pradesh, mostrou que o algodão Bt produziu 35% menos que as variedades convencionais (Qayum e Sakkhari, 2002). Isso representa a metade da produção prometida pela Monsanto.
Como a fibra do algodão Bt é mais curta que a das outras variedades não-transgênicas, o preço alcançado no mercado foi 10% menor, o que motivou os agricultores a misturarem os algodões. O controle de lagartas nos primeiros 90 dias do cultivo foi 10% melhor no algodão Bt, mas ele se revelou mais suscetível que o algodão não-transgênico a outras pragas, como insetos sugadores. Resultado: não houve redução significativa no uso de agrotóxicos.
Estudo de 2002 da Agência de Proteção Ambiental da China mostrou que o algodão Bt foi efetivo no controle de lagartas, mas apresentou efeitos adversos sobre inimigos naturais da lagarta e não reduziu o ataque de outras pragas. O estudo também revelou que a lagarta pode desenvolver resistência à planta Bt. Outro estudo de 2004 registra que a aplicação de inseticidas não diminuiu no algodão Bt, pois o ataque de outras pragas (afídeos) demandou o uso de outros inseticidas.
A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) liberou, sem estudos dos possíveis efeitos negativos no meio ambiente, o plantio e a produção de três variedades de algodão transgênico para plantio comercial, uma da Bayer e duas da multinacional Monsanto, colocando em risco a biodiversidade do Cerrado, sem aguardar a sanção presidencial à Lei de Biossegurança, que regulamenta o processo de liberação dos transgênicos. A variedade “Bollgard” (com tecnologia Bt) liberada é uma planta inseticida.
A CTNBio aprovou a liberação do algodão “Bollgard”, com base em 23 estudos feitos pela própria Monsanto. O único integrante da CTNBio a votar contra foi Rubens Nodari, representante do Ministério do Meio Ambiente, que solicitou um estudo de impacto ambiental e questionou os estudos realizados pela parte interessada. O estudo do impacto ambiental nas terras brasileiras é fundamental e deveria ser de responsabilidade de entidades autônomas.
A Monsanto já teve êxito na CTNbio agindo da mesma forma em 1998; isto é, apresentando “estudos” de eficiência agronômica produzidos por ela mesma. Na época conseguiu aprovação para a soja Roundup Ready, sem apresentar nenhum estudo sobre possíveis efeitos negativos tanto para a saúde humana quanto para o meio ambiente.
“Os cientistas que aprovaram a liberação do algodão não têm nenhuma responsabilidade com a biodiversidade nacional nem com o País. Agiram de olho no mercado, para atender os interesses da Monsanto; são desqualificados para a atividade de biossegurança”, disse o Deputado Federal Edson Duarte (PV), a respeito da decisão da CTNBio. No ano passado Edson Duarte encaminhou uma denúncia sobre a entrada ilegal de sementes de algodão transgênico. Quatro meses depois, ao invés de buscar conter o contrabando e a contaminação dos campos, a CTNBio liberou a venda de sementes de algodão contaminado.
O Deputado pretende convocar o Presidente da CTNBio para explicar na Câmara, em audiência pública, os motivos que o levaram a decidir pela liberação das sementes de algodão transgênico.
O algodão “Bollgard” da Monsanto, tratado com um gene de resistência a antibiótico, é uma planta de polinização cruzada, ou seja, seu pólen pode fecundar outras plantas distantes. A região do Cerrado é centro de origem do algodão e as variedades selvagens podem ser contaminadas com o pólen de plantas transgênicas, gerando a perda das espécies nativas.
Segundo Ventura Barbeiro, Engenheiro agrônomo do Greenpeace “os atuais integrantes da CTNBio estão aproveitando os seus últimos dias de poder para liberar apressadamente todos os pedidos que beneficiam as grandes corporações de biotecnologia; a aprovação antes da sanção presidencial à Lei de Biossegurança é um ato ilegal e irresponsável. A liberação traduz-se em ato ilegal e arbitrário, que viola decisão judicial em vigor.
A decisão judicial vigente é aquela proferida nos autos da Ação Civil Pública que proíbe a liberação de qualquer variedade de semente transgênica. Permanecem preservadas as competências dos Ministérios incumbidos da aplicação da legislação vigente de exigir e conduzir prévio Estudo de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) e licenciamento ambiental.
A motivação da CTNBio em apressar a liberação é parte de uma estratégia para garantir a liberação desse cultivar assim que o Presidente Lula sancione a Lei de Biossegurança. A nova Lei de Biossegurança, pretende em seus Artigos 30, 32 e 34 “convalidar” os atos ilegais e inconstitucionais praticados pela CTNBio tornando permanente os registros provisórios concedido por esta Comissão.
Com a sanção presidencial, as decisões tomadas antes do dia da sanção tornam-se definitivas. “Isso é um escândalo, um ato imoral, que a sociedade brasileira não pode tolerar; a liberação de uma planta com dois genes que podem conferir resistência a antibióticos para microorganismos é uma irresponsabilidade”, disse o engenheiro agrônomo do Greenpeace, Ventura Barbeiro.
A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança sofrerá modificações com a nova Lei, passando de 18 para 27 integrantes. Ao demandar um tempo maior para a composição da nova equipe, esse fato impedirá momentaneamente liberações comerciais de alimentos transgênicos para a próxima safra; por isso, a pressa nessa aprovação. A Lei de Biossegurança aguarda uma decisão presidencial sobre o veto de dois polêmicos artigos que atribuem poder total à CTNBio sobre o tema transgênicos e tornam facultativa a realização de estudos de impacto ambiental e dos efeitos dos transgênicos sobre a saúde humana e animal.
O algodão “Bollgard” também é chamado de “Bt” teve inserido em seu código genético o gene “Cry1Ac” da bactéria Bacilus thuringiensis, que codifica proteínas tóxicas, fazendo o papel de agrotóxico. A planta também recebeu dois genes da bactéria Escherichia coli, que confere resistência aos antibióticos espectinomicina e estreptomicina. Esses genes, o nptII e o aad podem ser incorporados por bactérias, transferindo a esses microorganismos resistência a antibióticos. Um gene do vírus do mosaico da couve-flor também foi inserido nesse pacote.
Essa variedade de algodão inseticida produz proteínas tóxicas que podem comprometer toda a cadeia ecológica do Cerrado. A flor do algodoeiro natural atrai muitas abelhas e vespas selvagens devido à sua grande quantidade de néctar; como o “Bollgard” não poliniza, todos os insetos, que são essenciais para as inúmeras formas de vida da região, podem desaparecer pelo efeito da proteína tóxica.
No Cerrado, 35% das plantas silvestres dependem de abelhas e vespas para a polinização. O desaparecimento desses agentes polinizadores causará a extinção de muitas plantas. Em resumo, o algodão transgênico inseticida é uma ameaça muito séria à nossa biodiversidade.
Em Janeiro deste ano a Monsanto foi condenada a pagar multa de 1,5 milhão de dólares por ter subornado funcionários do governo indonésio para que esta mesma semente fosse liberada no país sem a realização de um estudo de impacto ambiental. A Monsanto também assumiu as demais acusações de suborno ocorridas na Indonésia entre 1997 e 2002, que somam mais de US$ 750 mil em propinas. O algodão Bt na Indonésia, que foi vendido com promessas de produzir entre 3 e 4 ton./ha produziu, em média, 1,1 tonelada. Em 74% da área com algodão Bt a produtividade foi menor que 1 ton/ha, segundo documento da Science in Society.
Na Índia, um estudo realizado em 2002 no Estado de Andhra Pradesh, mostrou que o algodão Bt produziu 35% menos que as variedades convencionais (Qayum e Sakkhari, 2002). Isso representa a metade da produção prometida pela Monsanto.
Como a fibra do algodão Bt é mais curta que a das outras variedades não-transgênicas, o preço alcançado no mercado foi 10% menor, o que motivou os agricultores a misturarem os algodões. O controle de lagartas nos primeiros 90 dias do cultivo foi 10% melhor no algodão Bt, mas ele se revelou mais suscetível que o algodão não-transgênico a outras pragas, como insetos sugadores. Resultado: não houve redução significativa no uso de agrotóxicos.
Estudo de 2002 da Agência de Proteção Ambiental da China mostrou que o algodão Bt foi efetivo no controle de lagartas, mas apresentou efeitos adversos sobre inimigos naturais da lagarta e não reduziu o ataque de outras pragas. O estudo também revelou que a lagarta pode desenvolver resistência à planta Bt. Outro estudo de 2004 registra que a aplicação de inseticidas não diminuiu no algodão Bt, pois o ataque de outras pragas (afídeos) demandou o uso de outros inseticidas.
O Açaí, fruto típico de uma palmeira amazônica, ganhou o mundo O açaizeiro é uma palmeira tipicamente tropical, encontrada no estado silvestre e faz parte da vegetação das matas de terra firme, várzea e igapó. A palmeira também é explorada na região para a extração do palmito. Conhecido por ter uma polpa com grande poder nutritivo, a fruta é consumida no mundo todo em bebidas, mix de frutas, sorvetes e cápsulas.
O Açaí, fruto típico de uma palmeira amazônica, ganhou o mundo. É vedete nas lanchonetes de cidades litorâneas do Brasil, em quiosques de Los Angeles e Nova Iorque (EUA) e até em Paris (França). Açaí, típico da região Amazônica, fruto do açaizeiro (Euterpe oleracea, família Palmae) é muito utilizado pelos habitantes no preparo de sucos, vinhos, doces, licores e sorvetes. O açaizeiro é uma palmeira tipicamente tropical, encontrada no estado silvestre e faz parte da vegetação das matas de terra firme, várzea e igapó. A palmeira também é explorada na região para a extração do palmito. Conhecido por ter uma polpa com grande poder nutritivo, a fruta é consumida no mundo todo em bebidas, mix de frutas, sorvetes e cápsulas.
Na região amazônica, o suco feito com a polpa é conhecido como “vinho de açaí”. Consumido geralmente com farinha de tapioca, faz parte da alimentação local. Hoje, o estado que lidera a produção é o Pará, com quase 90% do mercado, mas o açaí é apreciado em toda a região amazônica e recentemente tem sido também consumido pelos estados do Sul e Sudeste do Brasil, principalmente por academias e atletas.
Despolpamento do fruto
Pelo despolpamento do fruto, obtem-se o tradicional "vinho do açaí", bebida de grande aceitação e bastante difundida entre as camadas populares, considerado um dos alimentos básicos da região. O caroço (endocarpo e amêndoa), após decomposição é largamente empregado como matéria orgânica, sendo considerado ótimo adubo para o cultivo de hortaliças e plantas ornamentais.
Utilização da Estirpe do Açaí
Quando adulto e bem seco, a estirpe é bastante utilizado como esteio para construções rústicas, ripas para cercados, currais, paredes e caibros para coberturas de barracas, lenha para aquecimento de fornos de olarias. Experiências realizadas pelo Idesp-Pará, demonstraram a sua importância como matéria-prima para produção de papel e produtos de isolamento elétrico.
A Copa
As folhas do açaí servem para cobertura de barracas provisórias e fechamento de paredes, especialmente as de uso transitório como as utilizadas pelos roceiros e caçadores. Quando verdes e recém-batidas, servem como ração, sendo bastante apreciada pelos animais. As folhas do açaizeiro, após trituração, também fornecem matéria-prima para fabricação de papel. Na base da copa, constituída pela reunião das bainhas e o ponto terminal do estipe, encontra-se um palmito de ótima qualidade e muito procurado pelas indústrias alimentícias.
As bainhas da folhas, por sua vez, após separação para extração do palmito e os resíduos deste, são utilizadas como excelente ração para bovinos e suínos, bem como - após decomposição - excelente adubo orgânico para hortaliças e fruteiras.
A Planta
É palmeira de belo porte, apresentando-se bastante alta, quando em concorrência na floresta, porém de porte médio se cultivada isoladamente ou sem influência de árvores de grande porte. Presta-se com ótimos resultados para ornamentação de jardins e parques. Pelas características de cultura permanente, pode ser recomendada para proteção do solo, por apresentar uma deposição constante de folhas, aliado ao sistema radicular abundante que possui.
Importância Comercial
O açaí é de importância incalculável para a região amazônica em virtude de sua utilização constante por grande parte da população, tornando-se impossível, nas condições atuais de produção e mercado, a obtenção de dados exatos sobre sua comercialização. A falta de controle nas vendas, bem como a inexistência de uma produção racionalizada, uma vez que a matéria-prima consumida apoia-se pura e simplesmente no extrativismo e comercialização direta, também impedem a constituição de números exatos.
Variedades
O açaizeiro apresenta duas variedades bastante conhecidas pelo homem interiorano, cuja diferenciação é feita apenas pela coloração que os frutos apresentam quando maduros, as quais podem ser assim caracterizadas:
Açaí Roxo:
É a variedade regional predominante conhecida com açaí preto, pois seus frutos apresentam, quando maduros, uma polpa escura, da qual se obtém um suco de coloração arroxeada "cor de vinho", originando assim, a denominação popular de "vinho de açaí".
Açaí Branco
É assim denominado por produzir frutos cuja polpa, quando madura, se apresenta de coloração verde-escuro brilhante, fornecendo um suco (vinho) de cor creme claro.
Além de ser aproveitado de todas estas formas, o palmito do açai, que é muito apreciado e considerado como um prato fino, é comercializado em grande escala e chega a ser exportado.
Bom para a Saúde
O mais recente resultado da pesquisa traz nova boa notícia aos consumidores do açaí. Em artigo publicado no Journal of Agricultural and Food Chemistry, os cientistas descrevem que os antioxidantes contidos no fruto são absorvidos pelo organismo humano. O estudo envolveu 12 voluntários, que consumiram açaí em polpa e na forma de suco, esta última contendo metade da concentração de antocianinas – pigmentos que dão cor às frutas – do que a versão em polpa. Os dois alimentos foram comparados com sucos sem propriedades antioxidantes, usados como controle.
Amostras do sangue e da urina dos participantes foram tomadas 12 e 24 horas após o consumo e analisadas. Segundo os pesquisadores, tanto a polpa como o suco apresentaram absorção significativa de antioxidantes no sangue após terem sido consumidos. "O açaí tem baixo teor de açúcar e seu sabor é descrito como uma mistura de vinho tinto e chocolate. Ou seja, o que mais podemos querer de uma fruta?", disse Susanne Talcott, principal autora do estudo, do qual também participaram cientistas das universidades do Tennessee e da Flórida.
Segundo ela, trabalhos futuros poderão ajudar a determinar se o consumo do açaí pode resultar em benefícios para a saúde com relação à prevenção de doenças. O grupo do qual faz parte tem estudado a ação do açaí contra células cancerosas. “Nossa preocupação é que o açaí tem sido vendido como um superalimento. E ele definitivamente tem atributos notáveis, mas não pode ser considerado uma solução para doenças. Há muitos outros bons alimentos e o açaí pode ser parte de uma dieta bem balanceada”, disse Susanne.
O artigo Pharmacokinetics of anthocyanins and antioxidant effects after the consumption of anthocyanin-rich açai juice and pulp (Euterpe oleracea Mart.) in human healthy volunteers, de Susanne Talcott e outros, pode ser lido por assinantes do Journal of Agricultural and Food Chemistry em http://pubs.acs.org/journals/jafca
O Açaí, fruto típico de uma palmeira amazônica, ganhou o mundo. É vedete nas lanchonetes de cidades litorâneas do Brasil, em quiosques de Los Angeles e Nova Iorque (EUA) e até em Paris (França). Açaí, típico da região Amazônica, fruto do açaizeiro (Euterpe oleracea, família Palmae) é muito utilizado pelos habitantes no preparo de sucos, vinhos, doces, licores e sorvetes. O açaizeiro é uma palmeira tipicamente tropical, encontrada no estado silvestre e faz parte da vegetação das matas de terra firme, várzea e igapó. A palmeira também é explorada na região para a extração do palmito. Conhecido por ter uma polpa com grande poder nutritivo, a fruta é consumida no mundo todo em bebidas, mix de frutas, sorvetes e cápsulas.
Na região amazônica, o suco feito com a polpa é conhecido como “vinho de açaí”. Consumido geralmente com farinha de tapioca, faz parte da alimentação local. Hoje, o estado que lidera a produção é o Pará, com quase 90% do mercado, mas o açaí é apreciado em toda a região amazônica e recentemente tem sido também consumido pelos estados do Sul e Sudeste do Brasil, principalmente por academias e atletas.
Despolpamento do fruto
Pelo despolpamento do fruto, obtem-se o tradicional "vinho do açaí", bebida de grande aceitação e bastante difundida entre as camadas populares, considerado um dos alimentos básicos da região. O caroço (endocarpo e amêndoa), após decomposição é largamente empregado como matéria orgânica, sendo considerado ótimo adubo para o cultivo de hortaliças e plantas ornamentais.
Utilização da Estirpe do Açaí
Quando adulto e bem seco, a estirpe é bastante utilizado como esteio para construções rústicas, ripas para cercados, currais, paredes e caibros para coberturas de barracas, lenha para aquecimento de fornos de olarias. Experiências realizadas pelo Idesp-Pará, demonstraram a sua importância como matéria-prima para produção de papel e produtos de isolamento elétrico.
A Copa
As folhas do açaí servem para cobertura de barracas provisórias e fechamento de paredes, especialmente as de uso transitório como as utilizadas pelos roceiros e caçadores. Quando verdes e recém-batidas, servem como ração, sendo bastante apreciada pelos animais. As folhas do açaizeiro, após trituração, também fornecem matéria-prima para fabricação de papel. Na base da copa, constituída pela reunião das bainhas e o ponto terminal do estipe, encontra-se um palmito de ótima qualidade e muito procurado pelas indústrias alimentícias.
As bainhas da folhas, por sua vez, após separação para extração do palmito e os resíduos deste, são utilizadas como excelente ração para bovinos e suínos, bem como - após decomposição - excelente adubo orgânico para hortaliças e fruteiras.
A Planta
É palmeira de belo porte, apresentando-se bastante alta, quando em concorrência na floresta, porém de porte médio se cultivada isoladamente ou sem influência de árvores de grande porte. Presta-se com ótimos resultados para ornamentação de jardins e parques. Pelas características de cultura permanente, pode ser recomendada para proteção do solo, por apresentar uma deposição constante de folhas, aliado ao sistema radicular abundante que possui.
Importância Comercial
O açaí é de importância incalculável para a região amazônica em virtude de sua utilização constante por grande parte da população, tornando-se impossível, nas condições atuais de produção e mercado, a obtenção de dados exatos sobre sua comercialização. A falta de controle nas vendas, bem como a inexistência de uma produção racionalizada, uma vez que a matéria-prima consumida apoia-se pura e simplesmente no extrativismo e comercialização direta, também impedem a constituição de números exatos.
Variedades
O açaizeiro apresenta duas variedades bastante conhecidas pelo homem interiorano, cuja diferenciação é feita apenas pela coloração que os frutos apresentam quando maduros, as quais podem ser assim caracterizadas:
Açaí Roxo:
É a variedade regional predominante conhecida com açaí preto, pois seus frutos apresentam, quando maduros, uma polpa escura, da qual se obtém um suco de coloração arroxeada "cor de vinho", originando assim, a denominação popular de "vinho de açaí".
Açaí Branco
É assim denominado por produzir frutos cuja polpa, quando madura, se apresenta de coloração verde-escuro brilhante, fornecendo um suco (vinho) de cor creme claro.
Além de ser aproveitado de todas estas formas, o palmito do açai, que é muito apreciado e considerado como um prato fino, é comercializado em grande escala e chega a ser exportado.
Bom para a Saúde
O mais recente resultado da pesquisa traz nova boa notícia aos consumidores do açaí. Em artigo publicado no Journal of Agricultural and Food Chemistry, os cientistas descrevem que os antioxidantes contidos no fruto são absorvidos pelo organismo humano. O estudo envolveu 12 voluntários, que consumiram açaí em polpa e na forma de suco, esta última contendo metade da concentração de antocianinas – pigmentos que dão cor às frutas – do que a versão em polpa. Os dois alimentos foram comparados com sucos sem propriedades antioxidantes, usados como controle.
Amostras do sangue e da urina dos participantes foram tomadas 12 e 24 horas após o consumo e analisadas. Segundo os pesquisadores, tanto a polpa como o suco apresentaram absorção significativa de antioxidantes no sangue após terem sido consumidos. "O açaí tem baixo teor de açúcar e seu sabor é descrito como uma mistura de vinho tinto e chocolate. Ou seja, o que mais podemos querer de uma fruta?", disse Susanne Talcott, principal autora do estudo, do qual também participaram cientistas das universidades do Tennessee e da Flórida.
Segundo ela, trabalhos futuros poderão ajudar a determinar se o consumo do açaí pode resultar em benefícios para a saúde com relação à prevenção de doenças. O grupo do qual faz parte tem estudado a ação do açaí contra células cancerosas. “Nossa preocupação é que o açaí tem sido vendido como um superalimento. E ele definitivamente tem atributos notáveis, mas não pode ser considerado uma solução para doenças. Há muitos outros bons alimentos e o açaí pode ser parte de uma dieta bem balanceada”, disse Susanne.
O artigo Pharmacokinetics of anthocyanins and antioxidant effects after the consumption of anthocyanin-rich açai juice and pulp (Euterpe oleracea Mart.) in human healthy volunteers, de Susanne Talcott e outros, pode ser lido por assinantes do Journal of Agricultural and Food Chemistry em http://pubs.acs.org/journals/jafca
Ser Biologo é...
perder medos, é ganhar amigos que jamais irão decepcioná-los (animais, plantas, fungos, vírus...). Ser biólogo é ter ódio de gaiolas, jaulas e correntes!
É perder tempo enorme apreciando vôos de gaivotas, contando células no microscópio... É dar aulas com prazer e analisar com fervor a síntese proteica ou o ciclo de Krebs...
Ser biólogo é ter coragem de penetrar num mundo diferente e ser igual. É ser capaz de entender gratidões mudas. É adivinhar olhares, entender o corpo, procurar criptógamos, amebas e cianofíceas...
Ser biólogo é conviver lado a lado com ensinamentos profundos sobre o amor e a vida. Enfim, ser biólogo, e licenciado, é ter na vida uma visão perfeita, completa... Completo que pra mim ser biólogo também é acreditar em DEUS, o maior biólogo que existe!
Ser BIÓLOGO é ser loucamente, apaixonadamente, desesperadamente: FELIZ!
perder medos, é ganhar amigos que jamais irão decepcioná-los (animais, plantas, fungos, vírus...). Ser biólogo é ter ódio de gaiolas, jaulas e correntes!
É perder tempo enorme apreciando vôos de gaivotas, contando células no microscópio... É dar aulas com prazer e analisar com fervor a síntese proteica ou o ciclo de Krebs...
Ser biólogo é ter coragem de penetrar num mundo diferente e ser igual. É ser capaz de entender gratidões mudas. É adivinhar olhares, entender o corpo, procurar criptógamos, amebas e cianofíceas...
Ser biólogo é conviver lado a lado com ensinamentos profundos sobre o amor e a vida. Enfim, ser biólogo, e licenciado, é ter na vida uma visão perfeita, completa... Completo que pra mim ser biólogo também é acreditar em DEUS, o maior biólogo que existe!
Ser BIÓLOGO é ser loucamente, apaixonadamente, desesperadamente: FELIZ!